Cerca de 300 pessoas participaram do dia de campo da Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO), realizado em 14 de fevereiro. O evento contou com o suporte da Associação dos Produtores Agroecológicos de Anápolis e Região (Aproar), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí; e Universidade Federal de Goiás (UFG). O dia de campo foi organizado em quatro estações: adubação orgânica, quintal agroecológico, adubação verde e feijão agroecológico. Na estação sobre adubação orgânica, a pesquisadora da Embrapa, Flávia Alcântara, apresentou sistemas de produção que unem o emprego de adubos verdes e fertilizantes orgânicos. Os primeiros são plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Já os últimos são obtidos pelo tratamento de matérias primas de origem animal ou vegetal; e aplicadas no solo para enriquecê-lo. A soma de ambos recursos traz impactos benéficos para a qualidade do solo o que, por sua vez, acarreta ganhos em produtividade para culturas como arroz, feijão, milho e mandioca. Na estação sobre quintal agroecológico, estudantes de pós-graduação da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás transformaram o local em espaço para discussão e troca de conhecimento sobre plantas utilizadas na medicina popular, como hortelã, alecrim, açafrão, romã e babosa. Foi discutida a ação farmacológica de substâncias sobre o organismo humano dentro da perspectiva de medicina integrativa, em que fitoterápicos são associados à medicina convencional. A importância da adubação verde em sistemas agroecológicos de produção foi tema de outra estação com o professor Wilson Mozena, da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. Foi debatida a utilização de adubos verdes em sistema de rotação, sucessão ou consórcio com a cultura de interesse econômico. Os adubos verdes melhoram o solo, em função da diminuição de sua acidez, do aumento da matéria orgânica, da reciclagem de nutrientes, da simbiose com rizóbios e com microrganismos benéficos, tornando o ambiente mais favorável às plantas. O professor apontou em sua exposição que a adubação verde, como qualquer prática em sistema agroecológico, não deve ser vista de forma isolada, mas de maneira integrada no sistema de produção. Na estação sobre feijão agroecológico, o pesquisador da Embrapa, Agostinho Didonet, apresentou o Projeto GrãosAgroeco, que tem como um de seus objetivos inserir a produção de feijão, conforme princípios agroecológicos de produção, como mais uma fonte de renda e de diversificação de cultivos, em estabelecimentos ligados à Aproar (Associação dos Produtores Agroecológicos de Anápolis e Região). Foram mostrados resultados de uma das etapas do GrãosAgroeco sobre a importância de indicadores ambientais e indicadores de solo. Além disso, houve a participação do profissional da Emater, Álvaro Gonçalo, e do agricultor, Edson Porto, que deram depoimento e testemunho sobre iniciativas de fomento à agroecologia e à agricultura orgânica em Goiânia e Anápolis. Na abertura do dia de campo, foi firmado acordo de cooperação técnica entre a Embrapa Arroz e Feijão e a Aproar, representadas pela chefe de Transferência de Tecnologia, Roselene Chaves, e o agricultor, Edson Porto. Após as apresentações das quatro estações do dia de campo, no período da manhã, houve ainda no dia 14 de fevereiro, à tarde, três oficinas de capacitação que totalizaram 90 inscritos e que abordaram: 1) Produção de xarope e de repelente, a partir de plantas medicinais, com estudantes de pós–graduação da Universidade Federal de Goiás; 2) Preparo de receitas com ervas e plantas alimentícias não convencionais (PANC’s), com as profissionais da Emater, Janete Soares e Neurileide Leão; e 3) Preparo e utilização de biofertilizantes líquidos, com o professor Milton Dornelles, do IF-Goiano, Campus Urutaí.
Cerca de 300 pessoas participaram do dia de campo da Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO), realizado em 14 de fevereiro. O evento contou com o suporte da Associação dos Produtores Agroecológicos de Anápolis e Região (Aproar), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí; e Universidade Federal de Goiás (UFG).
O dia de campo foi organizado em quatro estações: adubação orgânica, quintal agroecológico, adubação verde e feijão agroecológico. Na estação sobre adubação orgânica, a pesquisadora da Embrapa, Flávia Alcântara, apresentou sistemas de produção que unem o emprego de adubos verdes e fertilizantes orgânicos. Os primeiros são plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Já os últimos são obtidos pelo tratamento de matérias primas de origem animal ou vegetal; e aplicadas no solo para enriquecê-lo. A soma de ambos recursos traz impactos benéficos para a qualidade do solo o que, por sua vez, acarreta ganhos em produtividade para culturas como arroz, feijão, milho e mandioca.
Na estação sobre quintal agroecológico, estudantes de pós-graduação da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás transformaram o local em espaço para discussão e troca de conhecimento sobre plantas utilizadas na medicina popular, como hortelã, alecrim, açafrão, romã e babosa. Foi discutida a ação farmacológica de substâncias sobre o organismo humano dentro da perspectiva de medicina integrativa, em que fitoterápicos são associados à medicina convencional.
A importância da adubação verde em sistemas agroecológicos de produção foi tema de outra estação com o professor Wilson Mozena, da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. Foi debatida a utilização de adubos verdes em sistema de rotação, sucessão ou consórcio com a cultura de interesse econômico. Os adubos verdes melhoram o solo, em função da diminuição de sua acidez, do aumento da matéria orgânica, da reciclagem de nutrientes, da simbiose com rizóbios e com microrganismos benéficos, tornando o ambiente mais favorável às plantas. O professor apontou em sua exposição que a adubação verde, como qualquer prática em sistema agroecológico, não deve ser vista de forma isolada, mas de maneira integrada no sistema de produção.
Na estação sobre feijão agroecológico, o pesquisador da Embrapa, Agostinho Didonet, apresentou o Projeto GrãosAgroeco, que tem como um de seus objetivos inserir a produção de feijão, conforme princípios agroecológicos de produção, como mais uma fonte de renda e de diversificação de cultivos, em estabelecimentos ligados à Aproar (Associação dos Produtores Agroecológicos de Anápolis e Região). Foram mostrados resultados de uma das etapas do GrãosAgroeco sobre a importância de indicadores ambientais e indicadores de solo. Além disso, houve a participação do profissional da Emater, Álvaro Gonçalo, e do agricultor, Edson Porto, que deram depoimento e testemunho sobre iniciativas de fomento à agroecologia e à agricultura orgânica em Goiânia e Anápolis.
Na abertura do dia de campo, foi firmado acordo de cooperação técnica entre a Embrapa Arroz e Feijão e a Aproar, representadas pela chefe de Transferência de Tecnologia, Roselene Chaves, e o agricultor, Edson Porto.
Após as apresentações das quatro estações do dia de campo, no período da manhã, houve ainda no dia 14 de fevereiro, à tarde, três oficinas de capacitação que totalizaram 90 inscritos e que abordaram: 1) Produção de xarope e de repelente, a partir de plantas medicinais, com estudantes de pós–graduação da Universidade Federal de Goiás; 2) Preparo de receitas com ervas e plantas alimentícias não convencionais (PANC’s), com as profissionais da Emater, Janete Soares e Neurileide Leão; e 3) Preparo e utilização de biofertilizantes líquidos, com o professor Milton Dornelles, do IF-Goiano, Campus Urutaí.