A Embrapa e a Universidade de Bolonha, na Itália, acabam de assinar um memorando de entendimento que vai reforçar a parceria entre as duas instituições. Articulada com o apoio do Labex Europa, vinculado à Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), a cooperação envolve pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sudeste, na área de bem-estar animal. Segundo o coordenador do Labex Europa, pesquisador Vinícius Guimarães, que conduziu as tratativas, a Universidade de Bolonha tem forte tradição em cooperação internacional. “Temos a oportunidade não só de cooperarmos com uma instituição de excelência, mas também em uma temática prioritária para a Embrapa, relacionada à pecuária de precisão”, disse. A instituição italiana, considerada a mais antiga do mundo ocidental, é reconhecida principalmente nas áreas de ensino, pesquisa e inovação internacional, engajamento público social, administração e criação de empresas, transformação digital e sustentabilidade. Ampliação de programas A Embrapa Pecuária Sudeste já trabalha com a Universidade da Bolonha em alguns estudos. De acordo com o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, a intensificação da parceria, com a ampliação dos programas cooperativos e do intercâmbio na área de pesquisa e tecnologia, será fundamental para novas possibilidades de projetos conjuntos. “Será possível, também, o financiamento de projetos com recursos externos no intuito de alcançar soluções tecnológicas disruptivas, que serão uteis para o monitoramento e o incremento do bem-estar de bovinos de corte, seja em ambiente de confinamento ou em sistemas integrados de produção”, destaca. Garcia lidera a pesquisa “The Connected Cow: uma iniciativa Brasil-Itália para incremento do conforto animal baseada em tecnologias de pecuária de precisão”, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O desafio do trabalho é avançar no uso de sensores, métodos analíticos acústicos e de imagem e estratégias de tecnologia da informação para aumentar a capacidade de monitoramento ininterrupto de animais em tempo real. “O atual cenário socioeconômico internacional tem induzido os países produtores de alimentos a se tornarem mais eficientes, associado à preocupação de tornar o acesso aos alimentos mais equitativo e sua produção mais segura e sustentável”, diz. Para isso, é fundamental o desenvolvimento de tecnologias de pecuária de precisão que permitam aos produtores monitorarem os rebanhos a pasto em tempo real, bem como em situações fora da propriedade, como no transporte, favorecendo a produtividade e o bem-estar animal, além da qualidade do produto final. Segundo ele, essa também é a visão do Departamento de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da Universidade de Bolonha, que, assim como a Embrapa, trabalha na pesquisa e no desenvolvimento de produtos e processos voltados à agricultura sustentável.
A Embrapa e a Universidade de Bolonha, na Itália, acabam de assinar um memorando de entendimento que vai reforçar a parceria entre as duas instituições. Articulada com o apoio do Labex Europa, vinculado à Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), a cooperação envolve pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sudeste, na área de bem-estar animal.
Segundo o coordenador do Labex Europa, pesquisador Vinícius Guimarães, que conduziu as tratativas, a Universidade de Bolonha tem forte tradição em cooperação internacional. “Temos a oportunidade não só de cooperarmos com uma instituição de excelência, mas também em uma temática prioritária para a Embrapa, relacionada à pecuária de precisão”, disse. A instituição italiana, considerada a mais antiga do mundo ocidental, é reconhecida principalmente nas áreas de ensino, pesquisa e inovação internacional, engajamento público social, administração e criação de empresas, transformação digital e sustentabilidade.
Ampliação de programas
A Embrapa Pecuária Sudeste já trabalha com a Universidade da Bolonha em alguns estudos. De acordo com o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, a intensificação da parceria, com a ampliação dos programas cooperativos e do intercâmbio na área de pesquisa e tecnologia, será fundamental para novas possibilidades de projetos conjuntos. “Será possível, também, o financiamento de projetos com recursos externos no intuito de alcançar soluções tecnológicas disruptivas, que serão uteis para o monitoramento e o incremento do bem-estar de bovinos de corte, seja em ambiente de confinamento ou em sistemas integrados de produção”, destaca.
Garcia lidera a pesquisa “The Connected Cow: uma iniciativa Brasil-Itália para incremento do conforto animal baseada em tecnologias de pecuária de precisão”, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O desafio do trabalho é avançar no uso de sensores, métodos analíticos acústicos e de imagem e estratégias de tecnologia da informação para aumentar a capacidade de monitoramento ininterrupto de animais em tempo real. “O atual cenário socioeconômico internacional tem induzido os países produtores de alimentos a se tornarem mais eficientes, associado à preocupação de tornar o acesso aos alimentos mais equitativo e sua produção mais segura e sustentável”, diz.
Para isso, é fundamental o desenvolvimento de tecnologias de pecuária de precisão que permitam aos produtores monitorarem os rebanhos a pasto em tempo real, bem como em situações fora da propriedade, como no transporte, favorecendo a produtividade e o bem-estar animal, além da qualidade do produto final. Segundo ele, essa também é a visão do Departamento de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da Universidade de Bolonha, que, assim como a Embrapa, trabalha na pesquisa e no desenvolvimento de produtos e processos voltados à agricultura sustentável.