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Embrapa esclarece dúvidas sobre criação de abelhas-sem-ferrão

Questões cruciais para o desenvolvimento da criação de abelhas-sem-ferrão encontram-se explicadas no livro Meliponicultura, o mais recente volume da Coleção 500 Perguntas 500 Respostas, editado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a partir de dúvidas enviadas à instituição. As respostas, dirigidas a produtores e agrupadas em 20 capítulos, foram elaboradas por 43 profissionais de diferentes instituições e regiões brasileiras. Os capítulos iniciais, sobre a arquitetura das colônias e a composição das colmeias, contaram com a colaboração da Embrapa Florestas (Colombo, PR). “A análise das diferentes formas de organização das colônias (que variam conforme a espécie e as condições ambientais) e o entendimento das estruturas de moradia das abelhas-nativas-sem-ferrão são fundamentais para a prática bem-sucedida e sustentável da meliponicultura”, salienta o pesquisador Guilherme Schnell e Schühli, da Embrapa Florestas. Schühli explica que as diferenças entre os ninhos, colmeias e cortiços ajudam os meliponicultores a adaptarem melhor as condições para a criação dessas abelhas, garantindo o sucesso na produção do mel e outros produtos derivados. Os objetivos da criação das abelhas-sem-ferrão são diversificados, envolvendo lazer, conservação, pesquisa, fonte de renda, polinização e uso medicinal, entre outros. Fortalecimento da bioeconomia local Além de Schühli, são também autores do segundo capítulo, intitulado Colônias, Ninhos, Colmeias e Cortiços, os pesquisadores Luís Fernando Wolff, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e Kátia Sampaio Malagodi-Braga, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Eles destacam que a relação das abelhas com o ambiente e os métodos para melhorar a criação dessas espécies “não só contribuem para o entendimento científico da meliponicultura, mas também reforçam a relevância dessa atividade para o fortalecimento da bioeconomia local”. Os pesquisadores consideram a conservação das cerca de 250 espécies de abelhas-nativas-sem-ferrão no Brasil vital para a manutenção dos ecossistemas saudáveis e resilientes, além de poder gerar novos modelos de negócio que envolvem a comunidade e promovem o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável. “A criação dessas abelhas pode, ainda, contribuir para a educação ambiental e a preservação da biodiversidade, estabelecendo um elo entre a ciência e a sociedade”, afirmam. Otimizando as condições de criação No terceiro capítulo, Composição das Colmeias, Guilherme Schühli e Luís Fernando Wolff aprofundam a análise da estrutura interna das colmeias e de como a organização da colônia influencia a produção de mel. De acordo com os autores, as colmeias, compostas por diferentes células e estruturas especializadas, funcionam como um sistema altamente eficiente que depende da interação entre as abelhas operárias, rainhas e zangões. A correta gestão desses elementos, conforme descrito pelos pesquisadores, é crucial para a saúde da colônia e a produtividade do mel. Luís Fernando Wolff afirma que “compreender a composição interna da colmeia permite aos meliponicultores otimizarem as condições de criação, o que, por sua vez, contribui para o aumento da qualidade e quantidade de mel produzido.” Conteúdo disponível on-line Além das seções que discutem a arquitetura, a composição e o funcionamento das colônias e colmeias (Capítulos 1 a 4), o livro Meliponicultura explora uma ampla gama de temas. São esclarecidas as interações entre abelhas e plantas (Capítulos 5 e 6); as ameaças à sobrevivência das abelhas (Capítulos 7 e 8); criação técnica (Capítulos 9 a 13); características, identidade, extração e beneficiamento do mel (Capítulos 14 a 16); comportamento como praga agrícola (Capítulo 17); indicadores econômicos (Capítulo 18); e aspectos regulatórios que envolvem a atividade (Capítulos 19 e 20). “O trabalho conjunto entre as diversas unidades da Embrapa e o esforço para fornecer informações claras e acessíveis à sociedade demonstram o compromisso da pesquisa científica em apoiar a meliponicultura como uma atividade econômica e ambientalmente responsável”, enfatiza o pesquisador Guilherme Schnell e Schühli. O conhecimento gerado e divulgado pela Embrapa, disponível on-line, pode ser acessado gratuitamente no portal da instituição. Acesse o livro completo aqui.

Questões cruciais para o desenvolvimento da criação de abelhas-sem-ferrão encontram-se explicadas no livro Meliponicultura, o mais recente volume da Coleção 500 Perguntas 500 Respostas, editado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a partir de dúvidas enviadas à instituição. As respostas, dirigidas a produtores e agrupadas em 20 capítulos, foram elaboradas por 43 profissionais de diferentes instituições e regiões brasileiras.

Os capítulos iniciais, sobre a arquitetura das colônias e a composição das colmeias, contaram com a colaboração da Embrapa Florestas (Colombo, PR). “A análise das diferentes formas de organização das colônias (que variam conforme a espécie e as condições ambientais) e o entendimento das estruturas de moradia das abelhas-nativas-sem-ferrão são fundamentais para a prática bem-sucedida e sustentável da meliponicultura”, salienta o pesquisador Guilherme Schnell e Schühli, da Embrapa Florestas.

Schühli explica que as diferenças entre os ninhos, colmeias e cortiços ajudam os meliponicultores a adaptarem melhor as condições para a criação dessas abelhas, garantindo o sucesso na produção do mel e outros produtos derivados. Os objetivos da criação das abelhas-sem-ferrão são diversificados, envolvendo lazer, conservação, pesquisa, fonte de renda, polinização e uso medicinal, entre outros.

Fortalecimento da bioeconomia local

Além de Schühli, são também autores do segundo capítulo, intitulado Colônias, Ninhos, Colmeias e Cortiços, os pesquisadores Luís Fernando Wolff, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e Kátia Sampaio Malagodi-Braga, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Eles destacam que a relação das abelhas com o ambiente e os métodos para melhorar a criação dessas espécies “não só contribuem para o entendimento científico da meliponicultura, mas também reforçam a relevância dessa atividade para o fortalecimento da bioeconomia local”.

Os pesquisadores consideram a conservação das cerca de 250 espécies de abelhas-nativas-sem-ferrão no Brasil vital para a manutenção dos ecossistemas saudáveis e resilientes, além de poder gerar novos modelos de negócio que envolvem a comunidade e promovem o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável. “A criação dessas abelhas pode, ainda, contribuir para a educação ambiental e a preservação da biodiversidade, estabelecendo um elo entre a ciência e a sociedade”, afirmam.

Otimizando as condições de criação

No terceiro capítulo, Composição das Colmeias, Guilherme Schühli e Luís Fernando Wolff aprofundam a análise da estrutura interna das colmeias e de como a organização da colônia influencia a produção de mel. De acordo com os autores, as colmeias, compostas por diferentes células e estruturas especializadas, funcionam como um sistema altamente eficiente que depende da interação entre as abelhas operárias, rainhas e zangões.

A correta gestão desses elementos, conforme descrito pelos pesquisadores, é crucial para a saúde da colônia e a produtividade do mel. Luís Fernando Wolff afirma que “compreender a composição interna da colmeia permite aos meliponicultores otimizarem as condições de criação, o que, por sua vez, contribui para o aumento da qualidade e quantidade de mel produzido.”

Conteúdo disponível on-line

Além das seções que discutem a arquitetura, a composição e o funcionamento das colônias e colmeias (Capítulos 1 a 4), o livro Meliponicultura explora uma ampla gama de temas. São esclarecidas as interações entre abelhas e plantas (Capítulos 5 e 6); as ameaças à sobrevivência das abelhas (Capítulos 7 e 8); criação técnica (Capítulos 9 a 13); características, identidade, extração e beneficiamento do mel (Capítulos 14 a 16); comportamento como praga agrícola (Capítulo 17); indicadores econômicos (Capítulo 18); e aspectos regulatórios que envolvem a atividade (Capítulos 19 e 20).

“O trabalho conjunto entre as diversas unidades da Embrapa e o esforço para fornecer informações claras e acessíveis à sociedade demonstram o compromisso da pesquisa científica em apoiar a meliponicultura como uma atividade econômica e ambientalmente responsável”, enfatiza o pesquisador Guilherme Schnell e Schühli.

O conhecimento gerado e divulgado pela Embrapa, disponível on-line, pode ser acessado gratuitamente no portal da instituição. Acesse o livro completo aqui.

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