A reunião de “Diálogos para revisão do Plano de Execução da Unidade (PEU)”, de sexta-feira, 7 de março de 2025, teve como tema a agricultura familiar. O público-alvo foram as equipes da Pesquisa, da Transferência de Tecnologia (TT) e do Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Agropecuária Oeste. Os convidados pelo Grupo de Trabalho do PEU para debater o tema foram Marina Ricardo Nunes Viana, superintendente federal do Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul – SFDA/MS (ligado ao MDA), e Humberto de Mello Pereira, secretário-executivo de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais (SEAF/Semadesc) do governo do estado de MS. O moderador foi o coordenador do Grupo de Trabalho do PEU da Unidade, Leandro Lima de Oliveira. Na abertura, Harley Nonato de Oliveira, chefe-geral do Centro de Pesquisa, ressaltou que o objetivo das reuniões do PEU é “construir, equacionar e tornar a Embrapa mais eficiente”. Atualmente, Marina, que assumiu em 2023, diz que a equipe da superintendência é formada por sete funcionários para desenvolver 20 programas. Ela disse que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) tem papel de articulador e explicou como funcionam algumas políticas públicas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Segundo a superintendente, Mato Grosso do Sul possui 194 assentamentos e 22 territórios quilombolas. Citou alguns trabalhos como Quintais produtivos reiniciado em 2024 e que atendeu 121 mulheres da agricultura familiar em 14 Quintais produtivos, ATER para mulheres, Programa Nacional do Crédito Fundiário, Desenrola Rural convênios para aquisição de maquinários e veículos, TEDs para UFGD, UFMS e Embrapa Agropecuária Oeste (no caso da Unidade, para a realização da Tecnofam 2024, arranjos produtivos de mandioca e cana-de-açúcar nas comunidades quilombolas de Furnas da Boa Sorte e Furnas do Dionísio). Marina pontuou alguns desafios para o MDA em Mato Grosso do Sul, como o arranjo produtivo do leite e políticas de adaptações climáticas, sucessão rural e elaboração de estratégias de valorização das práticas agroecológicas. “Precisamos pensar em ideias para ajudar a agricultura familiar a enfrentar esses desafios, e a Embrapa pode nos ajudar a propor ações”, disse. Em seguida, Humberto Pereira fez sua apresentação sobre a secretaria-executiva que comanda dentro da Semadesc. Ele fez um breve histórico da Assistência Rural no Brasil e em MS e falou rapidamente sobre Programas para a Agricultura Familiar de 2024 a 2027: Proacinq, PAA, Centrais de Comércio AF, Selo Verde, Carbono Neutro, Agricultura Urbana e Periurbana, Extensão Tecnológica, Residência Agrária e Fomento Rural. “São iniciativas das mais variadas temáticas que trabalhamos para a inclusão da agricultura familiar. Precisamos de ter instrumentos para tratar realidades de forma pontual até resolvê-las”, disse Pereira. Na abertura para o debate, os pesquisadores e a equipe da TT conversaram sobre a questão do envelhecimento da população rural; a importância de reforçar a escola rural dentro das comunidades da agricultura familiar; o aperfeiçoamento de editais para instituições de pesquisa focados em cadeias produtivas e atendimento a comunidades de agricultura familiar; a construção de um Fórum entre diferentes entidades de Mato Grosso do Sul para pensarem sobre a agricultura familiar de forma coletiva; uma política de regionalização para os assentamentos de MS, já que cada local tem uma realidade diferente; entre outros. Marina finalizou parabenizando a iniciativa da reunião por darem a “oportunidade de serem ouvidos e de ouvirem e ter essa interlocução entre as instituições para saberem o papel que cada um tem para encontrarmos a solução”. Pereira lembrou que a secretaria já possui parceria com a Embrapa “e queremos ampliá-la e que possamos levar conhecimento aos rincões onde está a agricultura familiar. Temos na Embrapa a parceria de toda hora”, concluiu. Visitantes – Mariana Viana veio acompanhada de Adriana Aparecida Mansano Rosa, chefe da Divisão de Articulação da Superintendência Federal do Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul. Humberto Pereira vieram Éder Milton Vasques, da Coordenadoria de Cooperativismo, de Crédito e Acessos a Mercados, e Dionedison Demecio Candido, da Coordenadoria de Povos Originários e Comunidades Tradicionais. Secretário adjunto da Semadesc discute alinhamento estratégico com a Embrapa Agropecuária Oeste O Secretário de Estado Adjunto da Semadesc e Secretário Executivo de Meio Ambiente (SEMA), Artur Henrique Leite Falcette (foto ao lado), esteve na Embrapa Agropecuária Oeste, em 17 de fevereiro, para a ação de revisão da agenda estratégica da Unidade. O objetivo é que a Unidade esteja alinhada às metas e aos objetivos institucionais da Embrapa. Pela manhã, Falcette participou da reunião com o Comitê Gestor da Unidade. Na sequência foi realizada uma reunião com a equipe da Embrapa Agropecuária Oeste. que contou com a participação de todos os empregados. No período da tarde a reunião foi realizada com as equipes de pesquisa, transferência de tecnologia e comunicação. Diversificação na produção, gestão de riscos, recursos hídricos, sistemas resilientes de produção, áreas de preservação permanente, carbono zero, mudanças climáticas entre outros assuntos fizeram parte da pauta das reuniões. “Discutimos assuntos importantes, que são grandes desafios para o estado. Identificamos oportunidades de parceria entre o estado e a Embrapa. Foi um dia muito produtivo em que encontramos pontos de convergência que nos possibilitarão trabalhar de forma integrada em alguns pontos da agenda do estado e que podem causar um grande impacto”, disse Falcette.
A reunião de “Diálogos para revisão do Plano de Execução da Unidade (PEU)”, de sexta-feira, 7 de março de 2025, teve como tema a agricultura familiar. O público-alvo foram as equipes da Pesquisa, da Transferência de Tecnologia (TT) e do Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Agropecuária Oeste.
Os convidados pelo Grupo de Trabalho do PEU para debater o tema foram Marina Ricardo Nunes Viana, superintendente federal do Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul – SFDA/MS (ligado ao MDA), e Humberto de Mello Pereira, secretário-executivo de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais (SEAF/Semadesc) do governo do estado de MS. O moderador foi o coordenador do Grupo de Trabalho do PEU da Unidade, Leandro Lima de Oliveira. Na abertura, Harley Nonato de Oliveira, chefe-geral do Centro de Pesquisa, ressaltou que o objetivo das reuniões do PEU é “construir, equacionar e tornar a Embrapa mais eficiente”.
Atualmente, Marina, que assumiu em 2023, diz que a equipe da superintendência é formada por sete funcionários para desenvolver 20 programas. Ela disse que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) tem papel de articulador e explicou como funcionam algumas políticas públicas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Segundo a superintendente, Mato Grosso do Sul possui 194 assentamentos e 22 territórios quilombolas. Citou alguns trabalhos como Quintais produtivos reiniciado em 2024 e que atendeu 121 mulheres da agricultura familiar em 14 Quintais produtivos, ATER para mulheres, Programa Nacional do Crédito Fundiário, Desenrola Rural convênios para aquisição de maquinários e veículos, TEDs para UFGD, UFMS e Embrapa Agropecuária Oeste (no caso da Unidade, para a realização da Tecnofam 2024, arranjos produtivos de mandioca e cana-de-açúcar nas comunidades quilombolas de Furnas da Boa Sorte e Furnas do Dionísio).
Marina pontuou alguns desafios para o MDA em Mato Grosso do Sul, como o arranjo produtivo do leite e políticas de adaptações climáticas, sucessão rural e elaboração de estratégias de valorização das práticas agroecológicas. “Precisamos pensar em ideias para ajudar a agricultura familiar a enfrentar esses desafios, e a Embrapa pode nos ajudar a propor ações”, disse.
Em seguida, Humberto Pereira fez sua apresentação sobre a secretaria-executiva que comanda dentro da Semadesc. Ele fez um breve histórico da Assistência Rural no Brasil e em MS e falou rapidamente sobre Programas para a Agricultura Familiar de 2024 a 2027: Proacinq, PAA, Centrais de Comércio AF, Selo Verde, Carbono Neutro, Agricultura Urbana e Periurbana, Extensão Tecnológica, Residência Agrária e Fomento Rural. “São iniciativas das mais variadas temáticas que trabalhamos para a inclusão da agricultura familiar. Precisamos de ter instrumentos para tratar realidades de forma pontual até resolvê-las”, disse Pereira.
Na abertura para o debate, os pesquisadores e a equipe da TT conversaram sobre a questão do envelhecimento da população rural; a importância de reforçar a escola rural dentro das comunidades da agricultura familiar; o aperfeiçoamento de editais para instituições de pesquisa focados em cadeias produtivas e atendimento a comunidades de agricultura familiar; a construção de um Fórum entre diferentes entidades de Mato Grosso do Sul para pensarem sobre a agricultura familiar de forma coletiva; uma política de regionalização para os assentamentos de MS, já que cada local tem uma realidade diferente; entre outros.
Marina finalizou parabenizando a iniciativa da reunião por darem a “oportunidade de serem ouvidos e de ouvirem e ter essa interlocução entre as instituições para saberem o papel que cada um tem para encontrarmos a solução”. Pereira lembrou que a secretaria já possui parceria com a Embrapa “e queremos ampliá-la e que possamos levar conhecimento aos rincões onde está a agricultura familiar. Temos na Embrapa a parceria de toda hora”, concluiu.
Visitantes – Mariana Viana veio acompanhada de Adriana Aparecida Mansano Rosa, chefe da Divisão de Articulação da Superintendência Federal do Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul. Humberto Pereira vieram Éder Milton Vasques, da Coordenadoria de Cooperativismo, de Crédito e Acessos a Mercados, e Dionedison Demecio Candido, da Coordenadoria de Povos Originários e Comunidades Tradicionais.
Secretário adjunto da Semadesc discute alinhamento estratégico com a Embrapa Agropecuária Oeste
O objetivo é que a Unidade esteja alinhada às metas e aos objetivos institucionais da Embrapa. Pela manhã, Falcette participou da reunião com o Comitê Gestor da Unidade. Na sequência foi realizada uma reunião com a equipe da Embrapa Agropecuária Oeste. que contou com a participação de todos os empregados. No período da tarde a reunião foi realizada com as equipes de pesquisa, transferência de tecnologia e comunicação. Diversificação na produção, gestão de riscos, recursos hídricos, sistemas resilientes de produção, áreas de preservação permanente, carbono zero, mudanças climáticas entre outros assuntos fizeram parte da pauta das reuniões. “Discutimos assuntos importantes, que são grandes desafios para o estado. Identificamos oportunidades de parceria entre o estado e a Embrapa. Foi um dia muito produtivo em que encontramos pontos de convergência que nos possibilitarão trabalhar de forma integrada em alguns pontos da agenda do estado e que podem causar um grande impacto”, disse Falcette. |
Sílvia Zoche Borges (DRT-MG 08223)
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