A semeadura de inverno na Região Sul tem uma janela que vai de maio a julho. Os períodos de semeadura são definidos pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), para cada cultura em cada município brasileiro, com o objetivo de reduzir os riscos de perdas nas lavouras ocasionadas pelo clima. De forma geral, segundo o pesquisador Gilberto Cunha, seguindo o zoneamento o produtor reduz riscos nos cereais de inverno, como geada no florescimento, seca após a semeadura e enchimento de grãos, chuvas na colheita, entre outros.
Contudo, segundo o pesquisador Sérgio Ricardo Silva, o ZARC não considera a incidência de doenças, como a giberela e a brusone no trigo. Assim, a indicação é escalonar a semeadura (semear a cultivar em diferentes épocas) ou investir em cultivares com diferentes ciclos (evitar que o espigamento de toda a lavoura ocorra na mesma época). A estratégia também pode reduzir problemas com adversidades do clima, como a geada no espigamento ou a germinação pré-colheita.
Outra recomendação da pesquisa ao produtor é semear apenas o que terá capacidade de colher: “se eu posso plantar 50 hectares por dia, é porque minha capacidade é para colher 50 hectares num único dia. O que acontece, muitas vezes, é que a cultura é plantada num dia, mas a colheita pode levar até uma semana. O cereal fica pronto para colher, mas acaba estragando enquanto espera na lavoura”, alerta o pesquisador Pedro Scheeren. A antecipação da semeadura da soja também é problema em muitas regiões, onde a colheita de inverno acaba em segundo plano nas operações do produtor que prioriza a implantação da soja e descuida da qualidade do cereal de inverno que ainda está no campo.
“O clima subtropical da Região Sul permite a intensificação do uso das áreas sem a necessidade de pousio. Além de otimizar as áreas, o cultivo de inverno movimenta o maquinário e aproveita a sobra residual de adubo aplicado no verão”, defende o Chefe-Geral da Embrapa Trigo Osvaldo Vieira. Segundo ele, a rotação de culturas, principalmente gramíneas/leguminosas, também é uma das maneiras mais eficientes de controlar doenças e pragas na lavoura. “A melhor safra de verão é preparada no inverno”, defende Vieira.
A semeadura de inverno na Região Sul tem uma janela que vai de maio a julho. Os períodos de semeadura são definidos pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), para cada cultura em cada município brasileiro, com o objetivo de reduzir os riscos de perdas nas lavouras ocasionadas pelo clima. De forma geral, segundo o pesquisador Gilberto Cunha, seguindo o zoneamento o produtor reduz riscos nos cereais de inverno, como geada no florescimento, seca após a semeadura e enchimento de grãos, chuvas na colheita, entre outros.
Contudo, segundo o pesquisador Sérgio Ricardo Silva, o ZARC não considera a incidência de doenças, como a giberela e a brusone no trigo. Assim, a indicação é escalonar a semeadura (semear a cultivar em diferentes épocas) ou investir em cultivares com diferentes ciclos (evitar que o espigamento de toda a lavoura ocorra na mesma época). A estratégia também pode reduzir problemas com adversidades do clima, como a geada no espigamento ou a germinação pré-colheita.
Outra recomendação da pesquisa ao produtor é semear apenas o que terá capacidade de colher: “se eu posso plantar 50 hectares por dia, é porque minha capacidade é para colher 50 hectares num único dia. O que acontece, muitas vezes, é que a cultura é plantada num dia, mas a colheita pode levar até uma semana. O cereal fica pronto para colher, mas acaba estragando enquanto espera na lavoura”, alerta o pesquisador Pedro Scheeren. A antecipação da semeadura da soja também é problema em muitas regiões, onde a colheita de inverno acaba em segundo plano nas operações do produtor que prioriza a implantação da soja e descuida da qualidade do cereal de inverno que ainda está no campo.
“O clima subtropical da Região Sul permite a intensificação do uso das áreas sem a necessidade de pousio. Além de otimizar as áreas, o cultivo de inverno movimenta o maquinário e aproveita a sobra residual de adubo aplicado no verão”, defende o Chefe-Geral da Embrapa Trigo Osvaldo Vieira. Segundo ele, a rotação de culturas, principalmente gramíneas/leguminosas, também é uma das maneiras mais eficientes de controlar doenças e pragas na lavoura. “A melhor safra de verão é preparada no inverno”, defende Vieira.