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Produtores do norte de Minas investem no plantio da banana BRS Princesa

Pela primeira vez, a Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — participou com demonstração de tecnologia da Expô Janaúba — a 37ª edição da feira agropecuária aconteceu de 31 de maio a 10 de junho, em Janaúba, norte de Minas Gerais. A equipe da Unidade, que levou a banana BRS Princesa para o estande da Associação Central dos Fruticultores do Norte Minas (Abanorte), aproveitou para visitar propriedades de bananicultores da região onde estão instalados experimentos de pesquisa.
O grupo era formado por quatro profissionais: o pesquisador Fernando Haddad e o analista Leandro Rocha, que atuam na região em contato direto com os produtores, o analista Herminio Rocha (Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia) e a jornalista Alessandra Vale (Núcleo de Comunicação Organizacional). 
Na segunda-feira (4), primeiro dia de atividades, eles participaram das comemorações dos 25 anos da Abanorte, na Expô Janaúba. O presidente da entidade, Saulo Bresinski, falou sobre a parceria com a Embrapa e as expectativas do setor produtivo com a variedade BRS Princesa, que vem sendo validada na região. “Agradecemos à Embrapa que busca novas variedades para atender aos desafios enfrentados pelo produtor, com resistência a doenças de solo e de folha. No caso da BRS Princesa, já tem áreas com a nova variedade. Além do sabor característico, é resistente a doenças que hoje têm causado vários problemas ao produtor. Essa variedade tem se adaptado à região, forte produtora de Prata e de Nanica. Vem avançando, ganhando mais adeptos, aumentando os plantios. Tem muito potencial de mercado. Vários polos vêm despertando o interesse pela fruta.”
No dia seguinte (5), em Jaíba, no escritório do grupo Borborema, primeiro parceiro a apostar na BRS Princesa na região, a equipe conversou com a gerente-geral do grupo, Aline Bastos, que fez um apanhado do trabalho realizado com a BRS Princesa — são destinados 3,5 hectares para a variedade, que já vem sendo comercializada pelo grupo nos mercados de Belo Horizonte e São Paulo. Na parte da tarde, estiveram com o gestor de produção da Borborema, Dilhomar Aguiar, com quem percorreram os bananais da fazenda para avaliar também o trabalho feito de manejo da murcha de fusarium nos plantios de Prata e Nanica (a BRS Princesa é resistente a essa doença fúngica e às sigatokas amarela e negra, doenças foliares). Depois foram para a Fazenda Barriguda, também em Jaíba, onde há experimentos com a BRS Princesa e de manejo da murcha de fusarium, sendo recebidos pelo gerente Adailton Mendes. 
No terceiro dia de atividades, o grupo voltou à Fazenda Barriguda para conversar com o produtor Marcos Ribeiro. “Quero levar a BRS Princesa para pequenos produtores amigos em Montes Claros. É uma banana muito boa. É semelhante à Maçã, mas tem uma cremosidade que a Maçã não tem. E é um sonho para o produtor, que não vai precisar usar defensivos”, complementa Marcos.

Maçã Princesa orgânica
No último dia, o grupo visitou a Fazenda Oriente, da Brasnica Frutas Tropicais, onde se destinaram oito hectares à BRS Princesa, cultivada em sistema orgânico de produção. A previsão é de que em agosto aconteça a colheita do primeiro ciclo. “Fomos em busca da Embrapa para desenvolver um trabalho conjunto para trazer algo novo para o mercado e também ganharmos mais eficiência no que estamos fazendo. Daí o Fernando, o Leandro e a equipe trouxeram essa variedade Maçã Princesa e temos desenvolvido trabalho na cultura orgânica. Estamos nessa área hoje com desenvolvimento espetacular. A característica da fruta foi bem aceita no mercado e agora estamos entrando em escala mais comercial. Com certeza, vamos ter muito sucesso. O consumidor vai ter um produto diferente, com o cultivo orgânico. E, tendo a Embrapa como parceira, nosso cliente consumidor vai validar isso e vai dar maior credibilidade ao nosso negócio e a esse produto”, pontou o produtor Helton Jun Yamada, que acompanhou o grupo na visita.

Pela primeira vez, a Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — participou com demonstração de tecnologia da Expô Janaúba — a 37ª edição da feira agropecuária aconteceu de 31 de maio a 10 de junho, em Janaúba, norte de Minas Gerais. A equipe da Unidade, que levou a banana BRS Princesa para o estande da Associação Central dos Fruticultores do Norte Minas (Abanorte), aproveitou para visitar propriedades de bananicultores da região onde estão instalados experimentos de pesquisa.
O grupo era formado por quatro profissionais: o pesquisador Fernando Haddad e o analista Leandro Rocha, que atuam na região em contato direto com os produtores, o analista Herminio Rocha (Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia) e a jornalista Alessandra Vale (Núcleo de Comunicação Organizacional). 
Na segunda-feira (4), primeiro dia de atividades, eles participaram das comemorações dos 25 anos da Abanorte, na Expô Janaúba. O presidente da entidade, Saulo Bresinski, falou sobre a parceria com a Embrapa e as expectativas do setor produtivo com a variedade BRS Princesa, que vem sendo validada na região. “Agradecemos à Embrapa que busca novas variedades para atender aos desafios enfrentados pelo produtor, com resistência a doenças de solo e de folha. No caso da BRS Princesa, já tem áreas com a nova variedade. Além do sabor característico, é resistente a doenças que hoje têm causado vários problemas ao produtor. Essa variedade tem se adaptado à região, forte produtora de Prata e de Nanica. Vem avançando, ganhando mais adeptos, aumentando os plantios. Tem muito potencial de mercado. Vários polos vêm despertando o interesse pela fruta.”
No dia seguinte (5), em Jaíba, no escritório do grupo Borborema, primeiro parceiro a apostar na BRS Princesa na região, a equipe conversou com a gerente-geral do grupo, Aline Bastos, que fez um apanhado do trabalho realizado com a BRS Princesa — são destinados 3,5 hectares para a variedade, que já vem sendo comercializada pelo grupo nos mercados de Belo Horizonte e São Paulo. Na parte da tarde, estiveram com o gestor de produção da Borborema, Dilhomar Aguiar, com quem percorreram os bananais da fazenda para avaliar também o trabalho feito de manejo da murcha de fusarium nos plantios de Prata e Nanica (a BRS Princesa é resistente a essa doença fúngica e às sigatokas amarela e negra, doenças foliares). Depois foram para a Fazenda Barriguda, também em Jaíba, onde há experimentos com a BRS Princesa e de manejo da murcha de fusarium, sendo recebidos pelo gerente Adailton Mendes. 
No terceiro dia de atividades, o grupo voltou à Fazenda Barriguda para conversar com o produtor Marcos Ribeiro. “Quero levar a BRS Princesa para pequenos produtores amigos em Montes Claros. É uma banana muito boa. É semelhante à Maçã, mas tem uma cremosidade que a Maçã não tem. E é um sonho para o produtor, que não vai precisar usar defensivos”, complementa Marcos.

Maçã Princesa orgânica
No último dia, o grupo visitou a Fazenda Oriente, da Brasnica Frutas Tropicais, onde se destinaram oito hectares à BRS Princesa, cultivada em sistema orgânico de produção. A previsão é de que em agosto aconteça a colheita do primeiro ciclo. “Fomos em busca da Embrapa para desenvolver um trabalho conjunto para trazer algo novo para o mercado e também ganharmos mais eficiência no que estamos fazendo. Daí o Fernando, o Leandro e a equipe trouxeram essa variedade Maçã Princesa e temos desenvolvido trabalho na cultura orgânica. Estamos nessa área hoje com desenvolvimento espetacular. A característica da fruta foi bem aceita no mercado e agora estamos entrando em escala mais comercial. Com certeza, vamos ter muito sucesso. O consumidor vai ter um produto diferente, com o cultivo orgânico. E, tendo a Embrapa como parceira, nosso cliente consumidor vai validar isso e vai dar maior credibilidade ao nosso negócio e a esse produto”, pontou o produtor Helton Jun Yamada, que acompanhou o grupo na visita.

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