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Acre recebe reconhecimento internacional de área livre de aftosa

O rebanho bovino no Estado do Acre recebeu o reconhecimento internacional de área livre de aftosa sem vacinação concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A notícia foi dada através de uma live com participação da Ministra do Meio Ambiente Tereza Cristina e parlamentares dos estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Amazonas e do Mato Grosso, estados que também obtiveram o mesmo reconhecimento no dia 27 de maio de 2021. No Acre, o rebanho não precisa mais ser vacinado contra a doença desde setembro de 2020, quando entrou em vigor a instrução normativa editada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que reconhece essas áreas como livres de febre aftosa sem vacinação. Para que a área seja livre de aftosa é necessário que haja um sistema de vigilância bem informado. A Embrapa Acre, em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), estruturou o banco de dados deve informações sobre o rebanho bovino, dentro dos critérios propostos pelo Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA), do MAPA e requisitos internacionais. “Trabalhamos com informações que são a base para os trabalhos de vigilância, dando condições para que analistas e técnicos no Idaf em todo estado possam acessar e atualizar tais dados, principalmente os dados georreferenciados, que obtiveram mais de 90% de acerto. Também treinamos e orientamos os técnicos para melhorarem o cadastro de dados, incluindo o uso de ferramentas de geoprocessamento e produzir relatórios estatísticos e mapas a partir desses dados”, explica o analista da Embrapa Acre Francisco Carlos. Para o presidente do Idaf no Acre, José Francisco Thum, a Embrapa Acre contribuiu com o fornecimento e compartilhamento de dados dentro do termo de cooperação entre os dois órgãos. “Além de disponibilizar acesso a importantes dados de pesquisas da Embrapa que foram importantes para tomadas de decisões. O trabalho de gestão de dados foi necessário no contexto geral, pois possibilitou atender muitas demandas do Mapa com base nesses dados”, afirma. Selo internacional O reconhecimento pela OIE foi concedido após anos de trabalho para erradicar a febre aftosa com o uso da vacina. Em 2016, o MAPA criou o PNEFA com o objetivo a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. Após análises, os estados do Acre, Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul e alguns municípios do Amazonas e Mato Grosso foram escolhidos para compor o Bloco 1, com prazo entre 2017 e 2019, adiado para 2020 em decorrência da pandemia de Coronavírus, para retirar a vacina contra a doença. “Quando os níveis necessários foram alcançados e o Bloco 1 reconhecido nacionalmente pelo Mapa como área livre sem vacinação. Foi enviado o pleito solicitando à OIE o reconhecimento internacional e, após análise do corpo técnico desta instituição, o tão esperado reconhecimento internacional foi alcançado”, afirma o diretor técnico do Idaf Jessé Monteiro. O reconhecimento internacional é importante pois coloca o Acre no grupo seleto de cinco estados brasileiros, o sul do Amazonas e alguns municípios do Mato Grosso em condições de atender os protocolos sanitários exigidos internacionalmente, permitindo exportar os produtos de origem animal para mercados até então não acessíveis. Ao receber o reconhecimento, o Estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação de produtos e subprodutos de origem animal com outros países, o que causa indiretamente a valorização do rebanho acreano e consequentemente, gera um aumento na renda dos pecuaristas e do Governo. “Acreditamos que atrai novas empresas do setor, forçando um aumento com a intensificação da produção do agronegócio, com o uso de tecnologias e com a preservação do meio ambiente. O reconhecimento foi difícil de conseguir, assim como a manutenção também, portanto, teremos que intensificar todas as ações de controle sanitário exigidas pelo Mapa e OIE, com a ajuda de toda cadeia da pecuária aqui do Estado”, afirma Thum.

O rebanho bovino no Estado do Acre recebeu o reconhecimento internacional de área livre de aftosa sem vacinação concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A notícia foi dada através de uma live com participação da Ministra do Meio Ambiente Tereza Cristina e parlamentares dos estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Amazonas e do Mato Grosso, estados que também obtiveram o mesmo reconhecimento no dia 27 de maio de 2021.

No Acre, o rebanho não precisa mais ser vacinado contra a doença desde setembro de 2020, quando entrou em vigor a instrução normativa editada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que reconhece essas áreas como livres de febre aftosa sem vacinação.

Para que a área seja livre de aftosa é necessário que haja um sistema de vigilância bem informado. A Embrapa Acre, em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), estruturou o banco de dados deve informações sobre o rebanho bovino, dentro dos critérios propostos pelo Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA), do MAPA e requisitos internacionais.

“Trabalhamos com informações que são a base para os trabalhos de vigilância, dando condições para que analistas e técnicos no Idaf em todo estado possam acessar e atualizar tais dados, principalmente os dados georreferenciados, que obtiveram mais de 90% de acerto. Também treinamos e orientamos os técnicos para melhorarem o cadastro de dados, incluindo o uso de ferramentas de geoprocessamento e produzir relatórios estatísticos e mapas a partir desses dados”, explica o analista da Embrapa Acre Francisco Carlos.

Para o presidente do Idaf no Acre, José Francisco Thum, a Embrapa Acre contribuiu com o fornecimento e compartilhamento de dados dentro do termo de cooperação entre os dois órgãos. “Além de disponibilizar acesso a importantes dados de pesquisas da Embrapa que foram importantes para tomadas de decisões. O trabalho de gestão de dados foi necessário no contexto geral, pois possibilitou atender muitas demandas do Mapa com base nesses dados”, afirma.

Selo internacional

O reconhecimento pela OIE foi concedido após anos de trabalho para erradicar a febre aftosa com o uso da vacina. Em 2016, o MAPA criou o PNEFA com o objetivo a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença.  Após análises, os estados do Acre, Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul e alguns municípios do Amazonas e Mato Grosso foram escolhidos para compor o Bloco 1, com prazo entre 2017 e 2019, adiado para 2020 em decorrência da pandemia de Coronavírus, para retirar a vacina contra a doença.

“Quando os níveis necessários foram alcançados e o Bloco 1 reconhecido nacionalmente pelo Mapa como área livre sem vacinação. Foi enviado o pleito solicitando à OIE o reconhecimento internacional e, após análise do corpo técnico desta instituição, o tão esperado reconhecimento internacional foi alcançado”, afirma o diretor técnico do Idaf Jessé Monteiro.

O reconhecimento internacional é importante pois coloca o Acre no grupo seleto de cinco estados brasileiros, o sul do Amazonas e alguns municípios do Mato Grosso em condições de atender os protocolos sanitários exigidos internacionalmente, permitindo exportar os produtos de origem animal para mercados até então não acessíveis.

Ao receber o reconhecimento, o Estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação de produtos e subprodutos de origem animal com outros países, o que causa indiretamente a valorização do rebanho acreano e consequentemente, gera um aumento na renda dos pecuaristas e do Governo.

“Acreditamos que atrai novas empresas do setor, forçando um aumento com a intensificação da produção do agronegócio, com o uso de tecnologias e com a preservação do meio ambiente. O reconhecimento foi difícil de conseguir, assim como a manutenção também, portanto, teremos que intensificar todas as ações de controle sanitário exigidas pelo Mapa e OIE, com a ajuda de toda cadeia da pecuária aqui do Estado”, afirma Thum.

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