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Live comemorativa Embrapa Amapá. 40 anos na Linha do Equador

Vários funcionários e colaboradores da Embrapa Amapá, ao se deslocarem ao local de trabalho, conseguem estar nos hemisférios Norte e Sul no mesmo dia. No Brasil, somente em Macapá esse feito é possível. Esta cidade tem a singularidade de ser a única capital brasileira onde passa a Linha do Equador, e nas proximidades está localizada a sede da Embrapa Amapá, que neste mês de agosto completa 40 anos. Uma live comemorativa será transmitida a partir das 14h30 desta segunda-feira, 30/8, pelo canal da Embrapa no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=BE5ek41lPsA). A programação da live inclui congraçamento, depoimentos de parceiros, retrospectivas, homenagens e uma amostra dos avanços conquistados junto com os diversos parceiros. O público em geral poderá interagir por meio do chat da transmissão. Um dos depoimentos em vídeo é de José Furlan Junior, pesquisador aposentado da Embrapa Amazônia Oriental (Pará), que relembra com emoção e precisão a época em que abraçou, junto com a equipe, a missão de instalar em Macapá o núcleo de pesquisa e transferência de tecnologias que daria origem à Embrapa Amapá. Ele recorda, entre outros fatos, que no início da década de 1980 o então governador do Território Federal do Amapá, Aníbal Barcelos, disponibilizou um imóvel na avenida FAB para abrigar a sede do núcleo de pesquisa, além de áreas para campos experimentais agrícolas na região do Matapi, no Km 45 da BR-210 e no município de Mazagão. Outras passagens que marcam os primeiros anos dos pioneiros, as primeiras culturas estudadas, serão reveladas por meio do seu depoimento durante a live. Pioneiros Entre os pioneiros da Embrapa Amapá ainda na ativa, há profissionais com uma história de vida entrelaçada na evolução deste centro de pesquisa. É o caso da analista Maria das Graças Figueiredo Pimentel, lotada no Setor de Gestão de Pessoas (antigo RH), que veio transferida da Embrapa do Pará para compor a equipe do então núcleo de apoio ao centro de pesquisa; o analista Antônio Carlos Pereira Góes e o pesquisador Emanuel Cavalcante, que em janeiro deste ano fizeram 41 anos de ingresso na Embrapa. A equipe pioneira abraçou a missão de instalar o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá (vinculado à atual Embrapa Amazônia Oriental/ Pará) e contava ainda com os técnicos agrícolas Sinval Rola e Janer Gazel, este último o atual Secretário Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Eles compartilharam das dificuldades de testar tecnologias para agricultura em áreas desprovidas de estrada asfaltada, transporte regular e tantas outras. No campo experimental de Matapi, por exemplo, fizeram a avaliação de um experimento de sistema de produção de mandioca, milho e feijão instalado por uma equipe precursora da Embrapa. O atual chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Almeida de Carvalho, também faz parte da geração que desbravou os primeiros anos do centro de pesquisa. Ele ingressou na Embrapa Amapá em 1987 recém-graduado em Agronomia, no primeiro concurso público para o Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (CPAF-AP). Atuação no Amapá e Estuário Amazônico A Embrapa Amapá é uma das 43 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desenvolve tecnologias para o desenvolvimento agropecuário do estado e do Estuário Amazônico, ponto de encontro entre o rio e o mar, entre os estados do Amapá e Pará. As equipes atuam em carteiras de projetos divididos em temas estratégicos: aquicultura e pesca, recursos florestais, proteção de plantas e agricultura sustentável. O portfólio de pesquisas e de transferência de tecnologias inclui espécies como tambaqui, pirarucu, tracajás, camarão-da-amazônia, bubalinos, cipó-titica, pau-mulato, castanha, açaí, banana, moscas-das-frutas, soja, milho, feijão, mandioca, café, entre outros. Boa parte dos estudos geram ativos tecnológicos para subsidiar ações de agricultura sem queima e combate ao desmatamento no Amapá, em alinhamento às diretrizes do Ministério da Agricultura. O centro de pesquisas também contribui com tecnologias sociais, a exemplo das fossas sépticas biodigestoras instaladas em comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico. A Embrapa Amapá conta em seu quadro de pessoal 86 funcionários, entre assistentes, técnicos, analistas e pesquisadores, e conta com a colaboração técnica de bolsistas e estagiários. Núcleo de Pesquisa – A pesquisa agropecuária na Amazônia remonta à criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN), sediado em Belém (PA). Com o objetivo de gerar tecnologias agrícolas de baixo custo para atender o então Território Federal do Amapá, em 1980 foi instalado em Macapá (AP) o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá, vinculado ao Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido (CPATU), com sede em Belém. Unidade de Pesquisa – Com o apoio do governo do então Território Federal do Amapá, em 1981 o Núcleo de Pesquisa avançou para Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Territorial de Macapá (UEPAT de Macapá), com sede na capital do Território. O objetivo era gerar e adaptar tecnologias adequadas às condições ecológicas regionais. As UEPAT’s dentro do sistema Embrapa, foram definidas como instituições transitórias, a fim de permitir aos estados a possibilidade de desenvolverem sistemas próprios de pesquisa. Centro de Pesquisa – Com a transformação do Território em Estado do Amapá, a Unidade de Pesquisa ganhou uma nova identidade: Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (UEPAE de Macapá). E em 13 de agosto de 1991 passou a ser chamado de Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (Embrapa Amapá), atendendo as necessidades de pesquisa, inovação e tecnologias do recém-criado estado do Amapá, incluindo as relações de fronteiras na bacia Amazônica do país. Serviço: Live Embrapa Amapá – 40 anos na Linha do Equador Data: 30 de agosto 2021 (segunda-feira) Horário: 14h30 (horário de Brasília) Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=BE5ek41lPsA

Vários funcionários e colaboradores da Embrapa Amapá, ao se deslocarem ao local de trabalho, conseguem estar nos hemisférios Norte e Sul no mesmo dia. No Brasil, somente em Macapá esse feito é possível. Esta cidade tem a singularidade de ser a única capital brasileira onde passa a Linha do Equador, e nas proximidades está localizada a sede da Embrapa Amapá, que neste mês de agosto completa 40 anos. Uma live comemorativa será transmitida a partir das 14h30 desta segunda-feira, 30/8, pelo canal da Embrapa no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=BE5ek41lPsA).

A programação da live inclui congraçamento, depoimentos de parceiros, retrospectivas, homenagens e uma amostra dos avanços conquistados junto com os diversos parceiros. O público em geral poderá interagir por meio do chat da transmissão. Um dos depoimentos em vídeo é de José Furlan Junior, pesquisador aposentado da Embrapa Amazônia Oriental (Pará), que relembra com emoção e precisão a época em que abraçou, junto com a equipe, a missão de instalar em Macapá o núcleo de pesquisa e transferência de tecnologias que daria origem à Embrapa Amapá. Ele recorda, entre outros fatos, que no início da década de 1980 o então governador do Território Federal do Amapá, Aníbal Barcelos, disponibilizou um imóvel na avenida FAB para abrigar a sede do núcleo de pesquisa, além de áreas para campos experimentais agrícolas na região do Matapi, no Km 45 da BR-210 e no município de Mazagão. Outras passagens que marcam os primeiros anos dos pioneiros, as primeiras culturas estudadas, serão reveladas por meio do seu depoimento durante a live.

Pioneiros

Entre os pioneiros da Embrapa Amapá ainda na ativa, há profissionais com uma história de vida entrelaçada na evolução deste centro de pesquisa. É o caso da analista Maria das Graças Figueiredo Pimentel, lotada no Setor de Gestão de Pessoas (antigo RH), que veio transferida da Embrapa do Pará para compor a equipe do então núcleo de apoio ao centro de pesquisa; o analista Antônio Carlos Pereira Góes e o pesquisador Emanuel Cavalcante, que em janeiro deste ano fizeram 41 anos de ingresso na Embrapa.

A equipe pioneira abraçou a missão de instalar o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá (vinculado à atual Embrapa Amazônia Oriental/ Pará) e contava ainda com os técnicos agrícolas Sinval Rola e Janer Gazel, este último o atual Secretário Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Eles compartilharam das dificuldades de testar tecnologias para agricultura em áreas desprovidas de estrada asfaltada, transporte regular e tantas outras.

No campo experimental de Matapi, por exemplo, fizeram a avaliação de um experimento de sistema de produção de mandioca, milho e feijão instalado por uma equipe precursora da Embrapa.  O atual chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Almeida de Carvalho, também faz parte da geração que desbravou os primeiros anos do centro de pesquisa. Ele ingressou na Embrapa Amapá em 1987 recém-graduado em Agronomia, no primeiro concurso público para o Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (CPAF-AP).    

Atuação no Amapá e Estuário Amazônico

A Embrapa Amapá é uma das 43 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desenvolve tecnologias para o desenvolvimento agropecuário do estado e do Estuário Amazônico, ponto de encontro entre o rio e o mar, entre os estados do Amapá e Pará. As equipes atuam em carteiras de projetos divididos em temas estratégicos: aquicultura e pesca, recursos florestais, proteção de plantas e agricultura sustentável. O portfólio de pesquisas e de transferência de tecnologias inclui espécies como tambaqui, pirarucu, tracajás, camarão-da-amazônia, bubalinos, cipó-titica, pau-mulato, castanha, açaí, banana, moscas-das-frutas, soja, milho, feijão, mandioca, café, entre outros.

Boa parte dos estudos geram ativos tecnológicos para subsidiar ações de agricultura sem queima e combate ao desmatamento no Amapá, em alinhamento às diretrizes do Ministério da Agricultura. O centro de pesquisas também contribui com tecnologias sociais, a exemplo das fossas sépticas biodigestoras instaladas em comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico. A Embrapa Amapá conta em seu quadro de pessoal 86 funcionários, entre assistentes, técnicos, analistas e pesquisadores, e conta com a colaboração técnica de bolsistas e estagiários.

Núcleo de Pesquisa – A pesquisa agropecuária na Amazônia remonta à criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN), sediado em Belém (PA). Com o objetivo de gerar tecnologias agrícolas de baixo custo para atender o então Território Federal do Amapá, em 1980 foi instalado em Macapá (AP) o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá, vinculado ao Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido (CPATU), com sede em Belém.

Unidade de Pesquisa – Com o apoio do governo do então Território Federal do Amapá, em 1981 o Núcleo de Pesquisa avançou para Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Territorial de Macapá (UEPAT de Macapá), com sede na capital do Território. O objetivo era gerar e adaptar tecnologias adequadas às condições ecológicas regionais. As UEPAT’s dentro do sistema Embrapa, foram definidas como instituições transitórias, a fim de permitir aos estados a possibilidade de desenvolverem sistemas próprios de pesquisa.

Centro de Pesquisa – Com a transformação do Território em Estado do Amapá, a Unidade de Pesquisa ganhou uma nova identidade: Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (UEPAE de Macapá). E em 13 de agosto de 1991 passou a ser chamado de Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (Embrapa Amapá), atendendo as necessidades de pesquisa, inovação e tecnologias do recém-criado estado do Amapá, incluindo as relações de fronteiras na bacia Amazônica do país.  

Serviço:

Live Embrapa Amapá – 40 anos na Linha do Equador

Data: 30 de agosto 2021 (segunda-feira)

Horário: 14h30 (horário de Brasília)

Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=BE5ek41lPsA

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