Confira a seguir as publicações disponibilizadas pela equipe técnica da Embrapa Uva e Vinho no primeiro semestre de 2021. Para conferir os lançamentos em tempo real, acompanhe o Portal da Empresa de Pesquisa.
Viticultura:
Vinhos no Brasil: contrastes na geografia e no manejo das videiras nas três viticulturas do país – O Brasil é o único país do mundo onde há três tipos de viticultura, para produção de uvas, sucos e vinhos. Os dois principais fatores que asseguram essa possibilidade e diferenciam três macrorregiões produtoras são as condições climáticas e o manejo das videiras. Na primeira se pratica a denominada viticultura tradicional e é realizada em climas temperado e subtropical há mais de um século, nos estados do Sul e Sudeste, onde são produzidos vinhos e sucos. A segunda viticultura está localizada no Vale do São Francisco, em clima tropical semiárido, onde são produzidos os “vinhos e sucos tropicais” e podem ocorrer podas e colheitas em praticamente todos os dias e semanas do ano. A terceira viticultura iniciou em 2004, no Sudeste, tendo posteriormente se expandido para o Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, em altitudes entre 600-1.200 m, onde estão sendo produzidos os “vinhos de inverno”. Autoria:
A Indicação de Procedência da Lei nº 9.279/1996 e demandas de aprimoramento do Marco Legal– O trabalho apresenta os elementos conceituais do marco regulatório dos acordos internacionais no tema das indicações de procedência, indicações geográficas e denominações de origem, bem como de sua tratativa no Brasil, expressos na Lei nº 9.279/1996 e normativas infralegais. O estudo indica a necessidade de modernização do marco legal, visando equalizar a inserção do Brasil no sistema global de Propriedade Intelectual, conferindo condições de equivalência ao existente no cenário internacional, para aumentar a efetividade deste ativo intangível como instrumento de competitividade e desenvolvimento econômico e social do Brasil. Autoria:BRUCH, K. L.
Recomendações fitossanitárias para a pós-colheita na videira-em-genotipos-de-videira– O manejo das doenças da videira deve ser realizado permanentemente no parreiral, e não apenas se restringir ao período de crescimento vegetativo da planta. Após a colheita, no período que compreende o final do ciclo e estádio de dormência, o controle do míldio e da mancha-das-folhas evita a desfolha precoce da planta. Já a retirada dos cachos mumificados infectados pela Glomerella e a aplicação de calda anti-fúngicas reduzem a quantidade de inóculo (esporos) do fungo, responsáveis para ocasionar as doenças na próxima safra. As medidas recomendadas são de baixo custo e fáceis de serem implementadas, garantindo a sanidade do parreiral.. Autoria:
Recomendação de épocas de produção de uvas no Noroeste Paulista em função do risco de ocorrência de excesso de chuvas – A produção de uvas na região tropical do noroeste de São Paulo é possível em qualquer época do ano com o uso de irrigação. Porém, é recomendado que a produção se concentre no período mais seco, principalmente em função da ocorrência de doenças. Nesta publicação são apresentadas as recomendações de datas para o ciclo de produção da cultura, a partir do nível de risco de excesso de chuvas, em cada intervalo de dez dias (decêndio), ao longo do ano. Autoria: Grade de agrotóxicos da PIM – Produção Integrada de Maçã – Ciclo 2021/22.– Documento anual elaborado desde 2003 pela Comissão Técnica da Produção Integrada de Maçã (CTPim) para informar aos técnicos e produtores os agrotóxicos e agroquímicos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a cultura da macieira. É um instrumento básico para a certificação da Produção Integrada de Maçã e de outras certificações usadas para comercialização da fruta no mercado interno e externo. Na grade estão listados o uso de Agrotóxicos (fungicidas, inseticidas, acaricidas, feromônios, reguladores de crescimento) e demais agroquímicos (sanitizantes, desinfetantes e caldas), bem como as limitações e restrições de uso para cada produto ou grupo listado.
Novas viroses diagnosticadas em macieiras no Brasil por sequenciamento de alto desempenho (HTS)– Desde o fim dos anos 1990, estudos comprovaram um grau considerável de infecções múltiplas de vírus latentes em macieiras no sul do Brasil. A partir de 2011, com o Sequenciamento de Alto Desempenho (High-Throughput Sequencing, HTS), que permite elucidar genomas completos sem conhecimento prévio de sequências do patógeno, o número de novas espécies de vírus em macieiras no mundo aumentou para mais de 20. Esta publicação apresenta resultados de pesquisas realizadas com o uso do HTS, tendo como resultado uma indicação de que estes vírus podem ter uma disseminação significativa no material propagativo de macieira em uso na região. Autoria:
Outras Publicações:
– Boletim Agroclimático dos Campos de Cima da Serra Autoria: – Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha: Autoria:JUNGES, A. H.; ANZANELLO, R – Elaboração de bases de conhecimento do Uzum.Autoria: – Anais 18° Encontro de Iniciação Científica e 14° Encontro de Pós-graduandos da Embrapa Uva e Vinho
– Co-cultivo in vitro pode discriminar severidade de podridões do tronco em genótipos de videiraAutoria: – Agentes de controle biológico aplicados no substrato promovem proteção equivalente à pulverização de copa contra o míldio, em casa de vegetação Autoria: MICHEL, A. M.; – Recomendações de época de brotação para videiras ‘Niágara Rosada’ na região Noroeste de São Paulo Autoria: – Indução de resistência não deve ser o único mecanismo de defesa associado a um controle biológico eficiente para o míldio da videira Autoria: – Perfil físico-quimico e sensorial de vinhos tintos tropicais comerciais da futura Indicação Geográfica Vale do São Francisco Autoria: VERÍSSIMO, C. M.; ALCÂNTARA, R. L. de; LIMA, L. L. de A.; MACIEL, M. I. S.
– Produtos alternativos para a indução de brotação de gemas de videiras do Noroeste PaulistaAutoria:BRS Melodia: manejo da cultivar de uva rosada, sem sementes, com sabor gourmet, para produção na região do Submédio do Vale do Rio São Francisco Autoria:Algoritmo (MAHM) para alerta georreferenciado de doença em redes de sensoriamento IoT de microclima: calibração e teste de um método para míldio, em dois vinhedos. Autoria:– Guia de uso da Planilha de Campo Digital do kiwi Autoria:CAGLIARI, C.; BARROS, F. A. F.; – Grade de agrotóxicos do kiwi. Autoria:CAGLIARI, C.; SOUZA, E. B. de; PEREIRA, F. M. D.;