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Aumento da produção de milho e Sistema Antecipe são debatidos em reunião da ABPA

A Embrapa Milho e Sorgo participou na última quinta-feira, 2 de setembro, de uma reunião de trabalho promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Na pauta foram debatidas estratégias para a melhoria da cultura do milho na região Sul do País, que busca alternativas para atender a crescente demanda das agroindústrias. O chefe-geral Frederico Ozanan Machado Durães argumentou que ainda é possível intensificar o aumento de tecnologias para otimizar culturas como o milho. “O Brasil pratica uma agricultura modernizante, mas notadamente ‘a céu aberto’, com condições ambientais variáveis e adversas. Por isso, intensificar sistemas de cultivo é iniciativa estratégica para a sustentabilidade agropecuária, ambiental, social e econômica”, disse. Para a região Sul do Brasil, Durães sugeriu ampliar o leque de opções de culturas, inclusive para duas a até três safras ao ano, objetivo de uma frente paralela que busca ampliar o número de safras no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. “É a estratégia do ‘Sistema Antecipe’: contribuir para aumentar a produção e mitigar os efeitos ambientais – seca, frio, enfezamentos, vazio sanitário da soja, etc.,” destacou o chefe-geral. Presidente do conselho consultivo da ABPA, o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra lidera um movimento neste sentido (a otimização da cultura na região) e, após trabalhar no incentivo ao cultivo de cereais de inverno, com crescimento de 50% das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul e 70% em Santa Catarina, quer resgatar um cereal estratégico para a proteína animal. Foram duas quebras sucessivas do milho na região Sul que deixaram os produtores apreensivos. “Nos últimos 10 anos, o milho cresceu no país 60%, enquanto no RS e em SC caiu 23%. Isso retrata o drama que estamos vivendo com a ausência dessa matéria-prima fundamental, com a impossibilidade de deixarmos de ser estados importadores. Queremos produzir aves, suínos, vacas leiteiras e, também, exportar grãos. Jamais falaremos contra o livre mercado,” explicou Turra, referindo-se à valorização do milho brasileiro no exterior. Abramilho O presidente institucional da Abramilho, Cesário Ramalho da Silva, destacou o potencial e a necessidade do milho ser protagonista nas lavouras brasileiras. “Tivemos uma evolução extraordinária na genética. Se não, com a seca que tivemos de março a junho no País não teríamos colhido quase 60% da nossa safra. Além disso, temos o amadurecimento de toda a cadeia, especialmente do produtor. O milho é a segurança alimentar do nosso País e de vários outros, além de oferecer segurança também na questão energética,” lembrou. Santa Catarina O secretário da Agricultura do estado, Altair Silva, falou sobre o trabalho de fortalecimento de cereais de inverno para a cadeia leiteira local. “Em parceria com as entidades, incentivamos financeiramente os produtores para semear culturas de inverno. Nosso programa e o bom momento do mercado possibilitaram um acréscimo de 70% na produção de trigo em Santa Catarina. O diálogo com nossos vizinhos gaúchos e a liderança da ABPA e do ex-ministro Francisco Turra são fundamentais para que a região Sul evolua na produção de cereais de inverno,” lembrou. Participações A reunião contou com as participações do presidente da ABPA, Ricardo Santin; do presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo; do presidente da FecoAgro/SC, Ivan Ramos; do economista-chefe da FecoAgro/RS, Tarcísio Minetto; do presidente da ACERGS, Roges Pagnussat; do chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe; o da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; e o da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso; já representando a Clima Temperado estava André Andres. Também participaram do encontro o presidente da ASGAV, José Eduardo dos Santos; o presidente do SIPS-RS, José Roberto Goulart; o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber; o coordenador de trigo da FARSUL, Hamilton Jardim; o presidente da FETAESC, José Walter Dresch; o presidente da AMAV, Lindomar Rodrigues, e o diretor da AVES, Nélio Hand; além de executivos das maiores agroindústrias produtoras de carnes de aves e suínos do Brasil.

A Embrapa Milho e Sorgo participou na última quinta-feira, 2 de setembro, de uma reunião de trabalho promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Na pauta foram debatidas estratégias para a melhoria da cultura do milho na região Sul do País, que busca alternativas para atender a crescente demanda das agroindústrias.

O chefe-geral Frederico Ozanan Machado Durães argumentou que ainda é possível intensificar o aumento de tecnologias para otimizar culturas como o milho. “O Brasil pratica uma agricultura modernizante, mas notadamente ‘a céu aberto’, com condições ambientais variáveis e adversas. Por isso, intensificar sistemas de cultivo é iniciativa estratégica para a sustentabilidade agropecuária, ambiental, social e econômica”, disse.

Para a região Sul do Brasil, Durães sugeriu ampliar o leque de opções de culturas, inclusive para duas a até três safras ao ano, objetivo de uma frente paralela que busca ampliar o número de safras no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. “É a estratégia do ‘Sistema Antecipe’: contribuir para aumentar a produção e mitigar os efeitos ambientais – seca, frio, enfezamentos, vazio sanitário da soja, etc.,” destacou o chefe-geral.

Presidente do conselho consultivo da ABPA, o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra lidera um movimento neste sentido (a otimização da cultura na região) e, após trabalhar no incentivo ao cultivo de cereais de inverno, com crescimento de 50% das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul e 70% em Santa Catarina, quer resgatar um cereal estratégico para a proteína animal. Foram duas quebras sucessivas do milho na região Sul que deixaram os produtores apreensivos.

“Nos últimos 10 anos, o milho cresceu no país 60%, enquanto no RS e em SC caiu 23%. Isso retrata o drama que estamos vivendo com a ausência dessa matéria-prima fundamental, com a impossibilidade de deixarmos de ser estados importadores. Queremos produzir aves, suínos, vacas leiteiras e, também, exportar grãos. Jamais falaremos contra o livre mercado,” explicou Turra, referindo-se à valorização do milho brasileiro no exterior.

Abramilho

O presidente institucional da Abramilho, Cesário Ramalho da Silva, destacou o potencial e a necessidade do milho ser protagonista nas lavouras brasileiras. “Tivemos uma evolução extraordinária na genética. Se não, com a seca que tivemos de março a junho no País não teríamos colhido quase 60% da nossa safra. Além disso, temos o amadurecimento de toda a cadeia, especialmente do produtor. O milho é a segurança alimentar do nosso País e de vários outros, além de oferecer segurança também na questão energética,” lembrou.

Santa Catarina

O secretário da Agricultura do estado, Altair Silva, falou sobre o trabalho de fortalecimento de cereais de inverno para a cadeia leiteira local. “Em parceria com as entidades, incentivamos financeiramente os produtores para semear culturas de inverno. Nosso programa e o bom momento do mercado possibilitaram um acréscimo de 70% na produção de trigo em Santa Catarina. O diálogo com nossos vizinhos gaúchos e a liderança da ABPA e do ex-ministro Francisco Turra são fundamentais para que a região Sul evolua na produção de cereais de inverno,” lembrou.

Participações

A reunião contou com as participações do presidente da ABPA, Ricardo Santin; do presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo; do presidente da FecoAgro/SC, Ivan Ramos; do economista-chefe da FecoAgro/RS, Tarcísio Minetto; do presidente da ACERGS, Roges Pagnussat; do chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe; o da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; e o da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso; já representando a Clima Temperado estava André Andres. Também participaram do encontro  o presidente da ASGAV, José Eduardo dos Santos; o presidente do SIPS-RS, José Roberto Goulart; o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber; o coordenador de trigo da FARSUL, Hamilton Jardim; o presidente da FETAESC, José Walter Dresch; o presidente da AMAV, Lindomar Rodrigues, e o diretor da AVES, Nélio Hand; além de executivos das maiores agroindústrias produtoras de carnes de aves e suínos do Brasil.

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