Dimaghi Schwamback, bolsista da Embrapa Meio Ambiente e doutor pela USP, foi agraciado em novembro de 2024 com o prestigiado prêmio Green Talents. Concedido pelo Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa, o prêmio reconhece jovens cientistas cujos trabalhos promovem a sustentabilidade na ciência e na sociedade. Schwamback foi premiado por sua pesquisa interdisciplinar que conecta solo, clima e tecnologia para beneficiar a agricultura em cenários de mudanças climáticas. Atualmente trabalhando sob orientação dos pesquisadores Alexandre Ortega e Robson Barizon, na Embrapa Meio Ambiente, Schwamback desenvolveu sensores de baixo custo para monitorar a umidade do solo e o escoamento superficial em tempo real. Esses equipamentos foram criados como parte de seu doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), realizado em parceria com a Lund University, na Suécia, através de um programa de dupla titulação. Na Embrapa Meio Ambiente ele vai trabalhar com a modelagem da dinâmica de sedimentos e de pesticidas em microbacias rurais. “É uma satisfação ter Dimaghi Schwamback em nossa equipe na Embrapa Meio Ambiente. Sua formação e comprometimento agregam valor às nossas iniciativas e reforçam a importância do trabalho colaborativo na pesquisa científica”, destaca Barizon. Para Ortega, esse prêmio mostra a capacidade técnica do bolsista além da experiencia com grupos de pesquisa internacionais. Estes atributos só reforçam a excelência do corpo técnico da equipe de pesquisa da Embrapa Meio Ambiente. Um trabalho com impacto global O foco principal da pesquisa de Schwamback é entender como mudanças no uso da terra e no clima influenciam a dinâmica da água e a erosão em áreas agrícolas, tema vital para a segurança hídrica e alimentar global. Suas principais contribuições incluem desenvolvimento de soluções acessíveis, com sensores de baixo custo para monitorar escoamento e umidade do solo, viabilizando sua utilização em diferentes contextos agrícolas, avaliação de impactos climáticos, com identificação de tendências de erosão que podem aumentar entre 4,9% e 7,6% até o final do século, resultando em perdas significativas de nutrientes do solo e previsão de demandas hídricas: Investigação sobre como as mudanças climáticas afetam a absorção de água pelas raízes, apontando para um aumento das necessidades de irrigação no setor agrícola, já responsável pelo maior consumo de água globalmente. Schwamback também tem explorado como diferentes tipos de cultivo, como soja, cana-de-açúcar e pastagens, impactam o balanço hídrico e a conservação do solo. Reconhecimento e oportunidades Como parte do prêmio Green Talents, Dimaghi Schwamback participará em 2025 de uma estadia de três meses na Alemanha, visitando universidades, empresas e institutos de pesquisa de ponta. Além disso, o pesquisador participará de uma semana de eventos em Frankfurt, onde terá a oportunidade de interagir com outros 19 vencedores do prêmio, representando 13 países. Essa conquista reforça a contribuição do pesquisador brasileiro para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo: ODS 09 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), pelo desenvolvimento de sensores ambientais acessíveis. ODS 13 (Ação Climática), ao prever impactos climáticos na agricultura. ODS 06 (Água Limpa e Saneamento), ao propor soluções para o manejo hídrico em sistemas agrícolas. ODS 15 (Vida Terrestre), ao investigar fatores que agravam a degradação do solo em zonas tropicais. ODS 02 (Fome Zero), conectando ciência do solo, clima e água para promover a sustentabilidade agrícola. Trajetória marcada pela paixão pela natureza Natural de uma fazenda próxima à vila de Ibituba, no Espírito Santo, Schwamback cresceu em contato com a natureza, desenvolvendo desde cedo uma paixão por água e agricultura. Formado em Engenharia Ambiental, concluiu o mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento antes de embarcar em seu doutorado. Além de suas conquistas acadêmicas, Dimaghi é apaixonado por cultivar flores, pedalar e admirar a beleza de um pôr do sol. Sua trajetória demonstra como ciência, inovação e dedicação podem transformar desafios globais em soluções práticas para um futuro mais sustentável. Saiba mais aqui.
Dimaghi Schwamback, bolsista da Embrapa Meio Ambiente e doutor pela USP, foi agraciado em novembro de 2024 com o prestigiado prêmio Green Talents. Concedido pelo Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa, o prêmio reconhece jovens cientistas cujos trabalhos promovem a sustentabilidade na ciência e na sociedade. Schwamback foi premiado por sua pesquisa interdisciplinar que conecta solo, clima e tecnologia para beneficiar a agricultura em cenários de mudanças climáticas.
Atualmente trabalhando sob orientação dos pesquisadores Alexandre Ortega e Robson Barizon, na Embrapa Meio Ambiente, Schwamback desenvolveu sensores de baixo custo para monitorar a umidade do solo e o escoamento superficial em tempo real. Esses equipamentos foram criados como parte de seu doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), realizado em parceria com a Lund University, na Suécia, através de um programa de dupla titulação. Na Embrapa Meio Ambiente ele vai trabalhar com a modelagem da dinâmica de sedimentos e de pesticidas em microbacias rurais.
“É uma satisfação ter Dimaghi Schwamback em nossa equipe na Embrapa Meio Ambiente. Sua formação e comprometimento agregam valor às nossas iniciativas e reforçam a importância do trabalho colaborativo na pesquisa científica”, destaca Barizon.
Para Ortega, esse prêmio mostra a capacidade técnica do bolsista além da experiencia com grupos de pesquisa internacionais. Estes atributos só reforçam a excelência do corpo técnico da equipe de pesquisa da Embrapa Meio Ambiente.
Um trabalho com impacto global
O foco principal da pesquisa de Schwamback é entender como mudanças no uso da terra e no clima influenciam a dinâmica da água e a erosão em áreas agrícolas, tema vital para a segurança hídrica e alimentar global. Suas principais contribuições incluem desenvolvimento de soluções acessíveis, com sensores de baixo custo para monitorar escoamento e umidade do solo, viabilizando sua utilização em diferentes contextos agrícolas, avaliação de impactos climáticos, com identificação de tendências de erosão que podem aumentar entre 4,9% e 7,6% até o final do século, resultando em perdas significativas de nutrientes do solo e previsão de demandas hídricas: Investigação sobre como as mudanças climáticas afetam a absorção de água pelas raízes, apontando para um aumento das necessidades de irrigação no setor agrícola, já responsável pelo maior consumo de água globalmente.
Schwamback também tem explorado como diferentes tipos de cultivo, como soja, cana-de-açúcar e pastagens, impactam o balanço hídrico e a conservação do solo.
Reconhecimento e oportunidades
Como parte do prêmio Green Talents, Dimaghi Schwamback participará em 2025 de uma estadia de três meses na Alemanha, visitando universidades, empresas e institutos de pesquisa de ponta. Além disso, o pesquisador participará de uma semana de eventos em Frankfurt, onde terá a oportunidade de interagir com outros 19 vencedores do prêmio, representando 13 países.
Essa conquista reforça a contribuição do pesquisador brasileiro para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo:
ODS 09 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), pelo desenvolvimento de sensores ambientais acessíveis.
ODS 13 (Ação Climática), ao prever impactos climáticos na agricultura.
ODS 06 (Água Limpa e Saneamento), ao propor soluções para o manejo hídrico em sistemas agrícolas.
ODS 15 (Vida Terrestre), ao investigar fatores que agravam a degradação do solo em zonas tropicais.
ODS 02 (Fome Zero), conectando ciência do solo, clima e água para promover a sustentabilidade agrícola.
Trajetória marcada pela paixão pela natureza
Natural de uma fazenda próxima à vila de Ibituba, no Espírito Santo, Schwamback cresceu em contato com a natureza, desenvolvendo desde cedo uma paixão por água e agricultura. Formado em Engenharia Ambiental, concluiu o mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento antes de embarcar em seu doutorado. Além de suas conquistas acadêmicas, Dimaghi é apaixonado por cultivar flores, pedalar e admirar a beleza de um pôr do sol.
Sua trajetória demonstra como ciência, inovação e dedicação podem transformar desafios globais em soluções práticas para um futuro mais sustentável.
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