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Edital abre oportunidade para parcerias à produção de tecnologias com base na mamona sem ricina

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) acaba de lançar um edital público inovador para o uso de plantas de mamona geneticamente modificadas e transformadas para um dos ativos tecnológicos promissores para os mercados nacional e internacional: a mamona sem ricina, desenvolvida por essa Unidade da estatal em parceria com a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Elaborado para atender a diferentes formatos, incluindo o modelo de consórcio entre empresas, o Edital é destinado à seleção de empresas e instituições interessadas no desenvolvimento do conjunto de soluções tecnológicas por meio de parcerias. Esta chamada pública reúne características técnicas e mercadológicas que atendam às necessidades da cadeia produtiva da mamona. Conforme análise realizada pela equipe de Transferência de Tecnologia da Unidade, o formato do edital leva em consideração o mercado a qual será destinado o ativo tecnológico da mamona sem ricina, bem como o seu potencial de exploração. Dados levantados por pesquisadores e analistas das áreas de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) indicam que, entre as possibilidades de exploração comercial da solução tecnológica estão o licenciamento da construção gênica, o desenvolvimento de cultivares comerciais de mamona sem ricina e o licenciamento de linhagens e cultivares desse material. Público-alvo “O edital tem um formato distinto de seleção de empresas, as quais poderão estabelecer consórcio para o processo de desenvolvimento da mamona transgênica no Brasil”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rafael Vivian. Por isso, diferentes participantes poderão fazer parte das etapas da cadeia produtiva para o desenvolvimento dessa solução tecnológica. Segundo Vivian, as soluções poderão estar vinculadas tanto às empresas diretamente relacionadas à cadeia produtiva da mamona, como aquelas atuantes em outras áreas e que utilizam de produtos e subprodutos da mamona para abastecer outros mercados de consumo (confira no box os exemplos de empresas que poderão fazer parte da seleção). Assim, podem participar da chamada pública instituições, empresas, grupos econômicos – nacionais ou internacionais, de forma isolada ou em conjunto com outros parceiros ou instituições de ciência e tecnologia. “É importante o interesse em desenvolver, produzir e comercializar as soluções tecnológicas resultantes do ativo tecnológico mamona sem ricina,”enfatiza Rafael Vivian. A mamona sem ricina Um dos maiores desafios para o uso da mamona (Ricinus communis L.) na alimentação animal é a presença da ricina. Mas a equipe de pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia liderada pelo pesquisador Francisco Aragão desenvolveu uma mamona sem ricina (uma das substâncias mais tóxicas conhecidas que chega a ser citada na Convenção Internacional para Proibição de Armas Químicas). Proteína presente na semente da planta, a ricina inviabiliza o uso da torta de mamona, subproduto do processamento do óleo de mamona, na alimentação animal. Além disso, a proteína também apresenta riscos de intoxicação durante o processo de obtenção do óleo, produto valorizado na indústria por sua alta qualidade e empregado em cosméticos, tintas, lubrificantes e vários outros produtos. No entanto, produtores e empresários do setor agropecuário têm oportunidade de nos próximos anos contarem com novos produtos e subprodutos resultantes da mamona sem ricina, objeto do edital da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Esta solução tecnológica foi depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sob o número BR102018073082.

 

 

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) acaba de lançar um edital público inovador para o uso de plantas de mamona geneticamente modificadas e transformadas para um dos ativos tecnológicos promissores para os mercados nacional e internacional: a mamona sem ricina, desenvolvida por essa Unidade da estatal em parceria com a Fundação Universidade de Brasília (FUB).  

Elaborado para atender a diferentes formatos, incluindo o modelo de consórcio entre empresas, o Edital é destinado à seleção de empresas e instituições interessadas no desenvolvimento do conjunto de soluções tecnológicas por meio de parcerias. Esta chamada pública reúne características técnicas e mercadológicas que atendam às necessidades da cadeia produtiva da mamona.

Conforme análise realizada pela equipe de Transferência de Tecnologia da Unidade, o formato do edital leva em consideração o mercado a qual será destinado o ativo tecnológico da mamona sem ricina, bem como o  seu potencial de exploração. Dados levantados por pesquisadores e analistas das áreas de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) indicam que, entre as possibilidades de exploração comercial da solução tecnológica estão o licenciamento da construção gênica, o desenvolvimento de cultivares comerciais de mamona sem ricina e o licenciamento de linhagens e cultivares desse material.

 

Público-alvo 

“O edital tem um formato distinto de seleção de empresas, as quais poderão estabelecer consórcio para o processo de desenvolvimento da mamona transgênica no Brasil”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rafael Vivian. 

Por isso, diferentes participantes poderão fazer parte das etapas da cadeia produtiva para o desenvolvimento dessa solução tecnológica. Segundo Vivian, as soluções poderão estar vinculadas tanto às empresas diretamente relacionadas à cadeia produtiva da mamona, como aquelas atuantes em outras áreas e que utilizam de produtos e subprodutos da mamona para abastecer outros mercados de consumo (confira no box os exemplos de empresas que poderão fazer parte da seleção). 

Assim, podem participar da chamada pública instituições, empresas, grupos econômicos – nacionais ou internacionais, de forma isolada ou em conjunto com outros parceiros ou instituições de ciência e tecnologia. “É importante o interesse em desenvolver, produzir e comercializar as soluções tecnológicas resultantes do ativo tecnológico mamona sem ricina,”enfatiza Rafael Vivian. 

 

A mamona sem ricina

Um dos maiores desafios para o uso da mamona (Ricinus communis L.) na alimentação animal é a presença da ricina. Mas a equipe de pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia liderada pelo pesquisador Francisco Aragão desenvolveu uma mamona sem ricina (uma das substâncias mais tóxicas conhecidas que chega a ser citada na Convenção Internacional para Proibição de Armas Químicas). 

Proteína presente na semente da planta, a ricina inviabiliza o uso da torta de mamona, subproduto do processamento do óleo de mamona, na alimentação animal. Além disso, a proteína também apresenta riscos de intoxicação durante o processo de obtenção do óleo, produto valorizado na indústria por sua alta qualidade e empregado em cosméticos, tintas, lubrificantes e vários outros produtos.

No entanto, produtores e empresários do setor agropecuário têm oportunidade de nos próximos anos contarem com novos produtos e subprodutos resultantes da mamona sem ricina, objeto do edital da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Esta solução tecnológica foi depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sob o número BR102018073082. 

 

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