Sementes Simão, Uniggel Sementes e Brazeiro Sementes trabalharam em cooperação com pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijão para o surgimento dessa nova opção para Arroz Irrigado A BRS A704 é destaque na edição 2021 da Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins), que acontecerá de 15 a 18 de junho, de forma 100% digital, a exemplo do ano passado, em virtude da pandemia (o lançamento será no dia 16 de junho, às 13h). Com grande potencial de mercado, a nova cultivar de arroz irrigado tem ciclo médio, sendo cerca de 128 dias da emergência à maturação dos grãos, podendo variar até 135 dias (o tempo entre a emergência e o florescimento fica em torno de 96 dias), e apresentou excelente potencial produtivo, atingindo 14.986 kg ha-1 (observado no Rio Grande do Sul, na safra 2019/20), com produtividade média de 9.414 kg ha-1, percebido em todos os ensaios da rede nacional de pesquisa do MelhorArroz da Embrapa, conduzidos juntamente com parceiros. Outra característica da BRS A704 é a ampla adaptabilidade, que, sob irrigação por inundação, permite o cultivo nas diferentes regiões do Brasil, sendo recomendada para os Estados de Goiás, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Produto tipo longo fino e qualidade premium, a cultivar apresenta tolerância ao acamamento, mesmo em altas doses de adubação nitrogenada (até 150 kg N/ha), o que contribui para maior produtividade de grãos, baixa porcentagem de área gessada e elevado rendimento de inteiros, com média de 67%, superior à desejada atualmente pela industria (62%). Isso permite, ainda, atraso na colheita até os 15% de umidade, o que assegura o produtor contra prejuízos provocados pela queda abrupta na porcentagem de grãos íntegros que algumas cultivares do mercado apresentam. Testes na Cozinha Experimental da Embrapa Arroz e Feijão destacaram os atributos culinários da BRS A704, resultando em grãos soltos e macios após a cocção, qualidades bastante apreciadas pelo consumidor brasileiro. Resistente às principais doenças do arroz A BRS A704 foi desenvolvida com 14 fontes de resistência a brusone que, juntas, somam 45% da sua base genética. As cultivares recomendadas para a região tropical sofrem pressão nesse ambiente, principalmente pelas raças do fungo causador dessa doença, o que faz com que sejam curtos seus ciclos de vida de mercado. Por isto, existe uma grande expectativa de contribuição com esse lançamento. Atualmente, BRS Pampeira e BRS Catiana ocupam cerca de 85% da área plantada com arroz no Tocantins e a estratégia da Embrapa é somar a presença da BRS A704 com essas outras de ciclo médio e de mesma aptidão para entrega de grãos premium, com o objetivo de ampliar a diversificação dessa base genética. Nesse sentido, a Embrapa sugere um “mosaico” nas áreas deprodução com essas três cultivares, uma vez que podem ser manejadas semelhantemente, visando a evitar que determinada raça do fungo causador de brusone predomine nas lavouras e, assim, “quebre” sua resistência. Nas últimas safras, o predomínio de cultivares com Genética Embrapa no Tocantins tem sido observado e isso contribuiu para a redução, em até 50%, do número de aplicações preventivas de fungicidas, impactando diretamente para maior sustentabilidade da cadeia produtiva, com redução nos custos de produção e de resíduos químicos nos grãos. A expectativa é de que haja oferta de sementes oficiais da cultivar BRS A704, entre 30 e 40 mil hectares, para a produção comercial da safra 2021/22.
Sementes Simão, Uniggel Sementes e Brazeiro Sementes trabalharam em cooperação com pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijão para o surgimento dessa nova opção para Arroz Irrigado
A BRS A704 é destaque na edição 2021 da Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins), que acontecerá de 15 a 18 de junho, de forma 100% digital, a exemplo do ano passado, em virtude da pandemia (o lançamento será no dia 16 de junho, às 13h). Com grande potencial de mercado, a nova cultivar de arroz irrigado tem ciclo médio, sendo cerca de 128 dias da emergência à maturação dos grãos, podendo variar até 135 dias (o tempo entre a emergência e o florescimento fica em torno de 96 dias), e apresentou excelente potencial produtivo, atingindo 14.986 kg ha-1 (observado no Rio Grande do Sul, na safra 2019/20), com produtividade média de 9.414 kg ha-1, percebido em todos os ensaios da rede nacional de pesquisa do MelhorArroz da Embrapa, conduzidos juntamente com parceiros.
Outra característica da BRS A704 é a ampla adaptabilidade, que, sob irrigação por inundação, permite o cultivo nas diferentes regiões do Brasil, sendo recomendada para os Estados de Goiás, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Produto tipo longo fino e qualidade premium, a cultivar apresenta tolerância ao acamamento, mesmo em altas doses de adubação nitrogenada (até 150 kg N/ha), o que contribui para maior produtividade de grãos, baixa porcentagem de área gessada e elevado rendimento de inteiros, com média de 67%, superior à desejada atualmente pela industria (62%). Isso permite, ainda, atraso na colheita até os 15% de umidade, o que assegura o produtor contra prejuízos provocados pela queda abrupta na porcentagem de grãos íntegros que algumas cultivares do mercado apresentam.
Testes na Cozinha Experimental da Embrapa Arroz e Feijão destacaram os atributos culinários da BRS A704, resultando em grãos soltos e macios após a cocção, qualidades bastante apreciadas pelo consumidor brasileiro.
Resistente às principais doenças do arroz
A BRS A704 foi desenvolvida com 14 fontes de resistência a brusone que, juntas, somam 45% da sua base genética. As cultivares recomendadas para a região tropical sofrem pressão nesse ambiente, principalmente pelas raças do fungo causador dessa doença, o que faz com que sejam curtos seus ciclos de vida de mercado. Por isto,
existe uma grande expectativa de contribuição com esse lançamento. Atualmente, BRS Pampeira e BRS Catiana ocupam cerca de 85% da área plantada com arroz no Tocantins e a estratégia da Embrapa é somar a presença da BRS A704 com essas outras de ciclo médio e de mesma aptidão para entrega de grãos premium, com o objetivo de ampliar a diversificação dessa base genética. Nesse sentido, a Embrapa sugere um “mosaico” nas áreas deprodução com essas três cultivares, uma vez que podem ser manejadas semelhantemente, visando a evitar que determinada raça do fungo causador de brusone predomine nas lavouras e, assim, “quebre” sua resistência.
Nas últimas safras, o predomínio de cultivares com Genética Embrapa no Tocantins tem sido observado e isso contribuiu para a redução, em até 50%, do número de aplicações preventivas de fungicidas, impactando diretamente para maior sustentabilidade da cadeia produtiva, com redução nos custos de produção e de resíduos químicos nos grãos. A expectativa é de que haja oferta de sementes oficiais da cultivar BRS A704, entre 30 e 40 mil hectares, para a produção comercial da safra 2021/22.