Em Minas Gerais, existem aproximadamente 30 mil produtores de queijos artesanais, que atuam em 503 municípios. Destes, nove mil são produtores de queijo minas artesanal de leite cru, que atuam em sete regiões produtoras caracterizadas: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. O restante está envolvido com a produção de requeijão e também de outros tipos de queijos.
Tudo isso gera uma produção diária de 250 toneladas de queijos artesanais por dia. Os dados foram levantados pela Emater-MG, em trabalhos realizados nas regiões produtoras.
Segundo o consultor técnico Elmer Ferreira Luiz de Almeida, o queijo minas artesanal é um produto que traz na sua elaboração uma carga enorme de tradição histórica e cultural sobre o “saber fazer” dos mineiros. Além disso, tem uma importância muito grande no aspecto econômico, visto que muitos pecuaristas familiares, em Minas Gerais, têm no queijo artesanal sua principal fonte de renda.
“O trabalho desenvolvido com o queijo minas artesanal busca valorizar a cultura, organizar os produtores na cadeia produtiva e levá-los a produzir um queijo com segurança alimentar, que atenda à legislação e aos consumidores”, disse Almeida. O consultor já integrou a equipe da Emater-MG, como coordenador do programa estadual de melhoria do produto.
Ele ressalta que para fazer um quilo de queijo são necessários em torno de oito a dez litros de leite. “Se a gente fizer uma conta, durante um ano teremos quase um bilhão de litros de leite destinados à produção de queijo artesanal. Para Minas, que produz um pouco mais de nove bilhões de litros de leite, é expressiva a quantidade de queijo produzida a partir de leite cru”.
“Por isso, a importância econômica e social deste segmento é muito grande. A grande maioria destes 30 mil produtores é pecuarista familiar, de pequena produção. Muitas vezes eles estão em uma região onde só o queijeiro é que vai, nem o caminhão graneleiro chega lá”, considerou.
Além disso, Elmer salienta que por se tratar de um produto elaborado com leite cru, todas as orientações das boas práticas agropecuárias e de fabricação têm que estar constantemente em foco. “A ausência de uma assistência técnica mais direcionada pode comprometer a qualidade sanitária dos queijos artesanais e gerar problemas de saúde pública”, afirmou.
“O produtor precisa de bom acompanhamento e de frequentes qualificações. Além disso, a produção de queijos artesanais de leite cru necessita de legislação adequada, própria para produtos assim elaborados. A legislação vigente em Minas Gerais e no Brasil se baseia em normas industriais e, portanto, dificulta a adequação e a legalização dos produtores artesanais”, disse Almeida.
Outra recomendação importante para o agricultor é a busca constante pela valorização do produto. “Para agregar valor a qualquer produto, a primeira medida é produzir com qualidade. A segunda medida é a observação do mercado. ‘Para quem estou produzindo? Quem é meu consumidor? Como chegar até ele?’. No comércio do queijo minas artesanal, encontramos produtores que conseguem agregar valor absurdo no seu produto, mas a grande maioria comercializa com atravessadores e muitas vezes não agrega valor algum ao leite produzido na sua propriedade”.
Agricultores de várias cidades mineiras e também de outros estados puderam participar do seminário “Queijo minas artesanal e agregação de valor na pecuária leiteira”, proferido pelo consultor Elmer Ferreira Luiz de Almeida, durante a 11ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), realizada em Sete Lagoas, entre os dias 21 e 25 de maio de 2018.
Em Minas Gerais, existem aproximadamente 30 mil produtores de queijos artesanais, que atuam em 503 municípios. Destes, nove mil são produtores de queijo minas artesanal de leite cru, que atuam em sete regiões produtoras caracterizadas: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. O restante está envolvido com a produção de requeijão e também de outros tipos de queijos.
Tudo isso gera uma produção diária de 250 toneladas de queijos artesanais por dia. Os dados foram levantados pela Emater-MG, em trabalhos realizados nas regiões produtoras.
Segundo o consultor técnico Elmer Ferreira Luiz de Almeida, o queijo minas artesanal é um produto que traz na sua elaboração uma carga enorme de tradição histórica e cultural sobre o “saber fazer” dos mineiros. Além disso, tem uma importância muito grande no aspecto econômico, visto que muitos pecuaristas familiares, em Minas Gerais, têm no queijo artesanal sua principal fonte de renda.
“O trabalho desenvolvido com o queijo minas artesanal busca valorizar a cultura, organizar os produtores na cadeia produtiva e levá-los a produzir um queijo com segurança alimentar, que atenda à legislação e aos consumidores”, disse Almeida. O consultor já integrou a equipe da Emater-MG, como coordenador do programa estadual de melhoria do produto.
Ele ressalta que para fazer um quilo de queijo são necessários em torno de oito a dez litros de leite. “Se a gente fizer uma conta, durante um ano teremos quase um bilhão de litros de leite destinados à produção de queijo artesanal. Para Minas, que produz um pouco mais de nove bilhões de litros de leite, é expressiva a quantidade de queijo produzida a partir de leite cru”.
“Por isso, a importância econômica e social deste segmento é muito grande. A grande maioria destes 30 mil produtores é pecuarista familiar, de pequena produção. Muitas vezes eles estão em uma região onde só o queijeiro é que vai, nem o caminhão graneleiro chega lá”, considerou.
Além disso, Elmer salienta que por se tratar de um produto elaborado com leite cru, todas as orientações das boas práticas agropecuárias e de fabricação têm que estar constantemente em foco. “A ausência de uma assistência técnica mais direcionada pode comprometer a qualidade sanitária dos queijos artesanais e gerar problemas de saúde pública”, afirmou.
“O produtor precisa de bom acompanhamento e de frequentes qualificações. Além disso, a produção de queijos artesanais de leite cru necessita de legislação adequada, própria para produtos assim elaborados. A legislação vigente em Minas Gerais e no Brasil se baseia em normas industriais e, portanto, dificulta a adequação e a legalização dos produtores artesanais”, disse Almeida.
Outra recomendação importante para o agricultor é a busca constante pela valorização do produto. “Para agregar valor a qualquer produto, a primeira medida é produzir com qualidade. A segunda medida é a observação do mercado. ‘Para quem estou produzindo? Quem é meu consumidor? Como chegar até ele?’. No comércio do queijo minas artesanal, encontramos produtores que conseguem agregar valor absurdo no seu produto, mas a grande maioria comercializa com atravessadores e muitas vezes não agrega valor algum ao leite produzido na sua propriedade”.
Agricultores de várias cidades mineiras e também de outros estados puderam participar do seminário “Queijo minas artesanal e agregação de valor na pecuária leiteira”, proferido pelo consultor Elmer Ferreira Luiz de Almeida, durante a 11ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), realizada em Sete Lagoas, entre os dias 21 e 25 de maio de 2018.