Em continuidade ao ciclo de capacitações em cultivo de quelônios para comercialização, a Embrapa Amapá promoveu nos dias 21 e 22 de março o curso “Manejo nutricional e alimentar de quelônios de água doce em cativeiro”, tendo como ministrante as pesquisadoras Jamile da Costa Araújo e Eliane Tie Oba Yoshioka. A parte prática do curso foi realizada na Unidade Demonstrativa instalada na área da Embrapa Amapá, na tarde desta quinta-feira, 22. O curso, totalmente gratuito, teve como público-alvo extensionistas, agentes e líderes comunitários e aquicultores que aguardavam esta oportunidade no cadastro de reserva de inscrições realizadas em 2017.
Durante o curso, a pesquisadora Eliane Yoshioka apresentou resultados preliminares de estudos que avaliam os níveis de proteínas na dieta da ração comercial dos quelônios cultivados na Embrapa Amapá. “Avaliamos os percentuais de 28, 32, 26 e 36 por cento em quatro níveis diferentes de ração da mesma marca, oferecida a cerca de 120 tracajás em idade juvenil, entre macho e fêmeas”. Os mesmos animais foram observados também na fase de filhotes, quando foram trazidos da unidade de conservação de Pracuúba para fins de experimentos na Embrapa. “Vemos que não é necessária tanta proteína na dieta dos quelônios filhotes, no máximo 36 por centro é uma proporção adequada para a alimentação e nutrição deles”, ressaltou a pesquisadora.
Ela também acompanha os estudos voltados para verificar o impacto da restrição alimentar dos quelônios, a partir de três condições: durante 60 dias um grupo foi alimentado com ração todos os dias, outro grupo comeu uma semana sim outra não, e um terceiro grupo de quelônios nada comeu neste período de tempo. Nos 30 dias seguintes, todos receberam alimento. “Avaliamos que, após sem comer ou parcialmente sem comer, há uma alteração no crescimento dos quelônios e também compromete a saúde, causando anemia nos animais”, acrescentou Eliane, que durante o curso mostrou aos participantes algumas amostras de ração extrusada para peixes disponíveis no mercado local, recomendadas para alimentar quelônios.
O conteúdo abrangeu desde os aspectos nutricionais e alimentares de quelônios produzidos comercialmente e as boas práticas de manejo nesta fase de produção, abrangendo conceitos de nutrição e alimentação, alimentos para quelônios, componentes nutricionais do alimento, manejo nutricional e alimentar, fatores que influenciam na alimentação e distúrbios nutricionais. “O curso teve como objetivo capacitar multiplicadores em manejo nutricional e alimentar de quelônios de água doce, criados comercialmente”, explicou a pesquisadora médica veterinária Jamile Araújo, responsável pelo projeto “Produção de tracajá em cativeiro como alternativa sustentável para o desenvolvimento amazônico” (AmapaJá), financiado pelo Banco da Amazônia.
O tracajá é uma das espécies mais capturadas para consumo na Amazônia brasileira – integrando a lista de animais vulneráveis à extinção -, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. Além de ser a espécie mais apreendida pelo órgão fiscalizador de tráfico de animais silvestres no Amapá (2005 a 2009), totalizando 35,55% das apreensões.
Em continuidade ao ciclo de capacitações em cultivo de quelônios para comercialização, a Embrapa Amapá promoveu nos dias 21 e 22 de março o curso “Manejo nutricional e alimentar de quelônios de água doce em cativeiro”, tendo como ministrante as pesquisadoras Jamile da Costa Araújo e Eliane Tie Oba Yoshioka. A parte prática do curso foi realizada na Unidade Demonstrativa instalada na área da Embrapa Amapá, na tarde desta quinta-feira, 22. O curso, totalmente gratuito, teve como público-alvo extensionistas, agentes e líderes comunitários e aquicultores que aguardavam esta oportunidade no cadastro de reserva de inscrições realizadas em 2017.
Durante o curso, a pesquisadora Eliane Yoshioka apresentou resultados preliminares de estudos que avaliam os níveis de proteínas na dieta da ração comercial dos quelônios cultivados na Embrapa Amapá. “Avaliamos os percentuais de 28, 32, 26 e 36 por cento em quatro níveis diferentes de ração da mesma marca, oferecida a cerca de 120 tracajás em idade juvenil, entre macho e fêmeas”. Os mesmos animais foram observados também na fase de filhotes, quando foram trazidos da unidade de conservação de Pracuúba para fins de experimentos na Embrapa. “Vemos que não é necessária tanta proteína na dieta dos quelônios filhotes, no máximo 36 por centro é uma proporção adequada para a alimentação e nutrição deles”, ressaltou a pesquisadora.
Ela também acompanha os estudos voltados para verificar o impacto da restrição alimentar dos quelônios, a partir de três condições: durante 60 dias um grupo foi alimentado com ração todos os dias, outro grupo comeu uma semana sim outra não, e um terceiro grupo de quelônios nada comeu neste período de tempo. Nos 30 dias seguintes, todos receberam alimento. “Avaliamos que, após sem comer ou parcialmente sem comer, há uma alteração no crescimento dos quelônios e também compromete a saúde, causando anemia nos animais”, acrescentou Eliane, que durante o curso mostrou aos participantes algumas amostras de ração extrusada para peixes disponíveis no mercado local, recomendadas para alimentar quelônios.
O conteúdo abrangeu desde os aspectos nutricionais e alimentares de quelônios produzidos comercialmente e as boas práticas de manejo nesta fase de produção, abrangendo conceitos de nutrição e alimentação, alimentos para quelônios, componentes nutricionais do alimento, manejo nutricional e alimentar, fatores que influenciam na alimentação e distúrbios nutricionais. “O curso teve como objetivo capacitar multiplicadores em manejo nutricional e alimentar de quelônios de água doce, criados comercialmente”, explicou a pesquisadora médica veterinária Jamile Araújo, responsável pelo projeto “Produção de tracajá em cativeiro como alternativa sustentável para o desenvolvimento amazônico” (AmapaJá), financiado pelo Banco da Amazônia.
O tracajá é uma das espécies mais capturadas para consumo na Amazônia brasileira – integrando a lista de animais vulneráveis à extinção -, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. Além de ser a espécie mais apreendida pelo órgão fiscalizador de tráfico de animais silvestres no Amapá (2005 a 2009), totalizando 35,55% das apreensões.