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Grupo de pecuaristas participa de Dia de Campo em Campo Grande

Antecedendo um dos grandes eventos da pecuária que terminou ontem em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, o Confinar 2018, realizado pela BeefTec – uma empresa de consultoria e prestação de serviços para a pecuária de corte, a Embrapa Gado de Corte organizou um Dia de Campo nesta segunda-feira, 21, para um grupo de mais de 50 pessoas oriundas de várias localidades que vieram participar do Confinar.

O grupo com 311 integrantes do segmento da cadeia produtiva da carne e que existe desde 2013, chamado BeefRadar, é a segunda vez que visita a Embrapa. A primeira foi no ano passado quando a empresa montou uma programação atendendo os anseios do grupo formado por 60% de produtores, além de empresários e técnicos, e desta vez não foi diferente.

O programa do Dia de Campo organizado pela área de Transferência de Tecnologia da Embrapa atendeu os interesses dos integrantes, confirmou Rodrigo Albuquerque, um dos fundadores do BeefRadar. “O conteúdo técnico da Embrapa é rico e viável de se aplicar no campo. Participar de eventos de transferência de tecnologia é de interesse do produtor que quer se perpetuar na atividade”, comenta. Segundo ele, o grupo se reúne pelo menos uma vez por ano para discutir produção de carne, grãos, atacado, varejo, exportação, insumos e economia, como é o caso no momento. “Nosso trabalho no grupo é construir uma agenda positiva de tecnologia e inovação para todos os elos da cadeia produtiva”. Ele explica que o BeefRadar é coeso e se comunica no dia-a-dia via telegran – que funciona como um grupo do watsap. Também fazem parte desse grupo algumas pesquisadoras da Embrapa Gado de Corte, como Lucimara Chiari que é chefe-adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento, Mariana Aragão Pereira da área de economia rural e Thais Amaral, chefe adjunta de Transferência de Tecnologia.

Pesquisador enfatiza vantagens da ILPF e alerta que implantação
requer cuidados e acompanhamento técnico

O Dia de Campo constou de apresentações no auditório e no campo. Os temas apresentados foram: Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), Carne Carbono Neutro, Confinamento e visitas a experimentos de pastagens, incluindo a Integração Lavoura- Pecuária-Floresta (ILPF).

No campo os pesquisadores explicaram projetos de pastagem em andamento, mostraram resultados e avaliações econômicas. Na área da ILPF, por exemplo, os especialistas apresentaram uma análise de mercado e chamaram atenção para vários detalhes, desde o custo de implantação do sistema até o retorno com a venda de grãos e de madeira que depende das variantes do mercado. “Uma analise criteriosa de mercado e perspectivas devem ser feitas. O retorno quando se inclui madeira leva mais tempo e o olhar deve ser em longo prazo, de 12 a 15 anos”, alertou Mariana.
Já o pesquisador Roberto Giolo, nas áreas implantadas de ILP e ILPF enfatizou os benefícios dos sistemas quando bem implantados. Ele chamou a atenção para a modelagem dos sistemas que devem estar de acordo com as características da região e falou do tipo de árvore a ser introduzida, espaçamentos e outros cuidados e não recomenda o produtor fazer sozinho a implementação da ILPF na propriedade. “O produtor deve ter ajuda técnica, caso contrário o risco de errar e perder pode ser grande”. Segundo Giolo mais de 90% da ILPF no Brasil é com o eucalipto que apresenta um crescimento rápido e madeira de boa qualidade.

Durante as apresentações no Dia de Campo o grupo questionou muito, tirou dúvidas e mostrou-se interessado nas novas tecnologias e nos resultados de pesquisas em andamento como do experimento de utilização de pastos multigramíneas conduzido pelo pesquisador Rodrigo Barbosa, que espera em pouco tempo recomendar a utilização de pelo menos um consórcio entre gramíneas de alta produtividade e baixa estacionalidade de produção. O experimento mostrado no campo animou o produtor Rafael Ruzzon, que elogiou a ideia de avaliar a mistura de capins. “Essa é uma grande novidade e muito interessante, gostei”, expressou o proprietário da fazenda Modelo de Camapuã, MS.

O público que participa do Confinar, principalmente do BeefRadar, sai de Campo Grande com muita informação técnica e de pesquisa de qualidade nas áreas de produção, mercado, integração e sustentabilidade. A iniciativa visa unir os agentes do meio rural, da agroindústria e profissionais do setor agropecuário. O Confinar 2018, a exemplo do ano passado, reuniu mais de mil participantes nos dias 22 e 23 de maio.  

Antecedendo um dos grandes eventos da pecuária que terminou ontem em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, o Confinar 2018, realizado pela BeefTec – uma empresa de consultoria e prestação de serviços para a pecuária de corte, a Embrapa Gado de Corte organizou um Dia de Campo nesta segunda-feira, 21, para um grupo de mais de 50 pessoas oriundas de várias localidades que vieram participar do Confinar.

O grupo com 311 integrantes do segmento da cadeia produtiva da carne e que existe desde 2013, chamado BeefRadar, é a segunda vez que visita a Embrapa. A primeira foi no ano passado quando a empresa montou uma programação atendendo os anseios do grupo formado por 60% de produtores, além de empresários e técnicos, e desta vez não foi diferente.

O programa do Dia de Campo organizado pela área de Transferência de Tecnologia da Embrapa atendeu os interesses dos integrantes, confirmou Rodrigo Albuquerque, um dos fundadores do BeefRadar. “O conteúdo técnico da Embrapa é rico e viável de se aplicar no campo. Participar de eventos de transferência de tecnologia é de interesse do produtor que quer se perpetuar na atividade”, comenta. Segundo ele, o grupo se reúne pelo menos uma vez por ano para discutir produção de carne, grãos, atacado, varejo, exportação, insumos e economia, como é o caso no momento. “Nosso trabalho no grupo é construir uma agenda positiva de tecnologia e inovação para todos os elos da cadeia produtiva”. Ele explica que o BeefRadar é coeso e se comunica no dia-a-dia via telegran – que funciona como um grupo do watsap. Também fazem parte desse grupo algumas pesquisadoras da Embrapa Gado de Corte, como Lucimara Chiari que é chefe-adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento, Mariana Aragão Pereira da área de economia rural e Thais Amaral, chefe adjunta de Transferência de Tecnologia.

Pesquisador enfatiza vantagens da ILPF e alerta que implantação
requer cuidados e acompanhamento técnico

O Dia de Campo constou de apresentações no auditório e no campo. Os temas apresentados foram: Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), Carne Carbono Neutro, Confinamento e visitas a experimentos de pastagens, incluindo a Integração Lavoura- Pecuária-Floresta (ILPF).

No campo os pesquisadores explicaram projetos de pastagem em andamento, mostraram resultados e avaliações econômicas. Na área da ILPF, por exemplo, os especialistas apresentaram uma análise de mercado e chamaram atenção para vários detalhes, desde o custo de implantação do sistema até o retorno com a venda de grãos e de madeira que depende das variantes do mercado. “Uma analise criteriosa de mercado e perspectivas devem ser feitas. O retorno quando se inclui madeira leva mais tempo e o olhar deve ser em longo prazo, de 12 a 15 anos”, alertou Mariana.
Já o pesquisador Roberto Giolo, nas áreas implantadas de ILP e ILPF enfatizou os benefícios dos sistemas quando bem implantados. Ele chamou a atenção para a modelagem dos sistemas que devem estar de acordo com as características da região e falou do tipo de árvore a ser introduzida, espaçamentos e outros cuidados e não recomenda o produtor fazer sozinho a implementação da ILPF na propriedade. “O produtor deve ter ajuda técnica, caso contrário o risco de errar e perder pode ser grande”. Segundo Giolo mais de 90% da ILPF no Brasil é com o eucalipto que apresenta um crescimento rápido e madeira de boa qualidade.

Durante as apresentações no Dia de Campo o grupo questionou muito, tirou dúvidas e mostrou-se interessado nas novas tecnologias e nos resultados de pesquisas em andamento como do experimento de utilização de pastos multigramíneas conduzido pelo pesquisador Rodrigo Barbosa, que espera em pouco tempo recomendar a utilização de pelo menos um consórcio entre gramíneas de alta produtividade e baixa estacionalidade de produção. O experimento mostrado no campo animou o produtor Rafael Ruzzon, que elogiou a ideia de avaliar a mistura de capins. “Essa é uma grande novidade e muito interessante, gostei”, expressou o proprietário da fazenda Modelo de Camapuã, MS.

O público que participa do Confinar, principalmente do BeefRadar, sai de Campo Grande com muita informação técnica e de pesquisa de qualidade nas áreas de produção, mercado, integração e sustentabilidade. A iniciativa visa unir os agentes do meio rural, da agroindústria e profissionais do setor agropecuário. O Confinar 2018, a exemplo do ano passado, reuniu mais de mil participantes nos dias 22 e 23 de maio.  

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