Passado e presente das formas de uso da terra dos povos tradicionais da Pan-amazônia podem indicar os caminhos para a resolução de um dos maiores desafios de desenvolvimento de nosso tempo: a conciliação entre o uso da terra para alimentação, renda e conservação ambiental. Este é o ponto de diálogo da sessão plenária que ocorre no dia 21 de setembro, das 18h45 às 19h45 (horário de Brasília) no Global Landscapes Forum – Amazônia, Ponto de Inflexão, conferência digital, fruto de uma articulação mundial, que ocorre no período 21 e 23 de setembro. As inscrições seguem abertas e são gratuitas. A sessão plenária “Agroecologia, Arqueologia e Antropologia: integrando passado e presente para viabilizar usos da terra sustentáveis na Amazônia do futuro” é organizada pela Embrapa Amazônia Oriental e Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal (Icraf). Reúne cientistas e lideranças de povos tradicionais, que também são especialistas, do Brasil, Bolívia e Colômbia, para discorrer sobre como os camponeses e povos tradicionais conciliam em suas práticas seculares o equilíbrio entre produção, manejo da natureza e conservação do ecossistema amazônico. A pesquisadora da Embrapa Tatiana Sá, moderadora e organizadora da sessão, explica que o desafio é como esse conhecimento e práticas podem ser apropriados e transformados em políticas públicas que garantam essa sinergia entre produção, manejo das potencialidades da floresta, renda e desenvolvimento com preservação e uso racional do ecossistema amazônico. “A sessão reúne vozes, países e saberes que trazem novos olhares sobre a arqueologia e antropologia dos povos tradicionais e suas práticas, muitas seculares e que ainda hoje são perpetuadas pelos camponeses e povos tradicionais”, adianta a cientista. Neste cenário, comenta Sá, destacam-se a Agroecologia e os Sistemas Agroflorestais (SAFs) como legados de importantes lições e estratégias para o momento atual da agricultura, no qual o mundo exige práticas sustentáveis. “A agroecologia dialoga perfeitamente nessa reflexão, pois muito além de uma prática social de produção e uso da terra, é ciência, movimento político, agregadora de enfoques científico, teórico, prático e metodológico” defende. Diversidade de olhares na construção de soluções comuns “O que a Amazônia traz de diferencial é que no campo da produção de alimentos não conjuramos apenas os verbos plantar e criar”, enfatiza a pesquisadora da Embrapa Tatiana Sá. Ela destaca que o manejar talvez seja a palavra mais importante, pois os povos amazônicos manejam a floresta, seja ela primária, secundária ou recompostas, para a produção de alimentos. Para fazer essa conexão entre passado e presente para vislumbrar um futuro mais sustentável, a sessão reúne um time de oito especialistas de Brasil, Bolívia e Colômbia. São eles: Ángel Pasuy Miticanoy, líder comunitário do Povo Indígena Kamentsá (Colombia); Edel Nazaré de Moraes, vice-presidenta do Memorial Chico Mendes; Eduardo Góes Neves, titular do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP); Francileia Paula de Castro, educadora da Fase Mato Grosso; Marcia Mandepora Chundary, chefe de educação e fortalecimento institucional do Instituto Plurinacional de Estudos de Línguas e Culturas – IPELC (Bolívia); Márcio Augusto Freitas Meira, antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi;Romier da Paixão Sousa, docente do Instituto Federal do Pará – campus Castanhal e vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia. GLF: União para salvar a floresta tropical mais poderosa do mundo O GLF Amazônia pretender ser a maior conferência global já feita realizada sobre Bioma Amazônia em um evento digital que vai reunir mais de 200 palestrantes em cerca de 40 sessões técnicas e plenárias, além de oficinas e atividades culturais, numa convocatória à sociedade a pensar e propor soluções à conservação da Amazônia. Traduzido para o inglês, português e espanhol, o GLF Amazônia está com inscrições abertas para os diferentes atores sociais e políticos. As inscrições são gratuitas para interessados da América Latina e no Caribe. Manejo Florestal também integra as sessões temáticas Os caminhos para o manejo florestal sustentável reúne especialistas, representantes de empresas e lideranças comunitárias e indígenas para dialogar sobre os principais caminhos para alavancar o manejo florestal sustentável na Amazônia. A sessão ocorre no dia 21/09, de 13h30 às 15h (horário local), coordenada pelo Diálogo Florestal, Fórum Florestal da Amazônia e Embrapa Amazônia Oriental. Saiba mais
Passado e presente das formas de uso da terra dos povos tradicionais da Pan-amazônia podem indicar os caminhos para a resolução de um dos maiores desafios de desenvolvimento de nosso tempo: a conciliação entre o uso da terra para alimentação, renda e conservação ambiental. Este é o ponto de diálogo da sessão plenária que ocorre no dia 21 de setembro, das 18h45 às 19h45 (horário de Brasília) no Global Landscapes Forum – Amazônia, Ponto de Inflexão, conferência digital, fruto de uma articulação mundial, que ocorre no período 21 e 23 de setembro. As inscrições seguem abertas e são gratuitas.
A sessão plenária “Agroecologia, Arqueologia e Antropologia: integrando passado e presente para viabilizar usos da terra sustentáveis na Amazônia do futuro” é organizada pela Embrapa Amazônia Oriental e Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal (Icraf). Reúne cientistas e lideranças de povos tradicionais, que também são especialistas, do Brasil, Bolívia e Colômbia, para discorrer sobre como os camponeses e povos tradicionais conciliam em suas práticas seculares o equilíbrio entre produção, manejo da natureza e conservação do ecossistema amazônico.
A pesquisadora da Embrapa Tatiana Sá, moderadora e organizadora da sessão, explica que o desafio é como esse conhecimento e práticas podem ser apropriados e transformados em políticas públicas que garantam essa sinergia entre produção, manejo das potencialidades da floresta, renda e desenvolvimento com preservação e uso racional do ecossistema amazônico. “A sessão reúne vozes, países e saberes que trazem novos olhares sobre a arqueologia e antropologia dos povos tradicionais e suas práticas, muitas seculares e que ainda hoje são perpetuadas pelos camponeses e povos tradicionais”, adianta a cientista.
Neste cenário, comenta Sá, destacam-se a Agroecologia e os Sistemas Agroflorestais (SAFs) como legados de importantes lições e estratégias para o momento atual da agricultura, no qual o mundo exige práticas sustentáveis. “A agroecologia dialoga perfeitamente nessa reflexão, pois muito além de uma prática social de produção e uso da terra, é ciência, movimento político, agregadora de enfoques científico, teórico, prático e metodológico” defende.
Diversidade de olhares na construção de soluções comuns
“O que a Amazônia traz de diferencial é que no campo da produção de alimentos não conjuramos apenas os verbos plantar e criar”, enfatiza a pesquisadora da Embrapa Tatiana Sá. Ela destaca que o manejar talvez seja a palavra mais importante, pois os povos amazônicos manejam a floresta, seja ela primária, secundária ou recompostas, para a produção de alimentos.
Para fazer essa conexão entre passado e presente para vislumbrar um futuro mais sustentável, a sessão reúne um time de oito especialistas de Brasil, Bolívia e Colômbia. São eles: Ángel Pasuy Miticanoy, líder comunitário do Povo Indígena Kamentsá (Colombia); Edel Nazaré de Moraes, vice-presidenta do Memorial Chico Mendes; Eduardo Góes Neves, titular do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP); Francileia Paula de Castro, educadora da Fase Mato Grosso; Marcia Mandepora Chundary, chefe de educação e fortalecimento institucional do Instituto Plurinacional de Estudos de Línguas e Culturas – IPELC (Bolívia); Márcio Augusto Freitas Meira, antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi;Romier da Paixão Sousa, docente do Instituto Federal do Pará – campus Castanhal e vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia.
GLF: União para salvar a floresta tropical mais poderosa do mundo
O GLF Amazônia pretender ser a maior conferência global já feita realizada sobre Bioma Amazônia em um evento digital que vai reunir mais de 200 palestrantes em cerca de 40 sessões técnicas e plenárias, além de oficinas e atividades culturais, numa convocatória à sociedade a pensar e propor soluções à conservação da Amazônia.
Traduzido para o inglês, português e espanhol, o GLF Amazônia está com inscrições abertas para os diferentes atores sociais e políticos. As inscrições são gratuitas para interessados da América Latina e no Caribe.
Manejo Florestal também integra as sessões temáticasOs caminhos para o manejo florestal sustentável reúne especialistas, representantes de empresas e lideranças comunitárias e indígenas para dialogar sobre os principais caminhos para alavancar o manejo florestal sustentável na Amazônia. A sessão ocorre no dia 21/09, de 13h30 às 15h (horário local), coordenada pelo Diálogo Florestal, Fórum Florestal da Amazônia e Embrapa Amazônia Oriental. |