Representantes da Embrapa Territorial e da Coordenação de Agropecuária da Diretoria de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reuniram-se, em 10 de novembro, para dar continuidade aos trabalhos realizados em conjunto, desde o início deste ano, para a compreensão da dimensão do mundo rural brasileiro. Estes estudos em parceria buscam explorar, com base em geoprocessamento, as relações territoriais entre os estabelecimentos agropecuários do Censo Agropecuário do IBGE 2017 e os imóveis rurais cadastrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) de 2021. Na reunião foram apresentados alguns resultados iniciais do cruzamento espacial das duas bases de dados e discutidas novas possibilidades de análises, em particular nas situações de coincidências espaciais entre as coordenadas dos estabelecimentos agropecuários e os perímetros dos imóveis rurais, e em formas de associação com as variáveis disponíveis no Censo Agropecuário, como as vegetações. De acordo com o analista Carlos Alberto de Carvalho (Embrapa Territorial), a parceria entre as instituições é muito frutífera e de interesse das duas partes. “Estes trabalhos e estudos têm mostrado potencial de trazer benefícios tanto para o IBGE ao incorporar as relações com os imóveis rurais do CAR quanto para a Embrapa, no sentido de entender o uso e ocupação das terras do Brasil”, afirmou. Carvalho esclareceu que apesar dos conceitos de estabelecimento agropecuário e de imóvel rural serem diferentes, eles são convergentes. Por exemplo, um imóvel rural pode ter em seu interior mais de um estabelecimento agropecuário, como proprietário e arrendatário. Um estabelecimento agropecuário pode estar vinculado a vários imóveis rurais, como uma usina de cana-de-açúcar com várias fazendas. E ainda existem estabelecimentos agropecuários que, por diversas razões e motivos, não possuem um imóvel rural associado. “Ao analisar espacialmente essas situações, é possível identificar um mundo rural maior do que visto apenas pelo CAR ou visto apenas pelo Censo”, ressaltou. Participaram do encontro virtual, o chefe-geral do centro de pesquisa, Evaristo de Miranda, o coordenador de agropecuária da Diretoria de Pesquisas do IBGE, Octávio Costa de Oliveira, e o ex-coordenador técnico do Censo Agropecuário, Antônio Carlos Simões Florido. Membros das equipes do IBGE e da Embrapa Territorial (analistas Gustavo Spadotti e Paulo Martinho, além de Carvalho) também contribuíram com as discussões.
Representantes da Embrapa Territorial e da Coordenação de Agropecuária da Diretoria de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reuniram-se, em 10 de novembro, para dar continuidade aos trabalhos realizados em conjunto, desde o início deste ano, para a compreensão da dimensão do mundo rural brasileiro.
Estes estudos em parceria buscam explorar, com base em geoprocessamento, as relações territoriais entre os estabelecimentos agropecuários do Censo Agropecuário do IBGE 2017 e os imóveis rurais cadastrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) de 2021.
Na reunião foram apresentados alguns resultados iniciais do cruzamento espacial das duas bases de dados e discutidas novas possibilidades de análises, em particular nas situações de coincidências espaciais entre as coordenadas dos estabelecimentos agropecuários e os perímetros dos imóveis rurais, e em formas de associação com as variáveis disponíveis no Censo Agropecuário, como as vegetações.
De acordo com o analista Carlos Alberto de Carvalho (Embrapa Territorial), a parceria entre as instituições é muito frutífera e de interesse das duas partes. “Estes trabalhos e estudos têm mostrado potencial de trazer benefícios tanto para o IBGE ao incorporar as relações com os imóveis rurais do CAR quanto para a Embrapa, no sentido de entender o uso e ocupação das terras do Brasil”, afirmou.
Carvalho esclareceu que apesar dos conceitos de estabelecimento agropecuário e de imóvel rural serem diferentes, eles são convergentes. Por exemplo, um imóvel rural pode ter em seu interior mais de um estabelecimento agropecuário, como proprietário e arrendatário. Um estabelecimento agropecuário pode estar vinculado a vários imóveis rurais, como uma usina de cana-de-açúcar com várias fazendas. E ainda existem estabelecimentos agropecuários que, por diversas razões e motivos, não possuem um imóvel rural associado. “Ao analisar espacialmente essas situações, é possível identificar um mundo rural maior do que visto apenas pelo CAR ou visto apenas pelo Censo”, ressaltou.
Participaram do encontro virtual, o chefe-geral do centro de pesquisa, Evaristo de Miranda, o coordenador de agropecuária da Diretoria de Pesquisas do IBGE, Octávio Costa de Oliveira, e o ex-coordenador técnico do Censo Agropecuário, Antônio Carlos Simões Florido. Membros das equipes do IBGE e da Embrapa Territorial (analistas Gustavo Spadotti e Paulo Martinho, além de Carvalho) também contribuíram com as discussões.