Inaugurado nesta quinta (21), em Brasília (DF), o parque tecnológico BioTIC é uma aposta para diversificar a matriz econômica da capital federal. “Faz todo o sentido a Embrapa estar presente como âncora num parque tecnológico que integra tecnologia da informação e comunicação, biotecnologia e bioeconomia. As Unidades da Embrapa terão no BioTIC uma base de integração com o setor produtivo”, ressalta o pesquisador Maurício Lopes, presidente da Embrapa.
A Embrapa ocupará área de 400 m2 no segundo andar do edifício de governança do BioTIC, no mesmo prédio onde estão instaladas as startups, o Instituto Federal Brasília (IFB), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o Sebraelab. Aproximadamente R$ 40 milhões foram investidos na construção do parque, sendo R$ 36 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e R$ 4 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Governo Federal. O edifício de governança, uma estrutura de concreto com uso abundante de vidros parta favorecer a iluminação natural, possui 12 mil metros quadrados.
Para Lopes, o Brasil precisa fortalecer a capacidade de prover alimentos para o mundo e fazer frente ao desafio da segurança alimentar demanda uma atuação multifuncional na fronteira do conhecimento, uma necessidade bem alinhada com a proposta do BioTIC de integrar áreas com grande potencial para geração de inovações. “O novo paradigma da agricultura na faixa tropical do globo envolverá mais agricultura de precisão, robótica, inteligência artificial, diálogo com a economia circular, interface com química verde e descarbonização”, salienta.
Durante a solenidade de inauguração, o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg ressaltou que a Embrapa tem forte reputação no desenvolvimento de pesquisas em ambiente tropical e o Cerrado pode ser considerado um grande laboratório com potencial de identificação de genes de plantas resistentes a altas temperaturas e períodos prolongados de estiagem. “O Cerrado possui 12 mil espécies de plantas, sendo 5 mil endêmicas, e em tempos de mudanças climáticas a riqueza genética do Cerrado é útil. A agricultura moderna precisa dessa união entre biotecnologia e TICs”, comenta.
Tolerância ao erro e colaboração para inovar
O BioTIC abriga o primeiro Sebraelab instalado em um parque tecnológico. O espaço de fomento ao empreendedorismo disponibiliza áreas despojadas com arquitetura modular para trabalho conjunto entre os mentores, potenciais empreendedores e investidores. “Vamos ter no BioTIC uma pegada colaborativa e espírito mais tolerante ao erro. Experimentar e errar fazem parte do foco em inovação”, destaca Luis Bermudez, presidente do conselho deliberativo do Sebrae.
Para Wilson Conciani, reitor do IFB, o parque tecnológico também favorece a interação da academia com o mercado. “Estamos dando um passo para que o conhecimento chegue até as empresas. Para inovar, é preciso juntar o conhecimento acadêmico com a necessidade de mercado”, comenta.
A inauguração do BioTIC foi prestigiada também pelos diretores da Embrapa Celso Moretti, de pesquisa e desenvolvimento; Lucia Gatto, de gestão institucional; secretários Renato Rodrigues, de Inteligência Estratégica, e Vitor Mondo, de Inovação e Negócios, além de gerentes e colaboradores de diversas áreas da Empresa.
Inaugurado nesta quinta (21), em Brasília (DF), o parque tecnológico BioTIC é uma aposta para diversificar a matriz econômica da capital federal. “Faz todo o sentido a Embrapa estar presente como âncora num parque tecnológico que integra tecnologia da informação e comunicação, biotecnologia e bioeconomia. As Unidades da Embrapa terão no BioTIC uma base de integração com o setor produtivo”, ressalta o pesquisador Maurício Lopes, presidente da Embrapa.
A Embrapa ocupará área de 400 m2 no segundo andar do edifício de governança do BioTIC, no mesmo prédio onde estão instaladas as startups, o Instituto Federal Brasília (IFB), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o Sebraelab. Aproximadamente R$ 40 milhões foram investidos na construção do parque, sendo R$ 36 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e R$ 4 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Governo Federal. O edifício de governança, uma estrutura de concreto com uso abundante de vidros parta favorecer a iluminação natural, possui 12 mil metros quadrados.
Para Lopes, o Brasil precisa fortalecer a capacidade de prover alimentos para o mundo e fazer frente ao desafio da segurança alimentar demanda uma atuação multifuncional na fronteira do conhecimento, uma necessidade bem alinhada com a proposta do BioTIC de integrar áreas com grande potencial para geração de inovações. “O novo paradigma da agricultura na faixa tropical do globo envolverá mais agricultura de precisão, robótica, inteligência artificial, diálogo com a economia circular, interface com química verde e descarbonização”, salienta.
Durante a solenidade de inauguração, o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg ressaltou que a Embrapa tem forte reputação no desenvolvimento de pesquisas em ambiente tropical e o Cerrado pode ser considerado um grande laboratório com potencial de identificação de genes de plantas resistentes a altas temperaturas e períodos prolongados de estiagem. “O Cerrado possui 12 mil espécies de plantas, sendo 5 mil endêmicas, e em tempos de mudanças climáticas a riqueza genética do Cerrado é útil. A agricultura moderna precisa dessa união entre biotecnologia e TICs”, comenta.
Tolerância ao erro e colaboração para inovar
O BioTIC abriga o primeiro Sebraelab instalado em um parque tecnológico. O espaço de fomento ao empreendedorismo disponibiliza áreas despojadas com arquitetura modular para trabalho conjunto entre os mentores, potenciais empreendedores e investidores. “Vamos ter no BioTIC uma pegada colaborativa e espírito mais tolerante ao erro. Experimentar e errar fazem parte do foco em inovação”, destaca Luis Bermudez, presidente do conselho deliberativo do Sebrae.
Para Wilson Conciani, reitor do IFB, o parque tecnológico também favorece a interação da academia com o mercado. “Estamos dando um passo para que o conhecimento chegue até as empresas. Para inovar, é preciso juntar o conhecimento acadêmico com a necessidade de mercado”, comenta.
A inauguração do BioTIC foi prestigiada também pelos diretores da Embrapa Celso Moretti, de pesquisa e desenvolvimento; Lucia Gatto, de gestão institucional; secretários Renato Rodrigues, de Inteligência Estratégica, e Vitor Mondo, de Inovação e Negócios, além de gerentes e colaboradores de diversas áreas da Empresa.