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Dia de Campo em Rio Verde-Goiás apresenta cultivares de arroz que revolucionaram mercado

As equipes de melhoramento genético de arroz e de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão estiveram em Rio Verde-Goiás, no dia 9 de janeiro, em um Dia de Campo realizado pela Sementes Marambaia. Foi um evento técnico, no qual a empresa apresentou algumas de suas tecnologias, entre elas, a BRS A502 e a BRS A504 CL, materiais de terras altas desenvolvidos em parceria com a Embrapa. Na vitrine, estava também a cultivar BRS A503, que será lançada em 09 de abril, durante a Tecnoshow Comigo. O evento contou com cerca de 350 participantes. Com o grão mais alongado, translúcido e de alta qualidade, apresentando baixíssimo percentual de gessamento, a BRS A503 trará como destaque o fato de não ser suscetível à mancha parda, que compromete a produtividade da cultura – o uso de sementes não certificadas oferece grande risco de infecção, por essa e por outras doenças. As ações de lançamento da cultivar estão sendo produzidas e a divulgação será trazida ao público em breve. Além da Marambaia, esse material a ser lançado pela Embrapa tem ainda outros dois parceiros: Sementes Cabeça Branca, de Água Boa-Mato Grosso; e Sementes Suprema, de Goiânia-Goiás. A BRS A503 vem se somar ao renovado portfólio de cultivares de terras altas da Embrapa. É um material com atributos e indicações similares à BRS A502, lançada em 2020, que causou uma revolução no mercado de arroz nas Regiões de Cerrado, com recorde de produtividade e excelentes características comerciais e agronômicas. Pela Embrapa, estavam presentes no evento o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Isaac Leandro de Almeida, os representantes técnicos Mábio Lacerda, Luíza Vasconcelos e Rodrigo Sérgio e o analista Ricardo Cohen, que abordaram a importância da BRS A502 para o momento do arroz, especialmente na sua inserção em sistemas de pivô. Desde o seu lançamento, a cultivar vem, continuamente, apresentando novos pontos positivos que a referendam ainda mais aos produtores. Na rotação de culturas, a qualidade do solo foi substancialmente melhorada e os cultivos subsequentes, como batata, tomate, cebola, alho, cenoura, hortaliças, algodão, soja e feijão, se tornaram mais produtivos e rentáveis. Outra cultivar apresentada, a BRS A504 CL, traz a genética superior do melhoramento da Embrapa, associada ao Sistema de Produção Clearfield, tecnologia desenvolvida pela Basf há 20 anos, para o controle de invasoras nas lavouras. Apresentada no Dia de Campo, recebeu destaque na palestra pela excelente qualidade de grão e, principalmente, pela resistência a herbicida do grupo das imidazolinonas, sendo uma ferramenta para áreas com alta incidência de ervas daninhas, bem como, para renovação de pastagens degradadas, onde se produz o arroz e forma o pasto a custo zero. As inovações trazidas pelas cultivares de sequeiro da Embrapa, observando-se especificamente o mercado de arroz em Goiás, aumentaram significativamente a produção nos últimos anos. Segundo o sindicato das indústrias do arroz (Siago), em safras anteriores, o estado produzia apenas 18% do consumo interno. Em 2023/24, esse número subiu a 40% e a estimativa para a próxima é de que chegue a produzir 60% do que consome. O presidente do sindicato, Jerry Alexandre de Oliveira Paula, tem previsão de que, para breve, o estado atinja o status de autossuficiência.

Foto: Sebastião Araújo

Sebastião Araújo - Inserção do arroz em Sistemas de pivô foi tema central das palestras da Embrapa no evento

Inserção do arroz em Sistemas de pivô foi tema central das palestras da Embrapa no evento

As equipes de melhoramento genético de arroz e de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão estiveram em Rio Verde-Goiás, no dia 9 de janeiro, em um Dia de Campo realizado pela Sementes Marambaia. Foi um evento técnico, no qual a empresa apresentou algumas de suas tecnologias, entre elas, a BRS A502 e a BRS A504 CL, materiais de terras altas desenvolvidos em parceria com a Embrapa. Na vitrine, estava também a cultivar BRS A503, que será lançada em 09 de abril, durante a Tecnoshow Comigo. O evento contou com cerca de 350 participantes.

Com o grão mais alongado, translúcido e de alta qualidade, apresentando baixíssimo percentual de gessamento, a BRS A503 trará como destaque o fato de não ser suscetível à mancha parda, que compromete a produtividade da cultura – o uso de sementes não certificadas oferece grande risco de infecção, por essa e por outras doenças. As ações de lançamento da cultivar estão sendo produzidas e a divulgação será trazida ao público em breve. Além da Marambaia, esse material a ser lançado pela Embrapa tem ainda outros dois parceiros: Sementes Cabeça Branca, de Água Boa-Mato Grosso; e Sementes Suprema, de Goiânia-Goiás.

A BRS A503 vem se somar ao renovado portfólio de cultivares de terras altas da Embrapa. É um material com atributos e indicações similares à BRS A502, lançada em 2020, que causou uma revolução no mercado de arroz nas Regiões de Cerrado, com recorde de produtividade e excelentes características comerciais e agronômicas.

Pela Embrapa, estavam presentes no evento o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Isaac Leandro de Almeida, os representantes técnicos Mábio Lacerda, Luíza Vasconcelos e Rodrigo Sérgio e o analista Ricardo Cohen, que abordaram a importância da BRS A502 para o momento do arroz, especialmente na sua inserção em sistemas de pivô. Desde o seu lançamento, a cultivar vem, continuamente, apresentando novos pontos positivos que a referendam ainda mais aos produtores. Na rotação de culturas, a qualidade do solo foi substancialmente melhorada e os cultivos subsequentes, como batata, tomate, cebola, alho, cenoura, hortaliças, algodão, soja e feijão, se tornaram mais produtivos e rentáveis.

Outra cultivar apresentada, a BRS A504 CL, traz a genética superior do melhoramento da Embrapa, associada ao Sistema de Produção Clearfield, tecnologia desenvolvida pela Basf há 20 anos, para o controle de invasoras nas lavouras. Apresentada no Dia de Campo, recebeu destaque na palestra pela excelente qualidade de grão e, principalmente, pela resistência a herbicida do grupo das imidazolinonas, sendo uma ferramenta para áreas com alta incidência de ervas daninhas, bem como, para renovação de pastagens degradadas, onde se produz o arroz e forma o pasto a custo zero.

As inovações trazidas pelas cultivares de sequeiro da Embrapa, observando-se especificamente o mercado de arroz em Goiás, aumentaram significativamente a produção nos últimos anos. Segundo o sindicato das indústrias do arroz (Siago), em safras anteriores, o estado produzia apenas 18% do consumo interno. Em 2023/24, esse número subiu a 40% e a estimativa para a próxima é de que chegue a produzir 60% do que consome. O presidente do sindicato, Jerry Alexandre de Oliveira Paula, tem previsão de que, para breve, o estado atinja o status de autossuficiência.

Henrique de Oliveira (MTb/GO1.960)
Embrapa Arroz e Feijão

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