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Tecnologias da Embrapa Cocais vão além das fronteiras do Maranhão

Sisteminha e CRIAF seão tema de live para agentes comunitários, educadores e técnicos do projeto Quintais Saudáveis O Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento-CPCD solicitou a presença de duas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Cocais na área de agroecologia e agricultura familiar, respectivamente o Sisteminha e o Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar – CRIAF, para realização de live unicamente sobre esses temas. O evento será no próximo dia 15 pela manhã. Das 9h às 10h30, o analista Carlos Santiago vai falar sobre o CRIAF e, das 10h30 às 12h, será a vez do pesquisador Luiz Guilherme fazer a sua apresentação sobre o Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig. O objetivo do evento é contribuir com a formação de agentes comunitários de desenvolvimento, educadores e parceiros envolvidos no projeto Quintais Saudáveis de Barra Longa/MG, para regeneração da terra ocupada pela lama da Barragem da Samarco. O público são educadores, técnicos e famílias ligadas a projetos desenvolvidos pela ONG Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD, principalmente do Projeto Quintais Saudáveis em Barra Longa MG. “A ideia é aprofundar, tirar dúvidas. Estamos implantando os tanques de criação de peixe em dois quintais e implantaremos pelo menos duas produções baseadas no método do CRIAF. É uma experiência piloto. Tivemos um início da experiência na Estação Conhecimento de Arari MA, onde conhecemos as tecnologias. Trouxemos a ideia para MG”, informou Carlos Pereira, agrônomo do CPCD. Tecnologias inovadoras – O CRIAF é uma tecnologia inovadora que busca a diversificação da produção na propriedade do agricultor familiar e permite organizar a produção da família em faixas, separando as espécies cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. Planta-se arroz, milho, feijão-caupi e mandioca. Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas com uso de “safrinha”, prática que intensifica o uso da terra e maximiza o aproveitamento do período chuvoso. Em termos ambientais, ao incentivar o consórcio e a rotação de culturas, a tecnologia permite incremento na ciclagem de nutrientes, melhor e maior manutenção da biodiversidade, melhoria da conservação do solo, controle de ervas daninhas, manejo de pragas e doenças das culturas. “O objetivo é a construção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento regional pelo empoderamento dos atores locais envolvidos. O retorno social é a melhoria da produtividade, segurança alimentar e renda do pequeno produtor familiar. Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade e aprender fazendo”, completa Santiago. O Sisteminha Embrapa – UFU – FAPEMIG – Sistema Integrado para Produção de Alimentos – é um processo que, por meio da miniaturização e escalonamento da produção, tem o propósito de gerar retorno rápido e se apresenta de forma versátil e multiplicável. “Criar oportunidades para que o indivíduo possa se alimentar com o que produz, utilizando estruturas simples, e partilhar ou mesmo negociar seus produtos com vizinhos e a comunidade, ampliando benefícios econômicos e sociais, são alguns dos benefícios do sistema”, diz Luz Guilherme. A tecnologia baseia-se na atividade de piscicultura, como motor de um sistema integrado para a produção de alimentos e, quando comparado com os métodos tradicionais de cultivo, apresentam baixo consumo de água e energia elétrica. A produção de peixes é de 30-35 kg a cada 90 dias com a água mantida a 26oC podendo produzir 3 a 4 ciclos por ano (120kg de pescado). Pode conter até 15 módulos: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal. Entre as vantagens do sistema estão baixo custo de investimento inicial; solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor e condições edafoclimáticas e de mercado local; apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; e dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas.

Sisteminha e CRIAF seão tema de live para agentes comunitários, educadores e técnicos do projeto Quintais Saudáveis

O Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento-CPCD solicitou a presença de duas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Cocais na área de agroecologia e agricultura familiar, respectivamente o Sisteminha e o Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar – CRIAF, para realização de live unicamente sobre esses temas. O evento será no próximo dia 15 pela manhã. Das 9h às 10h30, o analista Carlos Santiago vai falar sobre o CRIAF e, das 10h30 às 12h, será a vez do pesquisador Luiz Guilherme fazer a sua apresentação sobre o Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig.

O objetivo do evento é contribuir com a formação de agentes comunitários de desenvolvimento, educadores e parceiros envolvidos no projeto Quintais Saudáveis de Barra Longa/MG, para regeneração da terra ocupada pela lama da Barragem da Samarco. O público são educadores, técnicos e famílias ligadas a projetos desenvolvidos pela ONG Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD, principalmente do Projeto Quintais Saudáveis em Barra Longa MG. “A ideia é aprofundar, tirar dúvidas. Estamos implantando os tanques de criação de peixe em dois quintais e implantaremos pelo menos duas produções baseadas no método do CRIAF. É uma experiência piloto. Tivemos um início da experiência na Estação Conhecimento de Arari MA, onde conhecemos as tecnologias. Trouxemos a ideia para MG”, informou Carlos Pereira, agrônomo do CPCD.

Tecnologias inovadoras – O CRIAF é uma tecnologia inovadora que busca a diversificação da produção na propriedade do agricultor familiar e permite organizar a produção da família em faixas, separando as espécies cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. Planta-se arroz, milho, feijão-caupi e mandioca. Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas com uso de “safrinha”, prática que intensifica o uso da terra e maximiza o aproveitamento do período chuvoso. Em termos ambientais, ao incentivar o consórcio e a rotação de culturas, a tecnologia permite incremento na ciclagem de nutrientes, melhor e maior manutenção da biodiversidade, melhoria da conservação do solo, controle de ervas daninhas, manejo de pragas e doenças das culturas. “O objetivo é a construção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento regional pelo empoderamento dos atores locais envolvidos. O retorno social é a melhoria da produtividade, segurança alimentar e renda do pequeno produtor familiar. Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade e aprender fazendo”, completa Santiago.

O Sisteminha Embrapa – UFU – FAPEMIG – Sistema Integrado para Produção de Alimentos – é um processo que, por meio da miniaturização e escalonamento da produção, tem o propósito de gerar retorno rápido e se apresenta de forma versátil e multiplicável. “Criar oportunidades para que o indivíduo possa se alimentar com o que produz, utilizando estruturas simples, e partilhar ou mesmo negociar seus produtos com vizinhos e a comunidade, ampliando benefícios econômicos e sociais, são alguns dos benefícios do sistema”, diz Luz Guilherme. A tecnologia baseia-se na atividade de piscicultura, como motor de um sistema integrado para a produção de alimentos e, quando comparado com os métodos tradicionais de cultivo, apresentam baixo consumo de água e energia elétrica. A produção de peixes é de 30-35 kg a cada 90 dias com a água mantida a 26oC podendo produzir 3 a 4 ciclos por ano (120kg de pescado). Pode conter até 15 módulos: 1. Produção de peixes, 2. Produção de ovos de galinhas; 3. Produção de frangos de corte; 4. Produção de minhocas; 5. Produção vegetal (hortaliças, chás e temperos; frutíferas e madeireiras); 6. Produção de composto; 7. Produção de ovos de codorna; 8. Produção de porquinhos da Índia; 9. Aquaponia; 10. Produção de larvas de moscas; 11. Produção de ruminantes; 12. Produção de suínos; 13. Biodigestor; 14. Sistema de tratamento de água potável; 15. Carvoaria artesanal. Entre as vantagens do sistema estão baixo custo de investimento inicial; solução integrada, que pode ser facilmente adaptada às necessidades, experiências, preferências do produtor e condições edafoclimáticas e de mercado local; apropriada para pequenos espaços (a partir de 100 m2 até 1000 m2), em áreas urbanas e rurais; e dimensionada para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro pessoas.

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