A primeira noite do Pint of Science 2018 na Cervejaria Kirchen, em São Carlos, mostrou que a ciência é capaz de apresentar soluções para o agricultor raiz e também para o agricultor nutella.
O meme raiz e nutella viralizou na rede no ano passado e identifica “quem você é na essência, aquilo que nem sempre todas as pessoas veem, autêntico” (raiz) e “o seu lado popular ou aquilo que você gosta de ‘ostentar’ (nutella)”. No Pint, o agricultor raiz foi identificado como aquele mais tradicional, enquanto o nutella foi associado à agricultura 4.0, altamente tecnificada.
Os três palestrantes da noite, Wilson Lopes, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Instrumentação, Aida Magalhães, da startup Agrorobótica, e Alexandre Berndt, chefe de P&D da Embrapa Pecuária Sudeste, mostraram avanços tecnológicos sem deixar de valorizar o conhecimento adquirido pelo homem no campo.
Os três abordaram assuntos como a relevância da tecnologia para ganhos de produtividade, técnicas avançadas para análise de solo e modelos de mensuração e mitigação de gases de efeito estufa pela pecuária, entre outros temas.
O público aprovou a forma diferente de ter acesso à ciência. O estudante de doutorado em engenharia mecânica Vitor Higuti disse que se interessou pelo tema agro porque atua nessa área e queria saber o que estava rolando de novidade. “Estou trabalhando com a parte de robótica para fazer robôs para embarcar o libs, tecnologia que foi explicada pela Aida”, justificou. Como bônus, ele recebeu informações sobre o panorama da agropecuária no Brasil e sobre pesquisas ligadas à pecuária.
A doutoranda em física Anielle Ranulfi falou que o Pint of Science foi uma oportunidade muito legal para o público em geral se inteirar do que está acontecendo na ciência hoje. “É ainda mais legal para o público de São Carlos, que concentra duas universidades públicas e muitas empresas inovadoras”, afirmou.
Anielle contou que faz seu doutorado na Embrapa Instrumentação e ajudou a desenvolver alguns parâmetros para análise de plantas pela técnica libs. Ela disse que foi atraída pelo discurso de Wilson Lopes – “gosto muito de ouvir ele falar” – e pela amizade com Aida Magalhães. “E achei muito interessante a palestra sobre pecuária, que eu não tinha muita afinidade. Gosto de ter esse conhecimento geral da área.”
Amanda Tadini, aluna de pós-doc em química, comentou que trabalha na área, especialmente com o acúmulo de carbono no solo. “Estou tentando integrar meu trabalho com a questão da emissão de gases de efeito estufa. Vim porque achei que seria bem legal para o meu conhecimento. Foi mais que uma aula, foi uma interação”, completou.
MOTIVAÇÃO
Alexandre Berndt gostou da experiência de divulgar ciência no bar. “Foi muito legal. O ambiente descontraído, as perguntas provocativas e a curiosidade do público em geral foram muito válidos. Espero poder participar das próximas edições.”
Para Wilson Lopes, a iniciativa foi muito interessante. “Foi sensacional, adorei! Gostei muito das perguntas, do jeitão, desse ambiente. A gente vai tanto em workshop… desta vez vim em um workchope”, brincou. O pesquisador destacou o interesse do público. “As pessoas estavam a fim de escutar a gente, de perguntar. Foi muito legal, valeu a pena mesmo!”
Aida também ficou empolgada. “Fiquei um pouco nervosa no começo, mas foi muito emocionante. É muito bom trabalhar com o público, poder divulgar a sua pesquisa. A ciência é apaixonante.”
A pesquisadora gostou da experiência de agregar chope com ciência e curtiu a presença da família na cervejaria. Pais, marido e filhas prestigiaram a apresentação da mãe e puderam acompanhar o interesse da sociedade pelo trabalho que ela desenvolve.
O Pint of Science está acontecendo até quarta (16) em 56 cidades do Brasil e em diversos países. A programação completa de São Carlos pode ser conferida aqui.
A primeira noite do Pint of Science 2018 na Cervejaria Kirchen, em São Carlos, mostrou que a ciência é capaz de apresentar soluções para o agricultor raiz e também para o agricultor nutella.
O meme raiz e nutella viralizou na rede no ano passado e identifica “quem você é na essência, aquilo que nem sempre todas as pessoas veem, autêntico” (raiz) e “o seu lado popular ou aquilo que você gosta de ‘ostentar’ (nutella)”. No Pint, o agricultor raiz foi identificado como aquele mais tradicional, enquanto o nutella foi associado à agricultura 4.0, altamente tecnificada.
Os três palestrantes da noite, Wilson Lopes, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Instrumentação, Aida Magalhães, da startup Agrorobótica, e Alexandre Berndt, chefe de P&D da Embrapa Pecuária Sudeste, mostraram avanços tecnológicos sem deixar de valorizar o conhecimento adquirido pelo homem no campo.
Os três abordaram assuntos como a relevância da tecnologia para ganhos de produtividade, técnicas avançadas para análise de solo e modelos de mensuração e mitigação de gases de efeito estufa pela pecuária, entre outros temas.
O público aprovou a forma diferente de ter acesso à ciência. O estudante de doutorado em engenharia mecânica Vitor Higuti disse que se interessou pelo tema agro porque atua nessa área e queria saber o que estava rolando de novidade. “Estou trabalhando com a parte de robótica para fazer robôs para embarcar o libs, tecnologia que foi explicada pela Aida”, justificou. Como bônus, ele recebeu informações sobre o panorama da agropecuária no Brasil e sobre pesquisas ligadas à pecuária.
A doutoranda em física Anielle Ranulfi falou que o Pint of Science foi uma oportunidade muito legal para o público em geral se inteirar do que está acontecendo na ciência hoje. “É ainda mais legal para o público de São Carlos, que concentra duas universidades públicas e muitas empresas inovadoras”, afirmou.
Anielle contou que faz seu doutorado na Embrapa Instrumentação e ajudou a desenvolver alguns parâmetros para análise de plantas pela técnica libs. Ela disse que foi atraída pelo discurso de Wilson Lopes – “gosto muito de ouvir ele falar” – e pela amizade com Aida Magalhães. “E achei muito interessante a palestra sobre pecuária, que eu não tinha muita afinidade. Gosto de ter esse conhecimento geral da área.”
Amanda Tadini, aluna de pós-doc em química, comentou que trabalha na área, especialmente com o acúmulo de carbono no solo. “Estou tentando integrar meu trabalho com a questão da emissão de gases de efeito estufa. Vim porque achei que seria bem legal para o meu conhecimento. Foi mais que uma aula, foi uma interação”, completou.
MOTIVAÇÃO
Alexandre Berndt gostou da experiência de divulgar ciência no bar. “Foi muito legal. O ambiente descontraído, as perguntas provocativas e a curiosidade do público em geral foram muito válidos. Espero poder participar das próximas edições.”
Para Wilson Lopes, a iniciativa foi muito interessante. “Foi sensacional, adorei! Gostei muito das perguntas, do jeitão, desse ambiente. A gente vai tanto em workshop… desta vez vim em um workchope”, brincou. O pesquisador destacou o interesse do público. “As pessoas estavam a fim de escutar a gente, de perguntar. Foi muito legal, valeu a pena mesmo!”
Aida também ficou empolgada. “Fiquei um pouco nervosa no começo, mas foi muito emocionante. É muito bom trabalhar com o público, poder divulgar a sua pesquisa. A ciência é apaixonante.”
A pesquisadora gostou da experiência de agregar chope com ciência e curtiu a presença da família na cervejaria. Pais, marido e filhas prestigiaram a apresentação da mãe e puderam acompanhar o interesse da sociedade pelo trabalho que ela desenvolve.
O Pint of Science está acontecendo até quarta (16) em 56 cidades do Brasil e em diversos países. A programação completa de São Carlos pode ser conferida aqui.