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Viagem técnica no Sul do Brasil pesquisa sistemas de cultivo e problemas fitossanitários da Pecã

    Durante o mês de maio, a equipe do projeto Bases para a produção sustentável da Noz-Pecãn, conduzido pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) e instituições parceiras, realizou durante uma semana uma viagem técnica a algumas regiões do três estados do Sul do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A expedição técnica fez parte de uma atividade programada pelo projeto de pesquisa em realizar um diagnóstico fitossanitário, in loco, que ocorrem na noz-pecã durante o processo de colheita e no final de ciclo da cultura. O momento serviu para evidenciar também problemas de cultivo e manejo dos pomares em diferentes ecossistemas produtivos.

    A cultura da nogueira-pecãn no Brasil foi marcada por problemas fitossanitários ocorridos na década de 70 e 80, na região Sul, os quais fizeram com que muitos agricultores desistissem da produção. “Naquela época se apresentaram várias dificuldades fitossanitárias no manejo da produção da noz-pecã – como a sarna da nogueira – e pela inexistência de pesquisa para dar suporte durante o processo produtivo, a cultura foi abandonada. “Através desta expedição, vamos conseguir identificar problemas fitossanitários que não imaginávamos que teríamos, que se conhece quando se vai até o produtor”, confirmou o pesquisador da Embrapa Clima Temperado e líder do projeto, Carlos Roberto Martins. Segundo ele, literalmente, a equipe visitou os pomares dos agricultores, em diferentes locais do Sul do Brasil, retirando amostras destas propriedades rurais como sistema radicular, folhas, frutos, coleta de solo, cujas amostragens são destinadas aos laboratórios de análises específicas das partes da planta, na estrutura da Embrapa.
 

Visitação aos pomares de diferentes regiões do Sul do Brasil

    A visitação aos pomares de diferentes regiões propiciou que o grupo de pesquisadores pudesse avaliar a qualidade do produto produzido, como também, identificar as cultivares de noz-pecã e as principais dificuldades que os agricultores vem enfrentando na produção da cultura. Segundo Martins era conhecido o mapeamento da produção no Estado, nas regiões do sul e centro do Rio Grande do Sul, arredores da cidade de Santa Maria e parte da região da Serra. “Mas, era importante termos conhecimento de diferentes ambientes de produção da nogueira-pecã como foi visto em municípios de Santa Catarina e Paraná, e ainda a visita, com amostragens, em propriedades localizadas no Noroeste gaúcho”, explicou Martins. A equipe levantou dados de uma diversidade de produtores – pequenos, médio e grandes – e de sistemas de produção – orgânicos e tecnificados. Esta expedição, neste momento do projeto, foi feita pelos pesquisadores Carlos Roberto Martins (Fitotecnista), Glaucia Nachtigal (Fitopatologista), Gustavo Heiden (Botânico) e o professor da FURG Eduardo Magalhães Guatimosin (Micologista).

    O pesquisador projetou que este levantamento de informações será acrescentado a outros indicadores descritos no trabalho de pesquisa, mas que ao final do projeto – com término provável em 2021 – terá como resultado um diagnóstico fitossanitário, fisiológico e produtivo da nogueira-pecã. Outras expedições técnicas estão agendadas para buscar dados, que atendam outros aspectos das diferentes fases de produção da cultura, como a necessidade de conhecer como se comporta a noz-pecãn na sua fitossanidade em fase da brotação, que ocorre em outubro-novembro deste ano. Um documento técnico está também em elaboração para apresentar a diversidade varietal da noz-pecã em diferentes sistemas de produção na região sul do país.

    Através desta viagem técnica ainda foi possível redimensionar a expansão da cultura no três estados do Sul. “Até dois anos atrás, não se tinha ideia o quanto de área o RS dedicava à cultura da nogueira-pecã. Hoje, temos este conhecimento: são cerca de 5 mil hectares; no Paraná, se tinha informação que se tinha poucos pomares, mas para nossa supresa, hoje são mais de 700 ha plantados de noz-pecã e em Santa Catarina, teremos o resultado confirmado daqui a alguns meses, mas somente na expedição à região de Rio Sul/SC são mais de 100 ha produzidos, reunindo numa microregião cerca de 80 produtores de noz-pecã”, informou Martins.

    Durante o mês de maio, a equipe do projeto Bases para a produção sustentável da Noz-Pecãn, conduzido pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) e instituições parceiras, realizou durante uma semana uma viagem técnica a algumas regiões do três estados do Sul do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A expedição técnica fez parte de uma atividade programada pelo projeto de pesquisa em realizar um diagnóstico fitossanitário, in loco, que ocorrem na noz-pecã durante o processo de colheita e no final de ciclo da cultura. O momento serviu para evidenciar também problemas de cultivo e manejo dos pomares em diferentes ecossistemas produtivos.

    A cultura da nogueira-pecãn no Brasil foi marcada por problemas fitossanitários ocorridos na década de 70 e 80, na região Sul, os quais fizeram com que muitos agricultores desistissem da produção. “Naquela época se apresentaram várias dificuldades fitossanitárias no manejo da produção da noz-pecã – como a sarna da nogueira – e pela inexistência de pesquisa para dar suporte durante o processo produtivo, a cultura foi abandonada. “Através desta expedição, vamos conseguir identificar problemas fitossanitários que não imaginávamos que teríamos, que se conhece quando se vai até o produtor”, confirmou o pesquisador da Embrapa Clima Temperado e líder do projeto, Carlos Roberto Martins. Segundo ele, literalmente, a equipe visitou os pomares dos agricultores, em diferentes locais do Sul do Brasil, retirando amostras destas propriedades rurais como sistema radicular, folhas, frutos, coleta de solo, cujas amostragens são destinadas aos laboratórios de análises específicas das partes da planta, na estrutura da Embrapa.
 

Visitação aos pomares de diferentes regiões do Sul do Brasil

    A visitação aos pomares de diferentes regiões propiciou que o grupo de pesquisadores pudesse avaliar a qualidade do produto produzido, como também, identificar as cultivares de noz-pecã e as principais dificuldades que os agricultores vem enfrentando na produção da cultura. Segundo Martins era conhecido o mapeamento da produção no Estado, nas regiões do sul e centro do Rio Grande do Sul, arredores da cidade de Santa Maria e parte da região da Serra. “Mas, era importante termos conhecimento de diferentes ambientes de produção da nogueira-pecã como foi visto em municípios de Santa Catarina e Paraná, e ainda a visita, com amostragens, em propriedades localizadas no Noroeste gaúcho”, explicou Martins. A equipe levantou dados de uma diversidade de produtores – pequenos, médio e grandes – e de sistemas de produção – orgânicos e tecnificados. Esta expedição, neste momento do projeto, foi feita pelos pesquisadores Carlos Roberto Martins (Fitotecnista), Glaucia Nachtigal (Fitopatologista), Gustavo Heiden (Botânico) e o professor da FURG Eduardo Magalhães Guatimosin (Micologista).

    O pesquisador projetou que este levantamento de informações será acrescentado a outros indicadores descritos no trabalho de pesquisa, mas que ao final do projeto – com término provável em 2021 – terá como resultado um diagnóstico fitossanitário, fisiológico e produtivo da nogueira-pecã. Outras expedições técnicas estão agendadas para buscar dados, que atendam outros aspectos das diferentes fases de produção da cultura, como a necessidade de conhecer como se comporta a noz-pecãn na sua fitossanidade em fase da brotação, que ocorre em outubro-novembro deste ano. Um documento técnico está também em elaboração para apresentar a diversidade varietal da noz-pecã em diferentes sistemas de produção na região sul do país.

    Através desta viagem técnica ainda foi possível redimensionar a expansão da cultura no três estados do Sul. “Até dois anos atrás, não se tinha ideia o quanto de área o RS dedicava à cultura da nogueira-pecã. Hoje, temos este conhecimento: são cerca de 5 mil hectares; no Paraná, se tinha informação que se tinha poucos pomares, mas para nossa supresa, hoje são mais de 700 ha plantados de noz-pecã e em Santa Catarina, teremos o resultado confirmado daqui a alguns meses, mas somente na expedição à região de Rio Sul/SC são mais de 100 ha produzidos, reunindo numa microregião cerca de 80 produtores de noz-pecã”, informou Martins.

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