O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Daniel Montardo proferiu palestra sobre o cenário e perspectivas do mercado de sementes de forrageiras para a Região Sul, no dia 23 durante a realização do Seedweek 2021. O evento, realizado pela Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), nesse ano teve como tema “O setor sementeiro como pilar da agricultura”, que durante três dias reuniu especialistas do setor em palestras e debates. Na sua apresentação, Montardo destacou o papel da Lei de Sementes, promulgada em 2003, no crescimento na produção de sementes na região. Segundo ele, desde a implementação dessa lei só podem ser comercializadas sementes de cultivares registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Armazenamento (Mapa). “Foi um marco para o setor, tanto na produção de sementes de qualidade quanto no desenvolvimento de cultivares. Segundo levantamento feito em julho deste ano, somente de azevém já havia 58 cultivares registradas no Mapa, sejam desenvolvidas no país ou importadas”, ressaltou. A nova legislação fez aumentar muito a demanda por sementes certificadas, impulsionando parcerias e instituições públicas e privadas no desenvolvimento de cultivares. Nesse sentido, Montardo citou o convênio firmado entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Sulpasto, uma associação de produtores de sementes, para o desenvolvimento de novas cultivares de 11 espécies forrageiras. Em relação à Embrapa, Daniel Montardo salientou o Programa de Melhoramento Genético e de Produção de Sementes de Espécies de Forrageiras para a Região Sul, desenvolvido em diferentes unidades da empresa e que foi responsável pelo lançamento de 23 cultivares de gramíneas e leguminosas. O programa também atua em pesquisas para a melhoria na qualidade das sementes produzidas, sejam por meio de sistemas de produção, técnicas de colheita e de beneficiamento, controle de plantas invasoras entre outros. “O objetivo é ajudar o produtor alcançar a melhor qualidade possível na semente que disponibiliza no mercado”. Segundo o pesquisador, esse processo levou a avanços significativos nas técnicas de produção de sementes, especialmente de leguminosas, que por serem pequenas apresentam uma série de desafios. Montardo disse também que existe um aumento de demanda por sementes de qualidade, devido, principalmente, à intensificação da pecuária e à integração pecuária-lavoura. “Estamos vivenciando uma retomada na produção de sementes de forrageiras, com produtores atraídos pelo contexto positivo para o setor. Por um lado existe uma demanda por sementes de qualidade e de outro, produtores dispostos a buscar essa qualidade e rentabilidade com a atividade”.]
O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Daniel Montardo proferiu palestra sobre o cenário e perspectivas do mercado de sementes de forrageiras para a Região Sul, no dia 23 durante a realização do Seedweek 2021. O evento, realizado pela Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), nesse ano teve como tema “O setor sementeiro como pilar da agricultura”, que durante três dias reuniu especialistas do setor em palestras e debates.
Na sua apresentação, Montardo destacou o papel da Lei de Sementes, promulgada em 2003, no crescimento na produção de sementes na região. Segundo ele, desde a implementação dessa lei só podem ser comercializadas sementes de cultivares registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Armazenamento (Mapa). “Foi um marco para o setor, tanto na produção de sementes de qualidade quanto no desenvolvimento de cultivares. Segundo levantamento feito em julho deste ano, somente de azevém já havia 58 cultivares registradas no Mapa, sejam desenvolvidas no país ou importadas”, ressaltou.
A nova legislação fez aumentar muito a demanda por sementes certificadas, impulsionando parcerias e instituições públicas e privadas no desenvolvimento de cultivares. Nesse sentido, Montardo citou o convênio firmado entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Sulpasto, uma associação de produtores de sementes, para o desenvolvimento de novas cultivares de 11 espécies forrageiras.
Em relação à Embrapa, Daniel Montardo salientou o Programa de Melhoramento Genético e de Produção de Sementes de Espécies de Forrageiras para a Região Sul, desenvolvido em diferentes unidades da empresa e que foi responsável pelo lançamento de 23 cultivares de gramíneas e leguminosas. O programa também atua em pesquisas para a melhoria na qualidade das sementes produzidas, sejam por meio de sistemas de produção, técnicas de colheita e de beneficiamento, controle de plantas invasoras entre outros. “O objetivo é ajudar o produtor alcançar a melhor qualidade possível na semente que disponibiliza no mercado”.
Segundo o pesquisador, esse processo levou a avanços significativos nas técnicas de produção de sementes, especialmente de leguminosas, que por serem pequenas apresentam uma série de desafios. Montardo disse também que existe um aumento de demanda por sementes de qualidade, devido, principalmente, à intensificação da pecuária e à integração pecuária-lavoura. “Estamos vivenciando uma retomada na produção de sementes de forrageiras, com produtores atraídos pelo contexto positivo para o setor. Por um lado existe uma demanda por sementes de qualidade e de outro, produtores dispostos a buscar essa qualidade e rentabilidade com a atividade”.]