Uma tecnologia para implantação mecanizada de cercas foi tema de Dia de Campo realizado na Embrapa Gado de Corte, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) localizada em Campo Grande, MS. O evento aconteceu nesta terça, 26, na sede da Unidade e reuniu em torno de 50 pessoas entre pesquisadores, assistentes, produtores e técnicos de empresas que atuam no setor de insumos. O objetivo do evento foi de demonstrar um sistema automático de construção de cerca na fazenda, ocasião em que os participantes conheceram a tecnologia e tiraram dúvidas. A área beneficiada foi da Dinapec – local onde é realizada a cada dois anos a feira agropecuária da Embrapa. Foram construídos 300 metros de cerca pela Belgo Bekaert, empresa do ramo de arames a qual está negociando um contrato de cooperação com a Embrapa para construção de cercas. O trabalho de construção da cerca mecanizada é feito por técnicos que operam um implemento agrícola acoplado a um trator. Com tempo reduzido e com alto padrão de qualidade a construção da cerca foi feita acompanhada de explicações pelo gerente de negócios da Belgo, Guilherme Vianna. Ele explicou a funcionalidade da cerca, os tipos de materiais que podem ser utilizados na construção tanto para cercas internas na fazenda quanto nas áreas externas – de beira de estrada que exigem maior segurança. O uso de cerca segundo o fabricante pode aumentar a produtividade dos rebanhos, serve para conter o gado e evitar acidentes como o que aconteceu na Embrapa recentemente quando o rebanho de ovinos foi atacado por predadores urbanos causando prejuízos para a pesquisa. O pesquisador Gelson Feijó afirma que nesse caso, os prejuízos contabilizados foram as informações perdidas do aspecto produtivo dos animais que faziam parte de projetos de pesquisas. Para Feijó um modelo específico de cerca para o rebanho ovino, como o que está sendo testado na Embrapa resolve o problema. Ele acredita que com a instalação da cerca Belgo que é resistente e durável na área de dois hectares da Embrapa onde o projeto de ovinos será desenvolvido, o problema dos cães predadores será sanado, pois o modelo testado não permite a invasão desses animais na área da ovinocultura. O pesquisador Gelson assistiu ao dia de campo e também ficou satisfeito com as demonstrações para contenção do gado bovino. Assim como ele, outros pesquisadores presentes ficaram satisfeitos com a apresentação. O dia de campo foi acompanhado por trabalhadores da Unidade que atuam na construção de cercas da fazenda, como o assistente João Batista Neto que aprovou a tecnologia e espera que a empresa possa o futuro adquirir o equipamento para fazer os trabalhos internamente. No dia de campo foram apresentados modelos de cercas para chácara, sítio, fazenda e áreas urbanas, indicações para animais de médio e grande porte, proteção de lavouras, cercas de divisas e beira de estrada. “A cerca de beira de estrada tem que ser mais segura. Leva mais arame (cinco fios) e a distancia entre postes deve ser menor (quatro metros), dessa forma evita-se que os bovinos passem para a estrada ou para a fazenda do vizinho”, explica Vianna. Já as cercas internas, complementa Vianna, podem ser de quatro fios e a distancia do poste de seis a oito metros com balancim ou com tela ambas resistentes capazes de absorver pancada de bovinos. Cercas de arame liso são recomendadas para áreas planas e não machucam os animais. Já cercas feitas com arame farpado são recomendadas para regiões montanhosas e é muito mais eficiente que o arame liso, explica o gerente da Belgo que complementa: “O farpado segura o animal pela dor e o liso segura pela sua potencia e resistência”. A recomendação para produtores é de que a escolha do tipo de cerca na propriedade deve ser avaliada por um técnico da área. Produtores presentes no dia de campo como José Roberto com propriedade em Jaraguari (MS) e Edson Rodrigues da fazenda Cachoeirão em Bandeirantes (MS) concordam de que a tecnologia veio para melhorar principalmente na questão da mão de obra, muitas vezes não disponível e muito demorada. “A mecanizada é mais rápida, eficiente e veio para ficar”, afirmam. Quanto ao custo ao redor de 10 mil reais o quilometro, os produtores acreditam que no futuro será barateada. O dia de campo foi uma ação do setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa.
Uma tecnologia para implantação mecanizada de cercas foi tema de Dia de Campo realizado na Embrapa Gado de Corte, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) localizada em Campo Grande, MS.
O evento aconteceu nesta terça, 26, na sede da Unidade e reuniu em torno de 50 pessoas entre pesquisadores, assistentes, produtores e técnicos de empresas que atuam no setor de insumos. O objetivo do evento foi de demonstrar um sistema automático de construção de cerca na fazenda, ocasião em que os participantes conheceram a tecnologia e tiraram dúvidas. A área beneficiada foi da Dinapec – local onde é realizada a cada dois anos a feira agropecuária da Embrapa. Foram construídos 300 metros de cerca pela Belgo Bekaert, empresa do ramo de arames a qual está negociando um contrato de cooperação com a Embrapa para construção de cercas.
O trabalho de construção da cerca mecanizada é feito por técnicos que operam um implemento agrícola acoplado a um trator. Com tempo reduzido e com alto padrão de qualidade a construção da cerca foi feita acompanhada de explicações pelo gerente de negócios da Belgo, Guilherme Vianna. Ele explicou a funcionalidade da cerca, os tipos de materiais que podem ser utilizados na construção tanto para cercas internas na fazenda quanto nas áreas externas – de beira de estrada que exigem maior segurança. O uso de cerca segundo o fabricante pode aumentar a produtividade dos rebanhos, serve para conter o gado e evitar acidentes como o que aconteceu na Embrapa recentemente quando o rebanho de ovinos foi atacado por predadores urbanos causando prejuízos para a pesquisa.
O pesquisador Gelson Feijó afirma que nesse caso, os prejuízos contabilizados foram as informações perdidas do aspecto produtivo dos animais que faziam parte de projetos de pesquisas. Para Feijó um modelo específico de cerca para o rebanho ovino, como o que está sendo testado na Embrapa resolve o problema. Ele acredita que com a instalação da cerca Belgo que é resistente e durável na área de dois hectares da Embrapa onde o projeto de ovinos será desenvolvido, o problema dos cães predadores será sanado, pois o modelo testado não permite a invasão desses animais na área da ovinocultura. O pesquisador Gelson assistiu ao dia de campo e também ficou satisfeito com as demonstrações para contenção do gado bovino. Assim como ele, outros pesquisadores presentes ficaram satisfeitos com a apresentação.
O dia de campo foi acompanhado por trabalhadores da Unidade que atuam na construção de cercas da fazenda, como o assistente João Batista Neto que aprovou a tecnologia e espera que a empresa possa o futuro adquirir o equipamento para fazer os trabalhos internamente.
No dia de campo foram apresentados modelos de cercas para chácara, sítio, fazenda e áreas urbanas, indicações para animais de médio e grande porte, proteção de lavouras, cercas de divisas e beira de estrada. “A cerca de beira de estrada tem que ser mais segura. Leva mais arame (cinco fios) e a distancia entre postes deve ser menor (quatro metros), dessa forma evita-se que os bovinos passem para a estrada ou para a fazenda do vizinho”, explica Vianna. Já as cercas internas, complementa Vianna, podem ser de quatro fios e a distancia do poste de seis a oito metros com balancim ou com tela ambas resistentes capazes de absorver pancada de bovinos.
Cercas de arame liso são recomendadas para áreas planas e não machucam os animais. Já cercas feitas com arame farpado são recomendadas para regiões montanhosas e é muito mais eficiente que o arame liso, explica o gerente da Belgo que complementa: “O farpado segura o animal pela dor e o liso segura pela sua potencia e resistência”.
A recomendação para produtores é de que a escolha do tipo de cerca na propriedade deve ser avaliada por um técnico da área. Produtores presentes no dia de campo como José Roberto com propriedade em Jaraguari (MS) e Edson Rodrigues da fazenda Cachoeirão em Bandeirantes (MS) concordam de que a tecnologia veio para melhorar principalmente na questão da mão de obra, muitas vezes não disponível e muito demorada. “A mecanizada é mais rápida, eficiente e veio para ficar”, afirmam. Quanto ao custo ao redor de 10 mil reais o quilometro, os produtores acreditam que no futuro será barateada.
O dia de campo foi uma ação do setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa.