A realização de um curso sobre cultivo de tambaqui em tanque escavado, realizado nos dias 03 e 04 de dezembro, em Rio Preto da Eva, encerrou a programação deste ano do projeto “Transferência de tecnologias para o desenvolvimento da piscicultura no Estado do Amazonas – Peixe-Pró”, desenvolvido perla Embrapa Amazônia Ocidental. Pelo projeto, em 2019 foram capacitadas 482 pessoas, a maioria formada por produtores rurais de base familiar, mas englobando também técnicos de assistência e extensão rural, em cursos promovidos em diferentes municípios do Estado do Amazonas. Para o pesquisador Roger Crescêncio, coordenador do Peixe-Pró, o objetivo do projeto é aumentar a produtividade da piscicultura no Estado, especialmente no cultivo de tambaqui, por meio do incentivo à adoção de tecnologias já validadas pela pesquisa. “Hoje a maioria dos produtores de tambaqui tem uma produtividade muito baixa e a adoção de tecnologia e de um manejo adequado pode aumentar a produção em uma mesma área, gerando mais produção e renda para o piscicultor”. Para o pesquisador, a piscicultura tem um grande potencial, mas precisa ser desenvolvida de forma profissional, utilizando tecnologias adequadas e disponíveis para o produtor. No total foram realizadas dez capacitações em 2019, em nove municípios do Estado: Manacapuru, Itacoatiara, Manaus, Presidente Figueiredo, Benjamin Constant, Iranduba, Humaitá, Apuí e Rio Preto da Eva. Uma das capacitações realizadas foi sobre reprodução de tambaqui, realizada em parceria com Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (SEPA) do Estado do Amazonas e realizada no Centro de Treinamento, Tecnologia e Produção em Aquicultura (CTTPA), em Balbina, município de Presidente Figueiredo. Segundo Crescêncio, para este curso foram convidados piscicultores de diferentes municípios com o objetivo de incentivar a produção de alevinos de qualidade nas suas regiões. De acordo com o pesquisador ainda é comum para o piscicultor ter prejuízos em decorrência de uso de alevinos que baixa qualidade. “Muitas vezes o produtor compra alevinos que não se desenvolvem e crescem como o esperado, perdendo parte ou até toda a produção”, disse. O Peixe-Pró faz parte do conjunto de 19 projetos da Embrapa que formam o Projeto Integrado para a Produção e Manejo Sustentável do Bioma Amazônia, financiado com recursos do Fundo Amazônia e operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As capacitações realizadas pelo projeto contaram com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Estado do Amazonas (Idam). Para o ano de 2020 ainda estão previstas outras ações do projeto, como um workshop e um Dia de Campo. A última capacitação foi realizada na Fazenda Confiança, no interior de Rio Preto da Eva e contou com a participação de 55 pessoas. O curso foi dividido em dois dias, com aulas teóricas e práticas. O conteúdo procurou abranger todas as fases da produção de tambaqui, desde a construção dos tanques para a criação, passando pela sanidade e nutrição dos peixes, o uso de equipamentos como aeradores, até a despesca e transporte do tambaqui. Nas atividades práticas, o pesquisador demonstrou como são feitas algumas análises essenciais para a condução da atividade, entre elas o controle da qualidade da água, dentro dos parâmetros estabelecidos pela pesquisa para um bom desenvolvimento dos peixes. Crescêncio fez demonstrações de como utilizar os kits existentes no mercado que avaliam, entre outras coisas, os níveis de acidez da água. Também foram feitas demonstrações de como aferir o oxigênio nos tanques, outro parâmetro fundamental para a boa condução da produção. Para o piscicultor Pedro Paula da Costa, que possui propriedade na comunidade Nova Esperança, em Rio Preto da Eva, a capacitação vai ser muito útil para a qualificação de sua produção “Estou na atividade há cerca de dois anos e meio, e muitas informações que foram repassadas no curso eu não tinha e, com certeza, vão ajudar para que consiga produzir mais e obter mais renda”. O produtor, que já tem uma área de cerca de três hectares de tanques, ressaltou que pretende adquirir novos equipamentos, especialmente aeradores para aumentar a produtividade. “Deu para a gente ver que com o uso desses equipamentos dá para produzir muito mais peixes dentro de uma mesma área”.
A realização de um curso sobre cultivo de tambaqui em tanque escavado, realizado nos dias 03 e 04 de dezembro, em Rio Preto da Eva, encerrou a programação deste ano do projeto “Transferência de tecnologias para o desenvolvimento da piscicultura no Estado do Amazonas – Peixe-Pró”, desenvolvido perla Embrapa Amazônia Ocidental. Pelo projeto, em 2019 foram capacitadas 482 pessoas, a maioria formada por produtores rurais de base familiar, mas englobando também técnicos de assistência e extensão rural, em cursos promovidos em diferentes municípios do Estado do Amazonas.
Para o pesquisador Roger Crescêncio, coordenador do Peixe-Pró, o objetivo do projeto é aumentar a produtividade da piscicultura no Estado, especialmente no cultivo de tambaqui, por meio do incentivo à adoção de tecnologias já validadas pela pesquisa. “Hoje a maioria dos produtores de tambaqui tem uma produtividade muito baixa e a adoção de tecnologia e de um manejo adequado pode aumentar a produção em uma mesma área, gerando mais produção e renda para o piscicultor”. Para o pesquisador, a piscicultura tem um grande potencial, mas precisa ser desenvolvida de forma profissional, utilizando tecnologias adequadas e disponíveis para o produtor.
No total foram realizadas dez capacitações em 2019, em nove municípios do Estado: Manacapuru, Itacoatiara, Manaus, Presidente Figueiredo, Benjamin Constant, Iranduba, Humaitá, Apuí e Rio Preto da Eva. Uma das capacitações realizadas foi sobre reprodução de tambaqui, realizada em parceria com Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (SEPA) do Estado do Amazonas e realizada no Centro de Treinamento, Tecnologia e Produção em Aquicultura (CTTPA), em Balbina, município de Presidente Figueiredo. Segundo Crescêncio, para este curso foram convidados piscicultores de diferentes municípios com o objetivo de incentivar a produção de alevinos de qualidade nas suas regiões. De acordo com o pesquisador ainda é comum para o piscicultor ter prejuízos em decorrência de uso de alevinos que baixa qualidade. “Muitas vezes o produtor compra alevinos que não se desenvolvem e crescem como o esperado, perdendo parte ou até toda a produção”, disse.
O Peixe-Pró faz parte do conjunto de 19 projetos da Embrapa que formam o Projeto Integrado para a Produção e Manejo Sustentável do Bioma Amazônia, financiado com recursos do Fundo Amazônia e operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As capacitações realizadas pelo projeto contaram com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Estado do Amazonas (Idam). Para o ano de 2020 ainda estão previstas outras ações do projeto, como um workshop e um Dia de Campo.
A última capacitação foi realizada na Fazenda Confiança, no interior de Rio Preto da Eva e contou com a participação de 55 pessoas. O curso foi dividido em dois dias, com aulas teóricas e práticas. O conteúdo procurou abranger todas as fases da produção de tambaqui, desde a construção dos tanques para a criação, passando pela sanidade e nutrição dos peixes, o uso de equipamentos como aeradores, até a despesca e transporte do tambaqui. Nas atividades práticas, o pesquisador demonstrou como são feitas algumas análises essenciais para a condução da atividade, entre elas o controle da qualidade da água, dentro dos parâmetros estabelecidos pela pesquisa para um bom desenvolvimento dos peixes. Crescêncio fez demonstrações de como utilizar os kits existentes no mercado que avaliam, entre outras coisas, os níveis de acidez da água. Também foram feitas demonstrações de como aferir o oxigênio nos tanques, outro parâmetro fundamental para a boa condução da produção.
Para o piscicultor Pedro Paula da Costa, que possui propriedade na comunidade Nova Esperança, em Rio Preto da Eva, a capacitação vai ser muito útil para a qualificação de sua produção “Estou na atividade há cerca de dois anos e meio, e muitas informações que foram repassadas no curso eu não tinha e, com certeza, vão ajudar para que consiga produzir mais e obter mais renda”. O produtor, que já tem uma área de cerca de três hectares de tanques, ressaltou que pretende adquirir novos equipamentos, especialmente aeradores para aumentar a produtividade. “Deu para a gente ver que com o uso desses equipamentos dá para produzir muito mais peixes dentro de uma mesma área”.