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Embrapa Meio Ambiente promove restauração florestal após incêndio

A Embrapa Meio Ambiente mantém suas áreas em conformidade com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa, o “Novo Código Florestal”, preservando fragmentos de vegetação destinados à Reserva Legal e à proteção de corpos d’água e nascentes, categorizados como Áreas de Preservação Permanente. Entretanto, após um incêndio ocorrido em agosto de 2022, foi identificada a presença de capim-elefante, espécie exótica, invasora e de alta agressividade, na divisa da Unidade. A vegetação ocupava uma faixa contígua a uma área úmida pertencente a terceiros, o que motivou a criação de um plano de restauração florestal. O Grupo de Trabalho Parque (GT-Parque), que apoia tecnicamente o Comitê Local de Sustentabilidade (CLS) da Unidade, decidiu substituir o capim-elefante por espécies nativas. A iniciativa busca prevenir novos incêndios, melhorar o paisagismo, delimitar a propriedade da Embrapa e proteger a área úmida adjacente. Segundo o pesquisador Pedro Gerhard, o manejo da área de 6 mil metros quadrados começou em fevereiro de 2024, com o plantio de espécies de cobertura para melhorar o solo e competir com o capim-elefante. Em outubro, operações de roçagem e gradagem incorporaram matéria orgânica ao solo, seguido por novo plantio de espécies de cobertura. Em dezembro, foram plantadas cerca de 1.200 mudas de árvores nativas, divididas entre espécies pioneiras, de crescimento rápido, e não-pioneiras, de crescimento mais lento. “Adotamos espaçamento de 2×2 metros para favorecer o sombreamento rápido. As mudas foram adubadas e identificadas com estacas de bambu”, explica Gerhard. “O trabalho realizado pelo GT-Parque exemplifica como a Embrapa Meio Ambiente adota uma visão integrada e holística da sustentabilidade, explica Paula Packer, chefe-geral da Unidade. Mais do que uma resposta a um evento pontual, como o incêndio, essa iniciativa reflete um profundo compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. O esforço coletivo para restaurar a área não é apenas uma ação técnica, mas também um exemplo inspirador de cidadania ambiental e do poder transformador do voluntariado, capaz de revitalizar paisagens e engajar comunidades”, destacou ela. O controle de formigas cortadeiras e do capim-elefante em pontos localizados também foi iniciado, bem como a reposição de mudas que não se estabeleceram. As mudas foram cedidas pelo viveiro da ONG Jaguatibaia, organização sem fins lucrativos que opera em área cedida em comodato pela Embrapa. A restauração florestal é um processo longo. Levará anos para que a área alcance a emancipação, fase em que não exige intervenções diretas e apresenta regeneração natural de flora nativa. A recuperação completa, para se assemelhar às florestas da região, pode levar décadas. A área já atrai grande diversidade de fauna, como aves, capivaras, saguis e répteis. Para Gerhard, o espaço restaurado será um marco para a Unidade. “Será uma vitrine de métodos de restauração, educação ambiental, experimentação científica e, acima de tudo, um lugar para contemplação e reflexão.”

A Embrapa Meio Ambiente mantém suas áreas em conformidade com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa, o “Novo Código Florestal”, preservando fragmentos de vegetação destinados à Reserva Legal e à proteção de corpos d’água e nascentes, categorizados como Áreas de Preservação Permanente. 

Entretanto, após um incêndio ocorrido em agosto de 2022, foi identificada a presença de capim-elefante, espécie exótica, invasora e de alta agressividade, na divisa da Unidade. A vegetação ocupava uma faixa contígua a uma área úmida pertencente a terceiros, o que motivou a criação de um plano de restauração florestal.

O Grupo de Trabalho Parque (GT-Parque), que apoia tecnicamente o Comitê Local de Sustentabilidade (CLS) da Unidade, decidiu substituir o capim-elefante por espécies nativas. A iniciativa busca prevenir novos incêndios, melhorar o paisagismo, delimitar a propriedade da Embrapa e proteger a área úmida adjacente.

Segundo o pesquisador Pedro Gerhard, o manejo da área de 6 mil metros quadrados começou em fevereiro de 2024, com o plantio de espécies de cobertura para melhorar o solo e competir com o capim-elefante. Em outubro, operações de roçagem e gradagem incorporaram matéria orgânica ao solo, seguido por novo plantio de espécies de cobertura.

Em dezembro, foram plantadas cerca de 1.200 mudas de árvores nativas, divididas entre espécies pioneiras, de crescimento rápido, e não-pioneiras, de crescimento mais lento. “Adotamos espaçamento de 2×2 metros para favorecer o sombreamento rápido. As mudas foram adubadas e identificadas com estacas de bambu”, explica Gerhard.

“O trabalho realizado pelo GT-Parque exemplifica como a Embrapa Meio Ambiente adota uma visão integrada e holística da sustentabilidade, explica Paula Packer, chefe-geral da Unidade. Mais do que uma resposta a um evento pontual, como o incêndio, essa iniciativa reflete um profundo compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. O esforço coletivo para restaurar a área não é apenas uma ação técnica, mas também um exemplo inspirador de cidadania ambiental e do poder transformador do voluntariado, capaz de revitalizar paisagens e engajar comunidades”, destacou ela.

O controle de formigas cortadeiras e do capim-elefante em pontos localizados também foi iniciado, bem como a reposição de mudas que não se estabeleceram. As mudas foram cedidas pelo viveiro da ONG Jaguatibaia, organização sem fins lucrativos que opera em área cedida em comodato pela Embrapa.

A restauração florestal é um processo longo. Levará anos para que a área alcance a emancipação, fase em que não exige intervenções diretas e apresenta regeneração natural de flora nativa. A recuperação completa, para se assemelhar às florestas da região, pode levar décadas.

A área já atrai grande diversidade de fauna, como aves, capivaras, saguis e répteis. Para Gerhard, o espaço restaurado será um marco para a Unidade. “Será uma vitrine de métodos de restauração, educação ambiental, experimentação científica e, acima de tudo, um lugar para contemplação e reflexão.”

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