Um importante marco para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva do bambu foi dado nesta quarta-feira (16), em reunião coordenada pela Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia (DINT) com a participação de associações de produtores, universidades, empresas e do setor público. Um dos desafios do setor é a regulamentação da Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu (Lei nº 12.484/2011), que prevê o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico que possibilitem explorar o enorme potencial do Brasil. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu (Aprobambu), Guilherme Korte, destacou que o encontro é um “grande passo para o entendimento e uso sustentado do bambu nacional”. Segundo ele, o Brasil conhece muito pouco as espécies nativas da planta, que estão entre as melhores do mundo, por seu potencial de crescimento e qualidade da fibra. O Acre, por exemplo, abriga uma das maiores florestas nativas de bambu do planeta. O pesquisador Eufran Amaral, da Embrapa Acre, foi um dos articuladores do encontro. “Essa reunião é um marco para que possamos retomar o tema do fortalecimento da cadeia do bambu, em parceria com diversas instituições públicas e associações do setor produtivo”, disse. Eufran apresentou os desafios da cadeia na visita à Unidade da diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia, Ana Euler, em setembro. Dessa conversa surgiu a iniciativa de convocar a reunião do dia 16, com o objetivo de dinamizar o ecossistema nacional do bambu. “É uma planta com alto potencial, que perpassa todos os eixos da bioeconomia”, afirmou a diretora. O pesquisador anunciou que a segunda publicação da Embrapa sobre bambu está em preparação e deve ser lançada em meados de 2025. O livro vai abordar as questões sobre a planta no Acre. A primeira obra editada pela Empresa, “Bambus no Brasil: da biologia à tecnologia”, foi publicada em 2017. Acesse aqui. A coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Jaine Cubas, apresentou algumas iniciativas em curso na pasta que podem ter a participação da cadeia do bambu. Por exemplo, o levantamento da aptidão da planta para o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD). Ela ressaltou que o desafio é colocar cada vez mais a cadeia produtiva do bambu nas políticas públicas. A partir da reunião, novos passos serão dados rumo à regulamentação da lei a partir da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Mapa e com apoio da Frente Parlamentar Mista do Bambu.
Um importante marco para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva do bambu foi dado nesta quarta-feira (16), em reunião coordenada pela Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia (DINT) com a participação de associações de produtores, universidades, empresas e do setor público.
Um dos desafios do setor é a regulamentação da Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu (Lei nº 12.484/2011), que prevê o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico que possibilitem explorar o enorme potencial do Brasil.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu (Aprobambu), Guilherme Korte, destacou que o encontro é um “grande passo para o entendimento e uso sustentado do bambu nacional”. Segundo ele, o Brasil conhece muito pouco as espécies nativas da planta, que estão entre as melhores do mundo, por seu potencial de crescimento e qualidade da fibra.
O Acre, por exemplo, abriga uma das maiores florestas nativas de bambu do planeta. O pesquisador Eufran Amaral, da Embrapa Acre, foi um dos articuladores do encontro. “Essa reunião é um marco para que possamos retomar o tema do fortalecimento da cadeia do bambu, em parceria com diversas instituições públicas e associações do setor produtivo”, disse.
Eufran apresentou os desafios da cadeia na visita à Unidade da diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia, Ana Euler, em setembro. Dessa conversa surgiu a iniciativa de convocar a reunião do dia 16, com o objetivo de dinamizar o ecossistema nacional do bambu. “É uma planta com alto potencial, que perpassa todos os eixos da bioeconomia”, afirmou a diretora.
O pesquisador anunciou que a segunda publicação da Embrapa sobre bambu está em preparação e deve ser lançada em meados de 2025. O livro vai abordar as questões sobre a planta no Acre. A primeira obra editada pela Empresa, “Bambus no Brasil: da biologia à tecnologia”, foi publicada em 2017. Acesse aqui.
A coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Jaine Cubas, apresentou algumas iniciativas em curso na pasta que podem ter a participação da cadeia do bambu. Por exemplo, o levantamento da aptidão da planta para o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD). Ela ressaltou que o desafio é colocar cada vez mais a cadeia produtiva do bambu nas políticas públicas.
A partir da reunião, novos passos serão dados rumo à regulamentação da lei a partir da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Mapa e com apoio da Frente Parlamentar Mista do Bambu.