O milheto tem despertado cada vez mais interesse entre os agricultores. “É uma gramínea rústica, de grande utilidade para sistemas integrados de produção”, explica o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) José Avelino Rodrigues.
José Avelino afirma que tem aumentado a demanda pelo milheto para plantio em sistemas de rotação de culturas, de Integração Lavoura-Pecuária e com foco em produção de palhada para plantio direto.
Nesse contexto, a Embrapa Milho e Sorgo, por meio de seu programa de melhoramento, desenvolveu uma nova variedade de milheto. A cultivar BRS 1502 surge como boa opção para produção de grãos, de forragem e de palhada de alta qualidade, com crescimento rápido e alta capacidade de rebrota.
É uma variedade de polinização aberta. Possui ciclo médio, com 60 dias da emergência ao florescimento, boa capacidade de perfilhamento e de recuperação na rebrota. Tem bom potencial de produção de massa em sistemas de plantio direto e alta produção de grãos (média de 2.500 quilos de grãos por hectare). Apresenta excelente sanidade foliar, tolerância ao acamamento e sistema radicular profundo.
Durante a cerimônia de abertura da 11ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), será realizado o lançamento da variedade BRS 1502. O evento ocorre na Embrapa Milho e Sorgo no próximo dia 21 de maio. (Confira a programação completa.)
Segundo o pesquisador José Avelino, no desenvolvimento da nova variedade, buscou-se aliar altas produtividades de massa e de grãos, sanidade foliar e qualidade de forragem.
O milheto apresenta uma grande variedade de usos. Além de ser utilizado como planta de cobertura do solo para o sistema de plantio direto, também é usado como forrageira, como opção de pastoreio para o gado – especialmente na região Sul – e na produção de grãos para fabricar ração.
A utilização do milheto como planta de cobertura é uma das principais causas da expansão da cultura, em razão do avanço do plantio direto em regiões do Cerrado. Nessas áreas, a gramínea se desenvolve bem por apresentar alta resistência à seca, adaptabilidade a solos com baixo nível de fertilidade e elevada capacidade de extração de nutrientes, com sistema radicular profundo e boa produção de massa verde e seca. Os nutrientes extraídos pela planta permanecem na palhada, sendo liberados no solo e favorecendo a cultura subsequente.
Para alimentação animal, o milheto pode ser utilizado na produção de silagem em regiões com déficit hídrico. Seu potencial produtivo como forragem pode chegar a 60 toneladas por hectare de massa verde e a aproximadamente 15 toneladas de hectare de matéria seca, quando cultivado nos meses de setembro e outubro. Em condição de pastejo, com animais de recria, proporciona ganhos de até 600 gramas de peso vivo ao dia ou 20 arrobas por hectare em cinco meses.
Além disso, novos mercados se mostram favoráveis à cultura. É o caso do setor de rações para aves e suínos, que tem interesse em ampliar as fontes de matéria-prima para atender a crescente demanda do mercado. Além do baixo custo de produção, a qualidade nutricional do milheto é um dos fatores predominantes para que o produtor faça sua escolha pela cultura.
Embora ainda seja baixo no Brasil o consumo de milheto para alimentação humana, a farinha feita a partir dos grãos desse cereal pode ser utilizada no preparo de bolos, biscoitos e mingaus. Por causa da riqueza em nutrientes que contribuem para a saúde, o milheto é considerado um alimento funcional.
O milheto tem despertado cada vez mais interesse entre os agricultores. “É uma gramínea rústica, de grande utilidade para sistemas integrados de produção”, explica o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) José Avelino Rodrigues.
José Avelino afirma que tem aumentado a demanda pelo milheto para plantio em sistemas de rotação de culturas, de Integração Lavoura-Pecuária e com foco em produção de palhada para plantio direto.
Nesse contexto, a Embrapa Milho e Sorgo, por meio de seu programa de melhoramento, desenvolveu uma nova variedade de milheto. A cultivar BRS 1502 surge como boa opção para produção de grãos, de forragem e de palhada de alta qualidade, com crescimento rápido e alta capacidade de rebrota.
É uma variedade de polinização aberta. Possui ciclo médio, com 60 dias da emergência ao florescimento, boa capacidade de perfilhamento e de recuperação na rebrota. Tem bom potencial de produção de massa em sistemas de plantio direto e alta produção de grãos (média de 2.500 quilos de grãos por hectare). Apresenta excelente sanidade foliar, tolerância ao acamamento e sistema radicular profundo.
Durante a cerimônia de abertura da 11ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), será realizado o lançamento da variedade BRS 1502. O evento ocorre na Embrapa Milho e Sorgo no próximo dia 21 de maio. (Confira a programação completa.)
Segundo o pesquisador José Avelino, no desenvolvimento da nova variedade, buscou-se aliar altas produtividades de massa e de grãos, sanidade foliar e qualidade de forragem.
O milheto apresenta uma grande variedade de usos. Além de ser utilizado como planta de cobertura do solo para o sistema de plantio direto, também é usado como forrageira, como opção de pastoreio para o gado – especialmente na região Sul – e na produção de grãos para fabricar ração.
A utilização do milheto como planta de cobertura é uma das principais causas da expansão da cultura, em razão do avanço do plantio direto em regiões do Cerrado. Nessas áreas, a gramínea se desenvolve bem por apresentar alta resistência à seca, adaptabilidade a solos com baixo nível de fertilidade e elevada capacidade de extração de nutrientes, com sistema radicular profundo e boa produção de massa verde e seca. Os nutrientes extraídos pela planta permanecem na palhada, sendo liberados no solo e favorecendo a cultura subsequente.
Para alimentação animal, o milheto pode ser utilizado na produção de silagem em regiões com déficit hídrico. Seu potencial produtivo como forragem pode chegar a 60 toneladas por hectare de massa verde e a aproximadamente 15 toneladas de hectare de matéria seca, quando cultivado nos meses de setembro e outubro. Em condição de pastejo, com animais de recria, proporciona ganhos de até 600 gramas de peso vivo ao dia ou 20 arrobas por hectare em cinco meses.
Além disso, novos mercados se mostram favoráveis à cultura. É o caso do setor de rações para aves e suínos, que tem interesse em ampliar as fontes de matéria-prima para atender a crescente demanda do mercado. Além do baixo custo de produção, a qualidade nutricional do milheto é um dos fatores predominantes para que o produtor faça sua escolha pela cultura.
Embora ainda seja baixo no Brasil o consumo de milheto para alimentação humana, a farinha feita a partir dos grãos desse cereal pode ser utilizada no preparo de bolos, biscoitos e mingaus. Por causa da riqueza em nutrientes que contribuem para a saúde, o milheto é considerado um alimento funcional.