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Imagens aéreas e de sensoriamento remoto favorecem diagnóstico e tomada de decisão a campo

O debate sobre o uso de imagens e de sensoriamento remoto para mapear a variabilidade de atributos do solo e das planta permeou o painel sobre Perspectivas para uso de imagens e sensores em sistemas de produção de soja, que teve a moderação do diretor de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cléber Oliveira Soares, durante o VIII Congresso Brasileiro de Soja, realizado de 11 a 14 de junho, em Goiânia (GO). 

O professor Leandro Maria Gimenez, da Esalq/USP, centrou sua palestra no uso de sensores para avaliação de atributos do solo. O sensoriamento remoto é baseado na medição da radiação refletida ou emitida a partir de diferentes objetos (reflectância), que absorvem ou refletem a radiação do sol de diferentes maneiras. “Os sensores trazem vantagens como maior agilidade ao diagnóstico, e quando acoplados às máquinas, podem auxiliar na criação de mapas de prescrição de alguns insumos e incrementar o processo de tomada de decisão”, disse.  
Gimenez abordou os aspectos agronômicos relacionados ao uso de sensores de solo. Em especial, aqueles que medem a condutividade elétrica do solo como opção para correlacionar com alguns atributos físicos e químicos e subsidiar o estabelecimento de zonas homogêneas de manejo. “Vejo como desafio grande ainda que se consiga transformar os dados disponíveis em informação e que o conhecimento gerado melhore a tomada de decisão a campo”, ressaltou. 

Para falar sobre o uso de imagens e sensores em sistemas de produção de soja, o painel contou com a experiência do professor da Universidade Estadual de Maringá, Marcos Rafael Nanni. Nanni tem pesquisas com VANT`s ou em voos tripulados, além de imagens de satélites, visando estimar atributos de solo e de plantas. O professor mostrou apreensão com a ansiedade do mercado por resultados rápidos. “Esta atitude pode atropelar ou até mesmo desqualificar uma tecnologia precocemente. Fica evidente um descompasso entre o tempo para o desenvolvimento tecnológico e as demandas do mercado,” avalia.

Nanni deu ênfase na aplicação prática do uso de sensores que medem a reflectância das plantas e as possibilidades de uso a exemplo de estimativa do estado nutricional e identificação do potencial de água nas plantas. “A ideia é discutirmos aqui o que é possível fazer com o sensoriamento remoto para resolver problemas a campo”, afirma.

Uso de imagens na pesquisa – Na safra 2017 2018, o pesquisador Júlio Cesar Franchini dos Santos, da Embrapa Soja, desenvolveu estudos com o uso de imagens, obtidas a partir de VANT`s comerciais, em áreas experimentais no Paraná. O objetivo de Franchini era mapear a variabilidade espacial das culturas e identificar correlações agronômicas, por meio das imagens fornecidas. Ele avaliou experimentos de fertilidade do solo, nematoides, ferrugem asiática, além de aplicações relacionadas ao manejo e conservação do solo. “O interessante é que conseguimos comprovar que muitos dos resultados que são obtidos em experimentos clássicos tiveram os mesmos resultados, a partir das imagens, o garante confiabilidade para a metodologia”, disse.

O debate sobre o uso de imagens e de sensoriamento remoto para mapear a variabilidade de atributos do solo e das planta permeou o painel sobre Perspectivas para uso de imagens e sensores em sistemas de produção de soja, que teve a moderação do diretor de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cléber Oliveira Soares, durante o VIII Congresso Brasileiro de Soja, realizado de 11 a 14 de junho, em Goiânia (GO). 

O professor Leandro Maria Gimenez, da Esalq/USP, centrou sua palestra no uso de sensores para avaliação de atributos do solo. O sensoriamento remoto é baseado na medição da radiação refletida ou emitida a partir de diferentes objetos (reflectância), que absorvem ou refletem a radiação do sol de diferentes maneiras. “Os sensores trazem vantagens como maior agilidade ao diagnóstico, e quando acoplados às máquinas, podem auxiliar na criação de mapas de prescrição de alguns insumos e incrementar o processo de tomada de decisão”, disse.  
Gimenez abordou os aspectos agronômicos relacionados ao uso de sensores de solo. Em especial, aqueles que medem a condutividade elétrica do solo como opção para correlacionar com alguns atributos físicos e químicos e subsidiar o estabelecimento de zonas homogêneas de manejo. “Vejo como desafio grande ainda que se consiga transformar os dados disponíveis em informação e que o conhecimento gerado melhore a tomada de decisão a campo”, ressaltou. 

Para falar sobre o uso de imagens e sensores em sistemas de produção de soja, o painel contou com a experiência do professor da Universidade Estadual de Maringá, Marcos Rafael Nanni. Nanni tem pesquisas com VANT`s ou em voos tripulados, além de imagens de satélites, visando estimar atributos de solo e de plantas. O professor mostrou apreensão com a ansiedade do mercado por resultados rápidos. “Esta atitude pode atropelar ou até mesmo desqualificar uma tecnologia precocemente. Fica evidente um descompasso entre o tempo para o desenvolvimento tecnológico e as demandas do mercado,” avalia.

Nanni deu ênfase na aplicação prática do uso de sensores que medem a reflectância das plantas e as possibilidades de uso a exemplo de estimativa do estado nutricional e identificação do potencial de água nas plantas. “A ideia é discutirmos aqui o que é possível fazer com o sensoriamento remoto para resolver problemas a campo”, afirma.

Uso de imagens na pesquisa – Na safra 2017 2018, o pesquisador Júlio Cesar Franchini dos Santos, da Embrapa Soja, desenvolveu estudos com o uso de imagens, obtidas a partir de VANT`s comerciais, em áreas experimentais no Paraná. O objetivo de Franchini era mapear a variabilidade espacial das culturas e identificar correlações agronômicas, por meio das imagens fornecidas. Ele avaliou experimentos de fertilidade do solo, nematoides, ferrugem asiática, além de aplicações relacionadas ao manejo e conservação do solo. “O interessante é que conseguimos comprovar que muitos dos resultados que são obtidos em experimentos clássicos tiveram os mesmos resultados, a partir das imagens, o garante confiabilidade para a metodologia”, disse.

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