O mapeamento dos viveiros escavados no Brasil, realizado pela Embrapa Territorial, está sendo atualizado com o objetivo de apoiar a execução de políticas públicas nacionais e as estatísticas da aquicultura no País, a partir de dados satelitais. A atualização do mapeamento faz parte de um Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado com o Ministério da Pesca e Aquicultura. A primeira versão, de 2018, considerou os municípios que concentram 75% da produção aquícola estadual, com base em dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, o mapeamento está sendo ampliado para incorporar três novas variáveis: os municípios do atual G75; os municípios que estavam no G75 em 2018, mas saíram deste agrupamento; e o G75 estadual das lâminas d’água destinadas para aquicultura, conforme o Censo Agropecuário de 2017. Com estas inclusões, o número de municípios-alvo da investigação cresceu de 513 para 1.096. Lucíola Magalhães, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, apresentou o andamento das atualizações à secretária Tereza Nelma Soares, no gabinete da Secretaria Nacional de Pesca e Aquicultura (SNA), em Brasília, DF, no dia 17 de fevereiro. Magalhães explicou que, em comparação com o mapeamento anterior, que identificou baterias de viveiros escavados, o novo estudo vem fazendo a identificação por viveiro, o que possibilitará estimativas mais precisas sobre a produção aquícola. O processamento de dados para essa nova etapa está em finalização, com a validação das informações prevista para ocorrer por meio de dados oficiais e abertos, além de parcerias estratégicas com instituições públicas estaduais concessoras de registros administrativos não disponíveis ao público. Durante a reunião, Lucíola compartilhou com a equipe da SNA parte da sua apresentação para o workshop internacional da FAO, no ano passado. Nesta ocasião, a análise demonstrou que 38% das estruturas aquícolas situadas na zona costeira brasileira estavam dentro de unidades de conservação, especialmente as de uso sustentável. Segundo Magalhães, esse número pode ser ainda maior, pois o mapeamento anterior não contemplou todos os municípios da zona costeira. Nesta atualização será contemplado o mapeamento da aquicultura ao longo de todos os municípios de toda a zona costeira brasileira. “Esse trabalho visa apoiar o planejamento espacial marinho brasileiro, dada a relevância dessas estruturas aquícolas da zona costeira para o planejamento do uso do espaço marítimo”, comentou.
O mapeamento dos viveiros escavados no Brasil, realizado pela Embrapa Territorial, está sendo atualizado com o objetivo de apoiar a execução de políticas públicas nacionais e as estatísticas da aquicultura no País, a partir de dados satelitais. A atualização do mapeamento faz parte de um Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado com o Ministério da Pesca e Aquicultura. A primeira versão, de 2018, considerou os municípios que concentram 75% da produção aquícola estadual, com base em dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, o mapeamento está sendo ampliado para incorporar três novas variáveis: os municípios do atual G75; os municípios que estavam no G75 em 2018, mas saíram deste agrupamento; e o G75 estadual das lâminas d’água destinadas para aquicultura, conforme o Censo Agropecuário de 2017. Com estas inclusões, o número de municípios-alvo da investigação cresceu de 513 para 1.096.
Lucíola Magalhães, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, apresentou o andamento das atualizações à secretária Tereza Nelma Soares, no gabinete da Secretaria Nacional de Pesca e Aquicultura (SNA), em Brasília, DF, no dia 17 de fevereiro. Magalhães explicou que, em comparação com o mapeamento anterior, que identificou baterias de viveiros escavados, o novo estudo vem fazendo a identificação por viveiro, o que possibilitará estimativas mais precisas sobre a produção aquícola. O processamento de dados para essa nova etapa está em finalização, com a validação das informações prevista para ocorrer por meio de dados oficiais e abertos, além de parcerias estratégicas com instituições públicas estaduais concessoras de registros administrativos não disponíveis ao público.
Durante a reunião, Lucíola compartilhou com a equipe da SNA parte da sua apresentação para o workshop internacional da FAO, no ano passado. Nesta ocasião, a análise demonstrou que 38% das estruturas aquícolas situadas na zona costeira brasileira estavam dentro de unidades de conservação, especialmente as de uso sustentável. Segundo Magalhães, esse número pode ser ainda maior, pois o mapeamento anterior não contemplou todos os municípios da zona costeira. Nesta atualização será contemplado o mapeamento da aquicultura ao longo de todos os municípios de toda a zona costeira brasileira. “Esse trabalho visa apoiar o planejamento espacial marinho brasileiro, dada a relevância dessas estruturas aquícolas da zona costeira para o planejamento do uso do espaço marítimo”, comentou.