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Chefe-geral da Embrapa Agroenergia participa de missão à Arábia Saudita

O chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, participou da missão brasileira à Arábia Saudita realizada entre os dias 5 e 8 de março de 2020. Na capital do país, Riade, Alonso participou de duas agendas de trabalho: nos dias 5 e 6, do Workshop Circular Carbon Economy – Innovations in the 4Rs (Reduce, Reuse, Recycle and Remove), e nos dias 7 e 8 da reunião do “Energy Sustainability Working Group”. Os eventos foram organizados pela Secretaria Saudita do G-20, principal fórum de discussão sobre aspectos da governança econômica mundial capaz de influenciar a agenda internacional. No primeiro workshop, Alonso ministrou a palestra “The Role of Bioenergy and Biofuels in advancing bioeconomy” durante a sessão temática “Opportunities and Economics in Biomass/Bioenergy”. “Tive a oportunidade de mostrar como os biocombustíveis (com destaque para o etanol e o biodiesel) têm papel central na estratégia de “reciclagem/reuso” de carbono da economia circular”, conta Alexandre. Estimativas indicam que a redução das emissões de gases de efeito estufa com o uso do etanol é da ordem de 90%, quando comparado com a gasolina, e de cerca de 10% com o uso do biodiesel B12, quando comparado com o diesel, podendo chegar a mais de 20% com o B30. “Por fim reforcei o potencial dos biocombustíveis na consecução dos objetivos globais de meio ambiente. Estima-se que o uso de biocombustíveis no Brasil tenha evitado a emissão de mais de 500 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, desde que os carros flex-fuel passaram a ser adotados no País, há cerca de 20 anos. Para efeito de comparação, para atingir a mesma economia de CO2, seria preciso plantar de cerca de 4 bilhões de árvores ao longo do mesmo período”, explicou o pesquisador. Já na reunião do “Energy Sustainability Working Group”, também organizado pelo G-20, Alexandre ministrou a palestra “Bioenergy Conversion Technologies” durante a sessão “Circular Carbon Economy – Reuse & Recycle”. “Apresentei aos delegados das principais economias do mundo um panorama das tecnologias de conversão de biomassa em bioenergia, com destaque para as vias de etanol, bioeletricidade, biodiesel, diesel verde, biogás e bioquerosene”, relata Alexandre. Além disso, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia mostrou algumas tecnologias inovadoras que poderão impactar os mercados de bioenergia como biotecnologia, biotecnologia industrial, etanol 2g, células combustíveis a etanol. “Defendi, com base na experiência brasileira, a adoção e a ampliação do uso de biocombustíveis como estratégia viável para a mobilidade sustentável, a eletrificação de propriedades rurais, a redução/mitigação das emissões de CO2 e a geração de renda e empregos em bioeconomias avançadas”, resume Alonso. Para saber sobre a biocombustíveis/bioenergia e a atuação da Embrapa Agroenergia no tema, acesse www.embrapa.br/agroenergia

O chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, participou da missão brasileira à Arábia Saudita realizada entre os dias 5 e 8 de março de 2020. Na capital do país, Riade, Alonso participou de duas agendas de trabalho: nos dias 5 e 6, do Workshop Circular Carbon Economy – Innovations in the 4Rs (Reduce, Reuse, Recycle and Remove), e nos dias 7 e 8 da reunião do “Energy Sustainability Working Group”. Os eventos foram organizados pela Secretaria Saudita do G-20, principal fórum de discussão sobre aspectos da governança econômica mundial capaz de influenciar a agenda internacional.

No primeiro workshop, Alonso ministrou a palestra “The Role of Bioenergy and Biofuels in advancing bioeconomy” durante a sessão temática “Opportunities and Economics in Biomass/Bioenergy”.

“Tive a oportunidade de mostrar como os biocombustíveis (com destaque para o etanol e o biodiesel) têm papel central na estratégia de “reciclagem/reuso” de carbono da economia circular”, conta Alexandre.

Estimativas indicam que a redução das emissões de gases de efeito estufa com o uso do etanol é da ordem de 90%, quando comparado com a gasolina, e de cerca de 10% com o uso do biodiesel B12, quando comparado com o diesel, podendo chegar a mais de 20% com o B30.

“Por fim reforcei o potencial dos biocombustíveis na consecução dos objetivos globais de meio ambiente. Estima-se que o uso de biocombustíveis no Brasil tenha evitado a emissão de mais de 500 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, desde que os carros flex-fuel passaram a ser adotados no País, há cerca de 20 anos. Para efeito de comparação, para atingir a mesma economia de CO2, seria preciso plantar de cerca de 4 bilhões de árvores ao longo do mesmo período”, explicou o pesquisador.

Já na reunião do “Energy Sustainability Working Group”, também organizado pelo G-20, Alexandre ministrou a palestra “Bioenergy Conversion Technologies” durante a sessão “Circular Carbon Economy – Reuse & Recycle”. “Apresentei aos delegados das principais economias do mundo um panorama das tecnologias de conversão de biomassa em bioenergia, com destaque para as vias de etanol, bioeletricidade, biodiesel, diesel verde, biogás e bioquerosene”, relata Alexandre.

Além disso, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia mostrou algumas tecnologias inovadoras que poderão impactar os mercados de bioenergia como biotecnologia, biotecnologia industrial, etanol 2g, células combustíveis a etanol.

“Defendi, com base na experiência brasileira, a adoção e a ampliação do uso de biocombustíveis como estratégia viável para a mobilidade sustentável, a eletrificação de propriedades rurais, a redução/mitigação das emissões de CO2 e a geração de renda e empregos em bioeconomias avançadas”, resume Alonso.

Para saber sobre a biocombustíveis/bioenergia e a atuação da Embrapa Agroenergia no tema, acesse www.embrapa.br/agroenergia

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