No dia 27 de novembro, na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria (RS), uma nova cultivar de amora-preta para consumo in natura, a BRS Terena, foi lançada junto a técnicos e produtores da região. A cultivar se destaca por apresentar melhor relação entre doçura e acidez, melhor firmeza no pós-colheita e alta produtividade. Leia matéria sobre a BRS Terena publicada na Agência Embrapa de Notícias no dia 26 de novembro. Com produção média de 1,2 kg por planta, com picos de produção de até 1,8 kg, a BRS Terena oferece aos produtores potencial de lucro líquido em torno de R$ 30 mil por hectare. Também apresenta vantagens operacionais, como menor densidade de espinhos em relação à cultivar Tupy, o que facilita o manejo e a colheita. O lançamento é resultado de uma parceria entre a Embrapa Clima Temperado e Embrapa Uva e Vinho e, como parte da tradição do programa de melhoramento genético da amoreira-preta, homenageia os povos indígenas brasileiros, neste caso, o povo Terena. As mudas estarão disponíveis para aquisição em viveiros licenciados, como o Frutplan Mudas, em Pelotas (RS) e o Guatambu Viveiro de Mudas, em Ipuiúna (MG). Apresentações O Dia de Campo teve início com palestra da pesquisadora líder do Programa de Melhoramento Genético, Maria do Carmo Raseira, que abordou o programa, as características desejadas na busca por uma nova cultivar e o processo de seleção e desenvolvimento da BRS Terena. A pesquisadora também abordou as características de outras cultivares de amora-preta disponibilizadas ao setor produtivo pela Embrapa. Já a pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho (RS) Andrea de Rossi falou sobre as avaliações da cultivar na região dos Campos de Cima da Serra. “O ciclo de produção da BRS Terena aqui na nossa região é bastante parecido com o da BRS Tupy. Mas a cultivar concentra um pouco mais a produção no início do ciclo, comparativamente à Tupy. Na região de Pelotas, ela tende a ser dez dias mais tardia”, explica. Dia de Campo O evento teve sequência com Dia de Campo na área experimental da Estação, onde foram apresentadas as cultivares já lançadas, bem como algumas seleções em avaliação. Também houve momento para degustação de suco de amora-preta e dos frutos das cultivares e seleções. O encontro ainda contou com degustação comparativa de dois materiais, BRS Xavante (2004) e BRS Karajá, de maneira a demonstrar a evolução do melhoramento quanto ao sabor das variedades sem espinhos. Programa de Melhoramento Atualmente, a Embrapa dispõe de cinco cultivares de amoreira-preta lançadas nos últimos dez anos e licenciadas junto a viveiristas para comercialização de mudas. O trabalho de melhoramento segue em andamento na busca por reunir várias características numa única cultivar. A ideia também é ofertar diferentes cultivares, algumas mais precoces e outras mais tardias do que a Tupy, de maneira a ampliar o período de colheita. Com relação ao sabor, o objetivo é desenvolver materiais com relação açúcar-acidez mais alta com foco no mercado in natura.
No dia 27 de novembro, na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria (RS), uma nova cultivar de amora-preta para consumo in natura, a BRS Terena, foi lançada junto a técnicos e produtores da região. A cultivar se destaca por apresentar melhor relação entre doçura e acidez, melhor firmeza no pós-colheita e alta produtividade.
Leia matéria sobre a BRS Terena publicada na Agência Embrapa de Notícias no dia 26 de novembro.
Com produção média de 1,2 kg por planta, com picos de produção de até 1,8 kg, a BRS Terena oferece aos produtores potencial de lucro líquido em torno de R$ 30 mil por hectare. Também apresenta vantagens operacionais, como menor densidade de espinhos em relação à cultivar Tupy, o que facilita o manejo e a colheita.
O lançamento é resultado de uma parceria entre a Embrapa Clima Temperado e Embrapa Uva e Vinho e, como parte da tradição do programa de melhoramento genético da amoreira-preta, homenageia os povos indígenas brasileiros, neste caso, o povo Terena. As mudas estarão disponíveis para aquisição em viveiros licenciados, como o Frutplan Mudas, em Pelotas (RS) e o Guatambu Viveiro de Mudas, em Ipuiúna (MG).
Apresentações
O Dia de Campo teve início com palestra da pesquisadora líder do Programa de Melhoramento Genético, Maria do Carmo Raseira, que abordou o programa, as características desejadas na busca por uma nova cultivar e o processo de seleção e desenvolvimento da BRS Terena. A pesquisadora também abordou as características de outras cultivares de amora-preta disponibilizadas ao setor produtivo pela Embrapa.
Já a pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho (RS) Andrea de Rossi falou sobre as avaliações da cultivar na região dos Campos de Cima da Serra. “O ciclo de produção da BRS Terena aqui na nossa região é bastante parecido com o da BRS Tupy. Mas a cultivar concentra um pouco mais a produção no início do ciclo, comparativamente à Tupy. Na região de Pelotas, ela tende a ser dez dias mais tardia”, explica.
Dia de Campo
O evento teve sequência com Dia de Campo na área experimental da Estação, onde foram apresentadas as cultivares já lançadas, bem como algumas seleções em avaliação. Também houve momento para degustação de suco de amora-preta e dos frutos das cultivares e seleções. O encontro ainda contou com degustação comparativa de dois materiais, BRS Xavante (2004) e BRS Karajá, de maneira a demonstrar a evolução do melhoramento quanto ao sabor das variedades sem espinhos.
Programa de Melhoramento
Atualmente, a Embrapa dispõe de cinco cultivares de amoreira-preta lançadas nos últimos dez anos e licenciadas junto a viveiristas para comercialização de mudas. O trabalho de melhoramento segue em andamento na busca por reunir várias características numa única cultivar. A ideia também é ofertar diferentes cultivares, algumas mais precoces e outras mais tardias do que a Tupy, de maneira a ampliar o período de colheita. Com relação ao sabor, o objetivo é desenvolver materiais com relação açúcar-acidez mais alta com foco no mercado in natura.