O Refinamento de 2019 do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC (2019 Refinement to the 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventorie) acaba de ser publicado e disponibilizado para uso dos países-Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), quando da elaboração dos inventários nacionais de gases de efeito estufa. O relatório será divulgado na COP25, no Chile, entre 2 e 13 de dezembro deste ano. A pesquisadora Magda Lima, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), é uma das autoras do Capítulo 10 – Emissões da Fermentação Entérica e do Manejo de Dejetos Animais, do Volume 4. Segundo ela, foi um trabalho árduo de mais de dois anos e que teve um grande avanço científico, face às inúmeras pesquisas feitas desde a publicação do Guidelines de 2006, da qual ela também participou. As Diretrizes (Guias) do IPCC de 2006 para os inventários nacionais de gases de efeito estufa, publicadas em 2006, fornecem metodologias para estimar os inventários nacionais de emissões antrópicas (derivadas de ações humanas) por fontes e remoções por sumidouros de gases de efeito estufa. O Relatório de Metodologia do IPCC intitulado “Refinamento de 2019 das Diretrizes do IPCC de 2006 para inventários nacionais de gases de efeito estufa” (Refinamento de 2019) teve como objetivo fornecer uma base científica atualizada e sólida para apoiar a preparação e a melhoria contínua de inventários nacionais. Magda explica que, para alcançar esse objetivo, o documento fornece metodologias suplementares para fontes e sumidouros de gases de efeito estufa somente onde atualmente existem lacunas ou onde novas tecnologias e processos de produção surgiram exigindo metodologias elaboradas ou para fontes e sumidouros que não estavam bem cobertas pelas Diretrizes do IPCC de 2006. Também fornece valores padrão atualizados dos fatores de emissão e outros parâmetros com base nas informações científicas disponíveis mais recentes, apenas onde são identificadas diferenças significativas em relação aos valores padrão apresentados nas Diretrizes do IPCC de 2006, além de fornecer informações e orientações atualizadas adicionais ou alternativas, onde possível, como esclarecimento ou elaboração de orientações existentes nas Diretrizes do IPCC de 2006. A pesquisadora explica que o Refinamento de 2019 não revisa as Diretrizes do IPCC de 2006, mas atualiza e complementa as Diretrizes do IPCC de 2006, onde foram identificadas lacunas ou ciência desatualizada. Ele não substitui as Diretrizes do IPCC de 2006, mas deve ser usado em conjunto com as Diretrizes do IPCC de 2006 e, onde indicado, com o Suplemento de 2013 às Diretrizes do IPCC de 2006 para os Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa: Zonas Húmidas (Suplemento das Zonas Húmidas).
O Refinamento de 2019 do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC (2019 Refinement to the 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventorie) acaba de ser publicado e disponibilizado para uso dos países-Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), quando da elaboração dos inventários nacionais de gases de efeito estufa. O relatório será divulgado na COP25, no Chile, entre 2 e 13 de dezembro deste ano.
A pesquisadora Magda Lima, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), é uma das autoras do Capítulo 10 – Emissões da Fermentação Entérica e do Manejo de Dejetos Animais, do Volume 4. Segundo ela, foi um trabalho árduo de mais de dois anos e que teve um grande avanço científico, face às inúmeras pesquisas feitas desde a publicação do Guidelines de 2006, da qual ela também participou.
As Diretrizes (Guias) do IPCC de 2006 para os inventários nacionais de gases de efeito estufa, publicadas em 2006, fornecem metodologias para estimar os inventários nacionais de emissões antrópicas (derivadas de ações humanas) por fontes e remoções por sumidouros de gases de efeito estufa. O Relatório de Metodologia do IPCC intitulado “Refinamento de 2019 das Diretrizes do IPCC de 2006 para inventários nacionais de gases de efeito estufa” (Refinamento de 2019) teve como objetivo fornecer uma base científica atualizada e sólida para apoiar a preparação e a melhoria contínua de inventários nacionais.
Magda explica que, para alcançar esse objetivo, o documento fornece metodologias suplementares para fontes e sumidouros de gases de efeito estufa somente onde atualmente existem lacunas ou onde novas tecnologias e processos de produção surgiram exigindo metodologias elaboradas ou para fontes e sumidouros que não estavam bem cobertas pelas Diretrizes do IPCC de 2006. Também fornece valores padrão atualizados dos fatores de emissão e outros parâmetros com base nas informações científicas disponíveis mais recentes, apenas onde são identificadas diferenças significativas em relação aos valores padrão apresentados nas Diretrizes do IPCC de 2006, além de fornecer informações e orientações atualizadas adicionais ou alternativas, onde possível, como esclarecimento ou elaboração de orientações existentes nas Diretrizes do IPCC de 2006.
A pesquisadora explica que o Refinamento de 2019 não revisa as Diretrizes do IPCC de 2006, mas atualiza e complementa as Diretrizes do IPCC de 2006, onde foram identificadas lacunas ou ciência desatualizada. Ele não substitui as Diretrizes do IPCC de 2006, mas deve ser usado em conjunto com as Diretrizes do IPCC de 2006 e, onde indicado, com o Suplemento de 2013 às Diretrizes do IPCC de 2006 para os Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa: Zonas Húmidas (Suplemento das Zonas Húmidas).