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Alunos de escola pública do DF conhecem pesquisas da Embrapa Cerrados

Vivenciar a ciência e a pesquisa científica, interagindo com pesquisadores fora da sala de aula durante uma tarde na Embrapa Cerrados (DF). Essa foi a experiência de uma turma de 30 alunos do Centro de Ensino Médio 12 (CEM 12) de Ceilândia (DF) que visitou a Unidade no dia 18 de junho. Os estudantes, todos do 1º ano do ensino médio, conheceram os trabalhos realizados em cinco diferentes projetos de pesquisa apoiados pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).

Acompanhados pela coordenadora pedagógica Edvânia Santiago, pela professora Geni Garcez e pela servidora Terezinha Diniz, o grupo assistiu ao vídeo institucional da Embrapa – Ciência para a vida e recebeu as boas-vindas do analista João Dalla Corte, que salientou a contribuição da Empresa para a soberania alimentar do Brasil.

Em seguida, os estudantes percorreram as cinco estações montadas no bosque próximo ao prédio da área de Transferência de Tecnologia da Unidade. Na primeira, o analista Amabilio Camargo, líder do projeto “Biodiversidade de insetos e suas funções nos ecossistemas”, falou sobre o papel dos insetos na natureza e na vida das pessoas, apresentando vídeos e exemplares da Coleção Entomológica da Embrapa Cerrados. Camargo explicou sobre o ciclo de vida dos insetos e algumas funções desses animais na natureza, como a de polinizadores e a de pragas agrícolas.

Na segunda estação, a pesquisadora Cintia Niva destacou a importância da biodiversidade do solo para a agricultura, apresentando exemplares de minhocas e microminhocas adultas, jovens e em casulos que puderam ser observados em microscópios, além de imagens de outros componentes da fauna edáfica (do solo). Também mostrou a presença de minhocas em uma amostra de solo. Líder do projeto “Conhecendo as microminhocas (Oligochaeta, Enchytraeidae) e a atividade alimentar de invertebrados edáficos em áreas naturais e agroecossistemas do Distrito Federal”, Niva comentou sobre os serviços prestados pela fauna edáfica, como a ciclagem de nutrientes e a decomposição da matéria orgânica do solo; as funções das microminhocas e a importância de se conservar a biodiversidade do solo. 

O pesquisador Rodrigo Fragoso e a analista Suelen Tameirão demonstraram, na terceira estação, o protocolo de extração de DNA de uma banana. Fragoso lidera o projeto “indução de resistência a Meloidogyne incognita em plantas GM por RNAi”. Ele falou sobre o conceito e a composição do DNA suas funções nas células, como a sínteses de proteínas; bem como sobre os usos da extração da molécula para a identificação de organismos invisíveis a olho nu, como fungos e vírus.

Na quarta estação, o pesquisador Giuliano Marchi apresentou a pesquisa com fertilizantes alternativos à base de pó de rochas, desenvolvido no projeto “Formação de argilo-minerais com elevada carga em solos do Distrito Federal pelo biointemperismo de agrominerais silicáticos”. Ele mostrou como os solos são formados a partir do intemperismo (variações de temperatura, infiltração de água, entre outros fatores) sofrido pelas rochas e falou sobre as características dos latossolos, tipo mais comum de solo no Cerrado. Marchi mostrou ainda a aplicação de um pó de rocha basáltica para o fornecimento de potássio às plantas.

Pesquisas toxicológicas na água foi o tema da última estação, apresentada pelo pesquisador Eduardo Cyrino. Ele explicou o funcionamento do ciclo hidrológico da água e o trabalho de análise da qualidade da água na nascente e em outro ponto do curso d’água para comparação. A ideia é avaliar o uso da água no local e o que deve ser feito para preservar o recurso hídrico. Também simulou, com o auxílio de maquete, o impacto de poluentes lançados no solo e na água. A pesquisa analisa as espécies presentes, quais têm a população reduzida em virtude da piora das condições da água e quais passam a predominar naquele ambiente. Líder do projeto “Seleção e aplicação de parâmetros regionais como subsídio para a gestão da qualidade das águas superficiais no Bioma Cerrado”, Cyrino apontou o papel dos estudos toxicológicos para a prevenção de doenças e a adoção de medidas para combatê-las, além da importância da educação e do saneamento.

As apresentações despertaram a curiosidade dos estudantes, que puderam tirar dúvidas com os pesquisadores. Felipe Cauã Alves, de 15 anos, achou interessante visitar a Embrapa Cerrados e adquirir novos conhecimentos. “Gostei muito da apresentação sobre fauna do solo, tem a ver com a gente”, disse, sugerindo a oferta de uma estação sobre árvores frutíferas do Cerrado em outra oportunidade. A colega Sarah Ayshah Serra, também de 15 anos, ficou satisfeita com os conteúdos apresentados e apreciou bastante a estação sobre toxicologia e água. “Falaram sobre um assunto de que gosto. A gente depende da água e deveria cuidar melhor dela”, afirmou.

A coordenadora pedagógica Edvânia Santiago explicou que a visita foi motivada por uma pesquisa feita pelos alunos sobre plantas do Cerrado que poderia ser cultivadas para dar mais conforto ao ambiente da escola. Ela elogiou a organização do evento e a receptividade da Unidade. “Foi muito melhor que o esperado. Muitos alunos me falaram que as apresentações serviram de inspiração para escolherem um curso superior”, comentou.

Vivenciar a ciência e a pesquisa científica, interagindo com pesquisadores fora da sala de aula durante uma tarde na Embrapa Cerrados (DF). Essa foi a experiência de uma turma de 30 alunos do Centro de Ensino Médio 12 (CEM 12) de Ceilândia (DF) que visitou a Unidade no dia 18 de junho. Os estudantes, todos do 1º ano do ensino médio, conheceram os trabalhos realizados em cinco diferentes projetos de pesquisa apoiados pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).

Acompanhados pela coordenadora pedagógica Edvânia Santiago, pela professora Geni Garcez e pela servidora Terezinha Diniz, o grupo assistiu ao vídeo institucional da Embrapa – Ciência para a vida e recebeu as boas-vindas do analista João Dalla Corte, que salientou a contribuição da Empresa para a soberania alimentar do Brasil.

Em seguida, os estudantes percorreram as cinco estações montadas no bosque próximo ao prédio da área de Transferência de Tecnologia da Unidade. Na primeira, o analista Amabilio Camargo, líder do projeto “Biodiversidade de insetos e suas funções nos ecossistemas”, falou sobre o papel dos insetos na natureza e na vida das pessoas, apresentando vídeos e exemplares da Coleção Entomológica da Embrapa Cerrados. Camargo explicou sobre o ciclo de vida dos insetos e algumas funções desses animais na natureza, como a de polinizadores e a de pragas agrícolas.

Na segunda estação, a pesquisadora Cintia Niva destacou a importância da biodiversidade do solo para a agricultura, apresentando exemplares de minhocas e microminhocas adultas, jovens e em casulos que puderam ser observados em microscópios, além de imagens de outros componentes da fauna edáfica (do solo). Também mostrou a presença de minhocas em uma amostra de solo. Líder do projeto “Conhecendo as microminhocas (Oligochaeta, Enchytraeidae) e a atividade alimentar de invertebrados edáficos em áreas naturais e agroecossistemas do Distrito Federal”, Niva comentou sobre os serviços prestados pela fauna edáfica, como a ciclagem de nutrientes e a decomposição da matéria orgânica do solo; as funções das microminhocas e a importância de se conservar a biodiversidade do solo. 

O pesquisador Rodrigo Fragoso e a analista Suelen Tameirão demonstraram, na terceira estação, o protocolo de extração de DNA de uma banana. Fragoso lidera o projeto “indução de resistência a Meloidogyne incognita em plantas GM por RNAi”. Ele falou sobre o conceito e a composição do DNA suas funções nas células, como a sínteses de proteínas; bem como sobre os usos da extração da molécula para a identificação de organismos invisíveis a olho nu, como fungos e vírus.

Na quarta estação, o pesquisador Giuliano Marchi apresentou a pesquisa com fertilizantes alternativos à base de pó de rochas, desenvolvido no projeto “Formação de argilo-minerais com elevada carga em solos do Distrito Federal pelo biointemperismo de agrominerais silicáticos”. Ele mostrou como os solos são formados a partir do intemperismo (variações de temperatura, infiltração de água, entre outros fatores) sofrido pelas rochas e falou sobre as características dos latossolos, tipo mais comum de solo no Cerrado. Marchi mostrou ainda a aplicação de um pó de rocha basáltica para o fornecimento de potássio às plantas.

Pesquisas toxicológicas na água foi o tema da última estação, apresentada pelo pesquisador Eduardo Cyrino. Ele explicou o funcionamento do ciclo hidrológico da água e o trabalho de análise da qualidade da água na nascente e em outro ponto do curso d’água para comparação. A ideia é avaliar o uso da água no local e o que deve ser feito para preservar o recurso hídrico. Também simulou, com o auxílio de maquete, o impacto de poluentes lançados no solo e na água. A pesquisa analisa as espécies presentes, quais têm a população reduzida em virtude da piora das condições da água e quais passam a predominar naquele ambiente. Líder do projeto “Seleção e aplicação de parâmetros regionais como subsídio para a gestão da qualidade das águas superficiais no Bioma Cerrado”, Cyrino apontou o papel dos estudos toxicológicos para a prevenção de doenças e a adoção de medidas para combatê-las, além da importância da educação e do saneamento.

As apresentações despertaram a curiosidade dos estudantes, que puderam tirar dúvidas com os pesquisadores. Felipe Cauã Alves, de 15 anos, achou interessante visitar a Embrapa Cerrados e adquirir novos conhecimentos. “Gostei muito da apresentação sobre fauna do solo, tem a ver com a gente”, disse, sugerindo a oferta de uma estação sobre árvores frutíferas do Cerrado em outra oportunidade. A colega Sarah Ayshah Serra, também de 15 anos, ficou satisfeita com os conteúdos apresentados e apreciou bastante a estação sobre toxicologia e água. “Falaram sobre um assunto de que gosto. A gente depende da água e deveria cuidar melhor dela”, afirmou.

A coordenadora pedagógica Edvânia Santiago explicou que a visita foi motivada por uma pesquisa feita pelos alunos sobre plantas do Cerrado que poderia ser cultivadas para dar mais conforto ao ambiente da escola. Ela elogiou a organização do evento e a receptividade da Unidade. “Foi muito melhor que o esperado. Muitos alunos me falaram que as apresentações serviram de inspiração para escolherem um curso superior”, comentou.

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