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INIAs iberoamericanos querem rede de cooperação em sanidade vegetal

Integrar e fortalecer uma grande rede de cooperação em sanidade vegetal é a expectativa das instituições de pesquisa agrícola que participaram do XX Encontro do Sistema de Instituições de Pesquisa Agrícola Iberoamericanas, ocorrido em Montevideo, Uruguai, de 18 e 20 desse mês. “Discutimos com riqueza de detalhes o que acontece em nossos países e, como as pragas não respeitam fronteiras, analisamos a importância de integrarmos os sistemas de alerta de pragas, as plataformas de dados sobre sanidade, as agendas de pesquisa e até mesmo os esforços na busca de recursos para essas atividades”, relatou o diretor Clenio Pillon, de Pesquisa e Desenvolvimento, que representou a Embrapa na reunião. O diretor mostrou a viabilidade dessa cooperação, exemplificando com os casos de testes, na Colômbia e Costa Rica, de cultivares brasileiras de banana mais resistentes à raça 4 do fungo Fusarium Oxysporum cv. Cubense e a participação do Brasil no Citribac, a rede ibero-americana para prevenção de bacterioses em citros, tais como HLB, CVC e Cancro Cítrico. O evento reuniu dirigentes de instituições de pesquisa agrícola de Espanha, Portugal e das Américas, desde o México até o Chile, para avaliar o status da sanidade vegetal em toda a região, as principais pragas, prioridades de investigação científica e estratégias de controle dessas pragas. Participaram também representantes de organismos internacionais tais como o Banco Mundial, o BID, os centros internacionais de pesquisa de Agricultura Tropical, de Batata, e de Milho e Trigo, o Procisur e o IICA, entre outros. Sanidade no Brasil Na sua apresentação, o diretor Pillon mostrou que, neste momento, as pragas que mais preocupam a pesquisa são o bicudo do algodão, a mosca branca e os vírus a ela associados, que atacam mais de 500 cultivos, como feijão, soja, hortaliças e algodão. São prioridades também as moscas das frutas (Anastrepha, Ceratitis, Bactrocera e Drosophila Suzuki), brusones e giberelas no arroz e trigo, cigarrinhas e enfezamentos do milho, mariposas e lagartas pragas, percevejos da soja, HLB em citros, nematóides e ervas invasoras resistentes a herbicidas. Segundo ele, a programação de pesquisa da Embrapa em sanidade vegetal prioriza melhorias no rastreamento, diagnóstico, prevenção e controle de contaminantes em produtos de origem animal e vegetal e das pragas, bem como seu monitoramento e erradicação. Busca também melhorar a sanidade dos produtos de origem animal e vegetal, aumentar a eficiência na aplicação de insumos que reduzam impactos ambientais e protejam a saúde pública. Outras linhas de pesquisa buscam reduzir perdas na pós-colheita em razão de danos mecânicos, patógenos, micotoxinas e pragas durante o pré-processamento e armazenamento, bem como criar modelos de previsão de condições ecológicas que facilitem o aparecimento de enfermidades e pragas para as plantas. Ele observa que, além desse esforço, a sanidade vegetal ainda requer mais estudos sobre resistência a pragas, estratégias de controle biológico, estudos sobre os impactos das mudanças climáticas sobre a dinâmica das pragas, mais práticas e produtos biológicos/bioinsumos, edição gênica para aumento de resistência a pragas e melhoramento genético de plantas preventivo contra pragas quarentenárias.

Integrar e fortalecer uma grande rede de cooperação em sanidade vegetal é a expectativa das instituições de pesquisa agrícola que participaram do XX Encontro do Sistema de Instituições de Pesquisa Agrícola Iberoamericanas, ocorrido em Montevideo, Uruguai, de 18 e 20 desse mês.

“Discutimos com riqueza de detalhes o que acontece em nossos países e, como as pragas não respeitam fronteiras, analisamos a importância de integrarmos os sistemas de alerta de pragas, as plataformas de dados sobre sanidade, as agendas de pesquisa e até mesmo os esforços na busca de recursos para essas atividades”, relatou o diretor Clenio Pillon, de Pesquisa e Desenvolvimento, que representou a Embrapa na reunião.

O diretor mostrou a viabilidade dessa cooperação, exemplificando com os casos de testes, na Colômbia e Costa Rica, de cultivares brasileiras de banana mais resistentes à raça 4 do fungo Fusarium Oxysporum cv. Cubense e a participação do Brasil no Citribac, a rede ibero-americana para prevenção de bacterioses em citros, tais como HLB, CVC e Cancro Cítrico.

O evento reuniu dirigentes de instituições de pesquisa agrícola de Espanha, Portugal e das Américas, desde o México até o Chile, para avaliar o status da sanidade vegetal em toda a região, as principais pragas, prioridades de investigação científica e estratégias de controle dessas pragas. 

Participaram também representantes de organismos internacionais tais como o Banco Mundial, o BID, os centros internacionais de pesquisa de Agricultura Tropical, de Batata, e de Milho e Trigo, o Procisur e o IICA, entre outros.

Sanidade no Brasil

Na sua apresentação, o diretor Pillon mostrou que, neste momento, as pragas que mais preocupam a pesquisa são o bicudo do algodão, a mosca branca e os vírus a ela associados, que atacam mais de 500 cultivos, como feijão, soja, hortaliças e algodão.

São prioridades também as moscas das frutas (Anastrepha, Ceratitis, Bactrocera e Drosophila Suzuki), brusones e giberelas no arroz e trigo, cigarrinhas e enfezamentos do milho, mariposas e lagartas pragas, percevejos da soja, HLB em citros, nematóides e ervas invasoras resistentes a herbicidas. 

Segundo ele, a programação de pesquisa da Embrapa em sanidade vegetal prioriza melhorias no rastreamento, diagnóstico, prevenção e controle de contaminantes em produtos de origem animal e vegetal e das pragas, bem como seu monitoramento e erradicação. 

Busca também melhorar a sanidade dos produtos de origem animal e vegetal, aumentar a eficiência na aplicação de insumos que reduzam impactos ambientais e protejam a saúde pública.

Outras linhas de pesquisa buscam reduzir perdas na pós-colheita em razão de danos mecânicos, patógenos, micotoxinas e pragas durante o pré-processamento e armazenamento, bem como criar modelos de previsão de condições ecológicas que facilitem o aparecimento de enfermidades e pragas para as plantas.

Ele observa que, além desse esforço, a sanidade vegetal ainda requer mais estudos sobre resistência a pragas, estratégias de controle biológico, estudos sobre os impactos das mudanças climáticas sobre a dinâmica das pragas, mais práticas e produtos biológicos/bioinsumos, edição gênica para aumento de resistência a pragas e melhoramento genético de plantas preventivo contra pragas quarentenárias.

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