Notícias

Tecnologias de produção de mandioca com práticas agroecológicas chegam ao município de Belágua-MA

A Embrapa Cocais realizou, no município de Belágua-MA, Oficina de Diagnóstico Rural Participativo da Mandiocultura, coordenada pelo chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Eugênio Vitoriano Lopes, e ministrada pelo analista João Flávio Bomfim Gomes. O evento contou com a participação de 15 mandiocultores, todos da agricultura familiar, além do secretário municipal de agricultura do município, José Barros de Souza, e da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Eliene de Souza.

O objetivo foi conhecer o sistema de produção da mandioca praticado pelos agricultores familiares para embasar ações no âmbito do projeto “Tecnologias de produção de mandioca integradas com práticas agroecológicas visando à melhoria da produção agroalimentar no município de Belágua”. 

O Diagnóstico Rural Participativo, ou DRP, por meio de técnicas próprias de construção do conhecimento, permitiu a identificação e caracterização do sistema de produção da mandioca praticado pelos agricultores familiares. Como principais produtos do DRP destacam-se dois calendários estacionários, que indicam os períodos que ocorrem as etapas relacionadas à cultura da mandioca como plantio, tratos culturais, colheita, beneficiamento e a árvore de problemas e soluções elaborada pelos mandiocultores, onde foram registrados as principais dificuldades vivencias por eles. Ao final dos trabalhos, e de posse da árvore de problemas e soluções, foi realizada uma priorização de demandas tecnológicas para a cadeia da mandiocultura no município.

O projeto, executado com recursos oriundos da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico do Maranhão – FAPEMA e com parceria técnica da Prefeitura Municipal de Belágua, prevê a instalação de sistema de irrigação na área experimental para garantir a produção das culturas. Todos os tratos culturais (capina, adubação, controle de pragas e doenças) serão realizados conforme necessidade das culturas. Será implantado experimento para avaliação de cinco variedades de mandioca de duas procedências, duas biofortificadas recomendadas pela pesquisa e três indicadas pelos produtores locais. As variedades serão testadas em quatro sistemas de plantio: monocultivo, consórcio com variedade de caupi bioforticada, consórcio com variedade de milho biofortificada e consórcio com leguminosa de cobertura.

Este mês, foi plantado experimento com duas variedades biofortificadas (Dourada e Jari) e três locais (Folha larga, Talo vermelho e Pão), usando a adubação de fundação com superfosfato simples e cloreto de potássio. Também foi feito acompanhamento e replantio de feijão biofortificado no município.

Mandiocultura no Maranhão – O estado tem tradição no cultivo e uso da mandioca, sendo o quarto maior plantador de mandioca do Brasil. A produção é predominantemente familiar, para sustento e renda. Por outro lado, tem um dos piores rendimentos. A cultura, no entanto, tem alto potencial de rendimento por unidade de área, adaptação às condições adversas de solo e do clima e período de colheita flexível e, portanto, grande capacidade para geração de mais emprego e riquezas.

BioFORT – É o conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil. Coordenada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, tem o objetivo de diminuir a desnutrição e garantir mais segurança alimentar por meio do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. A biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas qualidades agronômicas (produtividade, resistência à seca e pragas), além de boa aceitação pelo mercado. O BioFORT formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos e diminuição da fome oculta (carência de micronutrientes no organismo) e também em transferência da tecnologia em vários estados, incluindo o Maranhão.

A Embrapa Cocais realizou, no município de Belágua-MA, Oficina de Diagnóstico Rural Participativo da Mandiocultura, coordenada pelo chefe-adjunto de transferência de tecnologia, Carlos Eugênio Vitoriano Lopes, e ministrada pelo analista João Flávio Bomfim Gomes. O evento contou com a participação de 15 mandiocultores, todos da agricultura familiar, além do secretário municipal de agricultura do município, José Barros de Souza, e da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Eliene de Souza.

O objetivo foi conhecer o sistema de produção da mandioca praticado pelos agricultores familiares para embasar ações no âmbito do projeto “Tecnologias de produção de mandioca integradas com práticas agroecológicas visando à melhoria da produção agroalimentar no município de Belágua”. 

O Diagnóstico Rural Participativo, ou DRP, por meio de técnicas próprias de construção do conhecimento, permitiu a identificação e caracterização do sistema de produção da mandioca praticado pelos agricultores familiares. Como principais produtos do DRP destacam-se dois calendários estacionários, que indicam os períodos que ocorrem as etapas relacionadas à cultura da mandioca como plantio, tratos culturais, colheita, beneficiamento e a árvore de problemas e soluções elaborada pelos mandiocultores, onde foram registrados as principais dificuldades vivencias por eles. Ao final dos trabalhos, e de posse da árvore de problemas e soluções, foi realizada uma priorização de demandas tecnológicas para a cadeia da mandiocultura no município.

O projeto, executado com recursos oriundos da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico do Maranhão – FAPEMA e com parceria técnica da Prefeitura Municipal de Belágua, prevê a instalação de sistema de irrigação na área experimental para garantir a produção das culturas. Todos os tratos culturais (capina, adubação, controle de pragas e doenças) serão realizados conforme necessidade das culturas. Será implantado experimento para avaliação de cinco variedades de mandioca de duas procedências, duas biofortificadas recomendadas pela pesquisa e três indicadas pelos produtores locais. As variedades serão testadas em quatro sistemas de plantio: monocultivo, consórcio com variedade de caupi bioforticada, consórcio com variedade de milho biofortificada e consórcio com leguminosa de cobertura.

Este mês, foi plantado experimento com duas variedades biofortificadas (Dourada e Jari) e três locais (Folha larga, Talo vermelho e Pão), usando a adubação de fundação com superfosfato simples e cloreto de potássio. Também foi feito acompanhamento e replantio de feijão biofortificado no município.

Mandiocultura no Maranhão – O estado tem tradição no cultivo e uso da mandioca, sendo o quarto maior plantador de mandioca do Brasil. A produção é predominantemente familiar, para sustento e renda. Por outro lado, tem um dos piores rendimentos. A cultura, no entanto, tem alto potencial de rendimento por unidade de área, adaptação às condições adversas de solo e do clima e período de colheita flexível e, portanto, grande capacidade para geração de mais emprego e riquezas.

BioFORT – É o conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil. Coordenada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, tem o objetivo de diminuir a desnutrição e garantir mais segurança alimentar por meio do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. A biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas qualidades agronômicas (produtividade, resistência à seca e pragas), além de boa aceitação pelo mercado. O BioFORT formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos e diminuição da fome oculta (carência de micronutrientes no organismo) e também em transferência da tecnologia em vários estados, incluindo o Maranhão.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *