A Embrapa Maranhão participou, ultimo dia 14 na Fazenda Pequena Holanda, de dia de campo realizado pela i9Agro Consultoria Agronômica, empresa com a qual firmou Acordo de Cooperação Técnica para execução do projeto “Qualidade e produtividade do solo em diferentes manejos e sistemas de produção de grãos no cerrado do Matopiba (QUALISOLO)”. O pesquisador Dirceu Klepker apresentou resultados de pesquisa sobre manejo e fertilidade do solo. “O destaque ficou para os nutrientes limitantes de solo, com foco em micronutrientes. Mostrei a importância, principalmente, do potássio (macronutriente) e do cobre, como micronutriente, para a região, ambos com experimentos demonstrados a campo durante o Dia de Campo. O cobre é o micronutriente que tem apresentado maior nível de limitação, e portanto, necessita mais cuidado na recomendação de adubação pelos técnicos e produtores. No Dia de Campo foram apresentadas sugestões de técnicas de manejo da fertilidade do solo”. Para o chefe-geral, Marco Bomfim, foi uma oportunidade para os produtores, que já estão começando a colher a safra de soja deste ano e já começaram a discutir as tecnologias para a próxima safra. “Também é um momento para estabelecer um vínculo mais próximo com o setor produtivo, de captar demandas”. Parceria – Os solos de cerrado com aptidão para produção agrícola, em sua grande maioria, apresentam baixa fertilidade natural, necessitando de correção com calcário, fósforo, potássio, enxofre e alguns micronutrientes. Além da baixa fertilidade natural, a degradação física e biológica vem aumentando, principalmente nas áreas de pastagens degradadas, aumentando ainda mais o desafio para a incorporação dessas áreas em sistemas de produção sustentáveis. Nas lavouras de produção de grãos, a degradação física (compactação) e biológica (matéria orgânica e atividade/diversidade biológica) também limita a produtividade do solo. Essa situação é agravada com a ocorrência de fogo acidental no período seco, onde os esforços no sentido de viabilizar a cobertura do solo com palhada de plantas de cobertura é frustrada. Segundo Klepker, a produtividade dos cultivos está diretamente relacionada a qualidade do solo, a qual pode ser avaliada por diversos indicadores, incluindo atributos químicos, físicos e biológicos, os quais impactam na produtividade do solo e, portanto, dos cultivos. Avaliações da qualidade do solo podem auxiliar na tomada de decisão das melhores práticas de manejo para a sustentabilidade do sistema de produção. “A produtividade do solo está diretamente relacionada ao manejo integrado no sistema de produção e a sustentabilidade só será alcançada com a adoção simultânea de diferentes tecnologias, adequadas a cada situação específica e de acordo com os indicadores de qualidade do solo. Nosso objetivo é avaliar a qualidade do solo, a eficiência de fertilizantes, o estoque de carbono e a produtividade do solo, em diferentes sistemas de produção de grãos no cerrado do MATOPIBA, incluindo indicadores químicos, físicos e biológicos do solo.”, detalhou. Com as informações geradas e os conhecimentos obtidos no projeto, espera-se avaliar a qualidade do solo com os diferentes indicadores e assim identificar os principais gargalos para a sustentabilidade dos sistemas de produção de grãos na região. Além disso, serão gerados parâmetros de qualidade do solo como referência para a tomada de decisão de manejo do solo no sistema de produção, na forma de índice de sustentabilidade e de produtividade do solo. Essas informações serão gerenciadas em plataforma digital georreferenciada englobando o manejo da fertilidade do solo, o estoque de carbono e a qualidade do solo associadas às melhores práticas de manejo e atendendo aos processos MRV (mensurável, reportável e verificável) visando a sustentabilidade, a certificação e o selo de qualidade.
A Embrapa Maranhão participou, ultimo dia 14 na Fazenda Pequena Holanda, de dia de campo realizado pela i9Agro Consultoria Agronômica, empresa com a qual firmou Acordo de Cooperação Técnica para execução do projeto “Qualidade e produtividade do solo em diferentes manejos e sistemas de produção de grãos no cerrado do Matopiba (QUALISOLO)”.
O pesquisador Dirceu Klepker apresentou resultados de pesquisa sobre manejo e fertilidade do solo. “O destaque ficou para os nutrientes limitantes de solo, com foco em micronutrientes. Mostrei a importância, principalmente, do potássio (macronutriente) e do cobre, como micronutriente, para a região, ambos com experimentos demonstrados a campo durante o Dia de Campo. O cobre é o micronutriente que tem apresentado maior nível de limitação, e portanto, necessita mais cuidado na recomendação de adubação pelos técnicos e produtores. No Dia de Campo foram apresentadas sugestões de técnicas de manejo da fertilidade do solo”.
Para o chefe-geral, Marco Bomfim, foi uma oportunidade para os produtores, que já estão começando a colher a safra de soja deste ano e já começaram a discutir as tecnologias para a próxima safra. “Também é um momento para estabelecer um vínculo mais próximo com o setor produtivo, de captar demandas”.
Parceria – Os solos de cerrado com aptidão para produção agrícola, em sua grande maioria, apresentam baixa fertilidade natural, necessitando de correção com calcário, fósforo, potássio, enxofre e alguns micronutrientes. Além da baixa fertilidade natural, a degradação física e biológica vem aumentando, principalmente nas áreas de pastagens degradadas, aumentando ainda mais o desafio para a incorporação dessas áreas em sistemas de produção sustentáveis. Nas lavouras de produção de grãos, a degradação física (compactação) e biológica (matéria orgânica e atividade/diversidade biológica) também limita a produtividade do solo. Essa
situação é agravada com a ocorrência de fogo acidental no período seco, onde os esforços no sentido de viabilizar a cobertura do solo com palhada de plantas de cobertura é frustrada.
Segundo Klepker, a produtividade dos cultivos está diretamente relacionada a qualidade do solo, a qual pode ser avaliada por diversos indicadores, incluindo atributos químicos, físicos e biológicos, os quais impactam na produtividade do solo e, portanto, dos cultivos. Avaliações da qualidade do solo podem auxiliar na tomada de decisão das melhores práticas de manejo para a sustentabilidade do sistema de produção. “A produtividade do solo está diretamente relacionada ao manejo integrado no sistema de produção e a sustentabilidade só será alcançada com a adoção simultânea de diferentes tecnologias, adequadas a cada situação
específica e de acordo com os indicadores de qualidade do solo. Nosso objetivo é avaliar a qualidade do solo, a eficiência de fertilizantes, o estoque de carbono e a produtividade do solo, em diferentes sistemas de produção de grãos no cerrado do MATOPIBA, incluindo indicadores químicos, físicos e biológicos do solo.”, detalhou.
Com as informações geradas e os conhecimentos obtidos no projeto, espera-se avaliar a qualidade do solo com os diferentes indicadores e assim identificar os principais gargalos para a sustentabilidade dos sistemas de produção de grãos na região. Além disso, serão gerados parâmetros de qualidade do solo como referência para a tomada de decisão de manejo do solo no sistema de produção, na forma de índice de sustentabilidade e de produtividade do solo. Essas informações serão gerenciadas em plataforma digital georreferenciada englobando o manejo da fertilidade do solo, o estoque de carbono e a qualidade do solo associadas às melhores práticas de manejo e atendendo aos processos MRV (mensurável, reportável e verificável) visando a sustentabilidade, a certificação e o selo de qualidade.