O controle biológico de doenças de plantas, o microbioma do solo, a ecologia de vírus fitopatogênicos e as doenças que estão transformando os cultivos agrícolas serão discutidos durante o 42º Congresso Paulista de Fitopatologia, de 2 a 4 de junho, na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Também serão debatidas as técnicas para obtenção das formulações micro e nanoencapsuladas de bioagentes, bem como suas vantagens, pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) Caue Ribeiro. Conforme o pesquisador, o aumento da eficiência de insumos agrícolas, em geral, passa pelo melhor direcionamento dos seus caminhos de interação com plantas que possam diminuir ou evitar os processos de perda comuns, como volatilização de nutrientes, lixiviação, foto-oxidação (degradação na presença de oxigênio ou ozônio), entre outros. “Vários trabalhos recentes têm demonstrado o potencial de uma gama de técnicas de encapsulação, que vão desde a formação de cápsulas propriamente ditas a compósitos com estrutura planejada para distribuir gradualmente os insumos”, explica Caue. O potencial de interação destes sistemas com microrganismos permite que processos sinérgicos sejam desenvolvidos, onde por exemplo, estruturas de polissacarídeos são ao mesmo tempo utilizadas para controlar o tempo de liberação de nutrientes, enquanto fornecem proteção física e fonte de carbono para microrganismos que produzem ácidos orgânicos benéficos à formação de quelatos. A continuidade da estratégia para sistemas bioagentes, ou seja, trazendo o foco da tecnologia para proteção e aumento de viabilidade dos microrganismos, é uma continuidade natural destes trabalhos de pesquisa, diz o pesquisador. O pesquisador acredita que o avanço na capacidade de produção de materiais biodegradáveis na forma de partículas suspensíveis com estrutura compósita ou nanocompósita, e de cápsulas e/ou nanocápsulas de polímeros biodegradáveis, permite hoje que sejam propostos modelos de formulação na qual a proteção promovida por estes materiais possa aumentar ou direcionar a atuação do microrganismo, tornando-o mais eficiente. De acordo com o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol, presidente da comissão organizadora do Congresso, “os novos conhecimentos, obtidos pela ciência, nos últimos anos, permitiram que o controle biológico crescesse, em torno de 15% ao ano. Portanto, é de extrema importância ampliar as discussões sobre o tema diretamente e com os intrinsecamente envolvidos, para que a sociedade usufrua cada vez mais de tecnologias sustentáveis”. Para ver a programação completa e formas de inscrição, acesse aqui.
O controle biológico de doenças de plantas, o microbioma do solo, a ecologia de vírus fitopatogênicos e as doenças que estão transformando os cultivos agrícolas serão discutidos durante o 42º Congresso Paulista de Fitopatologia, de 2 a 4 de junho, na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Também serão debatidas as técnicas para obtenção das formulações micro e nanoencapsuladas de bioagentes, bem como suas vantagens, pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) Caue Ribeiro.
Conforme o pesquisador, o aumento da eficiência de insumos agrícolas, em geral, passa pelo melhor direcionamento dos seus caminhos de interação com plantas que possam diminuir ou evitar os processos de perda comuns, como volatilização de nutrientes, lixiviação, foto-oxidação (degradação na presença de oxigênio ou ozônio), entre outros.
“Vários trabalhos recentes têm demonstrado o potencial de uma gama de técnicas de encapsulação, que vão desde a formação de cápsulas propriamente ditas a compósitos com estrutura planejada para distribuir gradualmente os insumos”, explica Caue.
O potencial de interação destes sistemas com microrganismos permite que processos sinérgicos sejam desenvolvidos, onde por exemplo, estruturas de polissacarídeos são ao mesmo tempo utilizadas para controlar o tempo de liberação de nutrientes, enquanto fornecem proteção física e fonte de carbono para microrganismos que produzem ácidos orgânicos benéficos à formação de quelatos.
A continuidade da estratégia para sistemas bioagentes, ou seja, trazendo o foco da tecnologia para proteção e aumento de viabilidade dos microrganismos, é uma continuidade natural destes trabalhos de pesquisa, diz o pesquisador.
O pesquisador acredita que o avanço na capacidade de produção de materiais biodegradáveis na forma de partículas suspensíveis com estrutura compósita ou nanocompósita, e de cápsulas e/ou nanocápsulas de polímeros biodegradáveis, permite hoje que sejam propostos modelos de formulação na qual a proteção promovida por estes materiais possa aumentar ou direcionar a atuação do microrganismo, tornando-o mais eficiente.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol, presidente da comissão organizadora do Congresso, “os novos conhecimentos, obtidos pela ciência, nos últimos anos, permitiram que o controle biológico crescesse, em torno de 15% ao ano. Portanto, é de extrema importância ampliar as discussões sobre o tema diretamente e com os intrinsecamente envolvidos, para que a sociedade usufrua cada vez mais de tecnologias sustentáveis”.
Para ver a programação completa e formas de inscrição, acesse aqui.