O pesquisador da Embrapa Cocais Luiz Carlos Guilherme recebeu no último dia 14 de dezembro o Título de Cidadão Honorário na Câmara Municipal de Uberlândia-MG pela criação da tecnologia Sisteminha Embrapa-UFU-FAPEMIG e do Projeto Dengoso – Utilização de peixes no controle de larvas de mosquitos, Zika e Chicungunha. O peixinho conhecido como barrigudinho se alimenta de larvas de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chicungunha, controlando a sua proliferação em diversos ambientes aquáticos. Assista a homenagem aqui e saiba mais sobre o Projeto Dengoso. A vereadora Thaís Andrade foi autora do projeto na Câmara para concessão do título ao pesquisador. Na Embrapa, foram realizadas as ações de reprodução e crescimento dos peixes barrigudinhos até que os parceiros se tornassem aptos a executar essas atividades. Para a vereadora, a concessão do título honorário de “Cidadão” pela Câmara Municipal distingue a pessoa com especial destaque no cenário social da comunidade. Para Luiz Guilherme, o reconhecimento mostra a importância da pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade. “A ciência deve ser acessível para toda população, com o intuito de solucionar problemas básicos, como a fome, combate à pobreza e cabe aos gestores, disponibilizar o acesso às tecnologias sociais como investimento”. Nos dias em que esteve em Uberlândia, o pesquisador também conheceu projetos sociais exitosos na cidade graças ao Sisteminha. No dia 15 de dezembro, Luiz Guilherme fez apresentação da tecnologia e seus impactos em que abordou a importância do uso da ciência para o produtor familiar e do escalonamento e planejamento da produção, bem como a integração balanceada dos diversos módulos que compõe o Sisteminha, inclusive para combate à fome e oportunidades de negócios por excedentes de produção e ainda o uso do solo, da água e de nutrientes da criação de peixes no plantio vegetal em pequenos espaços (milho, feijão, macaxeira, batata doce, inhame e abóbora). Sobre o Sisteminha Embrapa – UFU – FAPEMIG – Sistema Integrado para Produção de Alimentos é um processo que, por meio da miniaturização e escalonamento da produção, tem o propósito de gerar retorno rápido e se apresenta de forma versátil e multiplicável. “Criar oportunidades para que o indivíduo possa se alimentar com o que produz, utilizando estruturas simples, e partilhar ou mesmo negociar seus produtos com vizinhos e a comunidade, ampliando benefícios econômicos e sociais, são alguns dos benefícios do sistema”, diz Luiz Guilherme. A tecnologia baseia-se na atividade de piscicultura, como motor de um sistema integrado para a produção de alimentos e, quando comparado com os métodos tradicionais de cultivo, apresentam baixo consumo de água e energia elétrica. A produção de peixes é de 30-35 kg a cada 90 dias com a água mantida a 26º C podendo produzir 3 a 4 ciclos por ano (120kg de pescado). Pode conter até 15 módulos: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal. Entre as vantagens do sistema estão baixo custo de investimento inicial; solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor; condições climáticas e de mercado local; apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; e dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas.
O pesquisador da Embrapa Cocais Luiz Carlos Guilherme recebeu no último dia 14 de dezembro o Título de Cidadão Honorário na Câmara Municipal de Uberlândia-MG pela criação da tecnologia Sisteminha Embrapa-UFU-FAPEMIG e do Projeto Dengoso – Utilização de peixes no controle de larvas de mosquitos, Zika e Chicungunha. O peixinho conhecido como barrigudinho se alimenta de larvas de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chicungunha, controlando a sua proliferação em diversos ambientes aquáticos. Assista a homenagem aqui e saiba mais sobre o Projeto Dengoso.
A vereadora Thaís Andrade foi autora do projeto na Câmara para concessão do título ao pesquisador. Na Embrapa, foram realizadas as ações de reprodução e crescimento dos peixes barrigudinhos até que os parceiros se tornassem aptos a executar essas atividades. Para a vereadora, a concessão do título honorário de “Cidadão” pela Câmara Municipal distingue a pessoa com especial destaque no cenário social da comunidade. Para Luiz Guilherme, o reconhecimento mostra a importância da pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade. “A ciência deve ser acessível para toda população, com o intuito de solucionar problemas básicos, como a fome, combate à pobreza e cabe aos gestores, disponibilizar o acesso às tecnologias sociais como investimento”.
Nos dias em que esteve em Uberlândia, o pesquisador também conheceu projetos sociais exitosos na cidade graças ao Sisteminha. No dia 15 de dezembro, Luiz Guilherme fez apresentação da tecnologia e seus impactos em que abordou a importância do uso da ciência para o produtor familiar e do escalonamento e planejamento da produção, bem como a integração balanceada dos diversos módulos que compõe o Sisteminha, inclusive para combate à fome e oportunidades de negócios por excedentes de produção e ainda o uso do solo, da água e de nutrientes da criação de peixes no plantio vegetal em pequenos espaços (milho, feijão, macaxeira, batata doce, inhame e abóbora).
Sobre o Sisteminha Embrapa – UFU – FAPEMIG – Sistema Integrado para Produção de Alimentos é um processo que, por meio da miniaturização e escalonamento da produção, tem o propósito de gerar retorno rápido e se apresenta de forma versátil e multiplicável. “Criar oportunidades para que o indivíduo possa se alimentar com o que produz, utilizando estruturas simples, e partilhar ou mesmo negociar seus produtos com vizinhos e a comunidade, ampliando benefícios econômicos e sociais, são alguns dos benefícios do sistema”, diz Luiz Guilherme.
A tecnologia baseia-se na atividade de piscicultura, como motor de um sistema integrado para a produção de alimentos e, quando comparado com os métodos tradicionais de cultivo, apresentam baixo consumo de água e energia elétrica. A produção de peixes é de 30-35 kg a cada 90 dias com a água mantida a 26º C podendo produzir 3 a 4 ciclos por ano (120kg de pescado).
Pode conter até 15 módulos: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal.
Entre as vantagens do sistema estão baixo custo de investimento inicial; solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor; condições climáticas e de mercado local; apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; e dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas.