A atribuição, a ocupação e o uso das terras no Brasil foi tema de debate com membros do Alto-Comando do Exército Brasileiro, no dia 15 de maio, em Brasília, DF. O chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, apresentou uma palestra, a convite do General de Exército Eduardo Dias das Costa Villas Bôas, comandante da organização militar.
Miranda mostrou a evolução do uso do monitoramento por satélite na agropecuária brasileira nos últimos 30 anos. Se antes trabalhava-se com duas imagens por mês, agora são várias por dia. A resolução dos equipamentos passou de 200 metros para 30 centímetros; os dados, antes apenas armazenados nas instituições, são cada vez mais compartilhados. Saltou-se rapidamente da falta de informações para o big data, que exige trabalhos de inteligência para chegar aos dados úteis.
O chefe-geral apresentou mapas que mostram o posicionamento das áreas legalmente atribuídas no Brasil para unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rurais, quilombolas e áreas militares. Elas somam quase 316 milhões de hectares, o equivalente a 37,1% do território nacional. Para preservação da vegetação nativa, ainda estão destinados outros 20% das terras brasileiras, nas áreas de preservação permanente, reserva legal e excedentes dentro das propriedades rurais. Esse dado vem da análise das informações do Cadastro Ambiental Rural, com base em janeiro de 2017.
Após a palestra, Villas Bôas dirigiu um debate sobre a dimensão geopolítica e geoeconômica da agricultura e do seu papel na preservação ambiental, no contexto da Amazônica, da América do Sul e do mundo. Também foram levantadas novas possibilidades de parceria entre a Embrapa e o Exército no campo cientifico e tecnológico para o tema da atribuição, uso e ocupação das terras. Foi tratado, ainda, do compartilhamento de informações para atendimento às demandas da Presidência da República.
A Embrapa Territorial está sediada dentro da 11ª Brigada de Infantaria Leve do Exército, em Campinas, SP. Ações de colaboração entre a Empresa e a força militar vão além da cessão de área. A cooperação passa por ações sociais conjunta e apoio com fornecimento de dados espaciais, por exemplo, para a missão de paz no Haiti.
Da palestra e do debate da semana passada participaram oficiais do Estado-Mario do Exército, do Centro de Inteligência, do Departamento de Ciência e Tecnologia, do Comando de Operações Terrestres, do Comando Militar do Planalto e da Secretaria-Geral.
A atribuição, a ocupação e o uso das terras no Brasil foi tema de debate com membros do Alto-Comando do Exército Brasileiro, no dia 15 de maio, em Brasília, DF. O chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, apresentou uma palestra, a convite do General de Exército Eduardo Dias das Costa Villas Bôas, comandante da organização militar.
Miranda mostrou a evolução do uso do monitoramento por satélite na agropecuária brasileira nos últimos 30 anos. Se antes trabalhava-se com duas imagens por mês, agora são várias por dia. A resolução dos equipamentos passou de 200 metros para 30 centímetros; os dados, antes apenas armazenados nas instituições, são cada vez mais compartilhados. Saltou-se rapidamente da falta de informações para o big data, que exige trabalhos de inteligência para chegar aos dados úteis.
O chefe-geral apresentou mapas que mostram o posicionamento das áreas legalmente atribuídas no Brasil para unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rurais, quilombolas e áreas militares. Elas somam quase 316 milhões de hectares, o equivalente a 37,1% do território nacional. Para preservação da vegetação nativa, ainda estão destinados outros 20% das terras brasileiras, nas áreas de preservação permanente, reserva legal e excedentes dentro das propriedades rurais. Esse dado vem da análise das informações do Cadastro Ambiental Rural, com base em janeiro de 2017.
Após a palestra, Villas Bôas dirigiu um debate sobre a dimensão geopolítica e geoeconômica da agricultura e do seu papel na preservação ambiental, no contexto da Amazônica, da América do Sul e do mundo. Também foram levantadas novas possibilidades de parceria entre a Embrapa e o Exército no campo cientifico e tecnológico para o tema da atribuição, uso e ocupação das terras. Foi tratado, ainda, do compartilhamento de informações para atendimento às demandas da Presidência da República.
A Embrapa Territorial está sediada dentro da 11ª Brigada de Infantaria Leve do Exército, em Campinas, SP. Ações de colaboração entre a Empresa e a força militar vão além da cessão de área. A cooperação passa por ações sociais conjunta e apoio com fornecimento de dados espaciais, por exemplo, para a missão de paz no Haiti.
Da palestra e do debate da semana passada participaram oficiais do Estado-Mario do Exército, do Centro de Inteligência, do Departamento de Ciência e Tecnologia, do Comando de Operações Terrestres, do Comando Militar do Planalto e da Secretaria-Geral.