Começou nesta segunda-feira (25/11), na Sede da Embrapa, em Brasília (DF), a Oficina “Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental”. O evento, que prossegue até sexta-feira (29/11), faz parte de um plano estratégico que reúne diversas instituições e visa promover ações voltadas à restauração ecológica no Brasil. De acordo com o Planaveg (Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa), o Brasil tem o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. No Planaveg 2025-2028 é estimado que 1,3 milhão de hectares em Unidades de Conservação Federais, 1,7 milhão de hectares em Terras Indígenas (TIs) e 20,7 milhões de hectares em imóveis rurais, incluindo 2,8 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 17,8 milhões de hectares de Reservas Legais (RL), sejam áreas passíveis de recuperação. Para alcançar esses objetivos, é essencial estabelecer procedimentos e protocolos claros para avaliar o sucesso dos esforços de restauração ecológica, além de fortalecer a segurança jurídica para a aprovação, implementação, acompanhamento e monitoramento dos projetos por órgãos ambientais. Neste sentido, a Oficina tem como objetivo produzir recomendações técnicas para a avaliação dos resultados da recuperação ambiental por meio de indicadores de vegetação, valores de referência e protocolos de monitoramento no âmbito do Ibama e do ICMBio. Para isso, o evento conta com a participação de técnicos e analistas de órgãos públicos ambientais, além de representantes do setor privado que atuam na cadeia da restauração ecológica. Abertura Na abertura do evento, o gerente-geral de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa, Evandro Holanda, destacou a importância de reunir para o debate representantes da ciência, executores das políticas públicas, financiadores e analistas responsáveis pela gestão das políticas. “Esse é o caminho mais rápido e mais eficiente para ter efetividade nas políticas públicas, gerar impacto e fazer a diferença”, assinalou. De acordo com Holanda, além dos esforços de pesquisa que vêm acontecendo ao longo dos anos, a Embrapa criou uma rede de pesquisa para restauração ambiental para consolidar e fortalecer as informações que já estão disponíveis, bem como o diagnóstico, o planejamento, a implementação e todo o processo de monitoramento. “Nossa expectativa é de que este evento contribua e consiga trazer elementos para consolidar a atuação dos vários entes do governo, dos vários atores aqui presentes, para que a gente possa ter efetividade e impacto real”, destacou. Parcerias A oficina ‘Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental’ é realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) / Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID Brasil) e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). A iniciativa conta ainda com o apoio do ASL Brasil – Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, do Projeto Mata Atlântica – Biodiversidade e Mudanças Climáticas, e do Projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal. Além de Evandro Holanda, compuseram o dispositivo de abertura da oficina a diretora do Programa de Meio Ambiente da USAID Brasi), Catherine Henley; o coordenador temático em Socioeconomia, Restauração e Gestão Territorial do USFS, Pedro Constantino; o diretor de Regularização Ambiental Rural e diretor-geral substituto do Serviço Florestal Brasileiro, Marcos Vinícius da Silva Alves; a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, Tarsila Santos Brito Gomes; o coordenador-geral de Gestão Ambiental da Fundação Nacional do Índio (Funai), Francisco Itamar Gonçalves; o coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica do ICMBio, Alexandre Bonessio Sampaio; o chefe de gabinete da Presidência do Ibama, Govinda Terra; e o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos dos Animais do MMA, Carlos Eduardo Marinelli.
Começou nesta segunda-feira (25/11), na Sede da Embrapa, em Brasília (DF), a Oficina “Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental”. O evento, que prossegue até sexta-feira (29/11), faz parte de um plano estratégico que reúne diversas instituições e visa promover ações voltadas à restauração ecológica no Brasil.
De acordo com o Planaveg (Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa), o Brasil tem o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. No Planaveg 2025-2028 é estimado que 1,3 milhão de hectares em Unidades de Conservação Federais, 1,7 milhão de hectares em Terras Indígenas (TIs) e 20,7 milhões de hectares em imóveis rurais, incluindo 2,8 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 17,8 milhões de hectares de Reservas Legais (RL), sejam áreas passíveis de recuperação.
Para alcançar esses objetivos, é essencial estabelecer procedimentos e protocolos claros para avaliar o sucesso dos esforços de restauração ecológica, além de fortalecer a segurança jurídica para a aprovação, implementação, acompanhamento e monitoramento dos projetos por órgãos ambientais.
Neste sentido, a Oficina tem como objetivo produzir recomendações técnicas para a avaliação dos resultados da recuperação ambiental por meio de indicadores de vegetação, valores de referência e protocolos de monitoramento no âmbito do Ibama e do ICMBio. Para isso, o evento conta com a participação de técnicos e analistas de órgãos públicos ambientais, além de representantes do setor privado que atuam na cadeia da restauração ecológica.
Abertura
Na abertura do evento, o gerente-geral de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa, Evandro Holanda, destacou a importância de reunir para o debate representantes da ciência, executores das políticas públicas, financiadores e analistas responsáveis pela gestão das políticas. “Esse é o caminho mais rápido e mais eficiente para ter efetividade nas políticas públicas, gerar impacto e fazer a diferença”, assinalou.
De acordo com Holanda, além dos esforços de pesquisa que vêm acontecendo ao longo dos anos, a Embrapa criou uma rede de pesquisa para restauração ambiental para consolidar e fortalecer as informações que já estão disponíveis, bem como o diagnóstico, o planejamento, a implementação e todo o processo de monitoramento. “Nossa expectativa é de que este evento contribua e consiga trazer elementos para consolidar a atuação dos vários entes do governo, dos vários atores aqui presentes, para que a gente possa ter efetividade e impacto real”, destacou.
Parcerias
A oficina ‘Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental’ é realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) / Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID Brasil) e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). A iniciativa conta ainda com o apoio do ASL Brasil – Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, do Projeto Mata Atlântica – Biodiversidade e Mudanças Climáticas, e do Projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal.
Além de Evandro Holanda, compuseram o dispositivo de abertura da oficina a diretora do Programa de Meio Ambiente da USAID Brasi), Catherine Henley; o coordenador temático em Socioeconomia, Restauração e Gestão Territorial do USFS, Pedro Constantino; o diretor de Regularização Ambiental Rural e diretor-geral substituto do Serviço Florestal Brasileiro, Marcos Vinícius da Silva Alves; a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, Tarsila Santos Brito Gomes; o coordenador-geral de Gestão Ambiental da Fundação Nacional do Índio (Funai), Francisco Itamar Gonçalves; o coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica do ICMBio, Alexandre Bonessio Sampaio; o chefe de gabinete da Presidência do Ibama, Govinda Terra; e o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos dos Animais do MMA, Carlos Eduardo Marinelli.