O Workshop sobre Adubação de Sistemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina vai reunir pesquisadores, professores e estudantes em Passo Fundo, RS, no dia 4 de fevereiro, na Embrapa Trigo. O objetivo do encontro é qualificar as recomendações publicadas no Manual de Adubação e de Calagem RS e SC, a partir dos novos resultados gerados pela pesquisa. O Manual de Adubação e de Calagem é base para as práticas aplicadas nas lavouras dos estados do RS e de SC, já que visa orientar o uso de fertilizantes e de corretivos da acidez para os principais solos e culturas. Conforme registros da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo – Núcleo Regional Sul, a utilização da análise de solo para recomendação de fertilizantes aos cultivos agrícolas é uma prática que iniciou na década de 1950 no Sul do Brasil. Com a criação da ROLAS (Rede Oficial de Laboratórios de Análise de Solo e Tecido Vegetal) em 1968, foram unificados os métodos de análise de solo utilizados pelos laboratórios. Em 1972, as ações da ROLAS e do sistema de recomendação passaram a ser unificadas nos estados do RS e de SC. A partir da primeira edição (1968), o sistema de recomendação foi sendo rapidamente incrementado, já que os resultados de pesquisa iam sendo obtidos e havia necessidade de incluir no sistema as informações de recomendação para novas culturas, ajustes nas doses de calcário, fósforo e potássio, inclusão de adubação de manutenção, dentre outras (informações dos pesquisadores Leandro Souza da Silva – UFSM; e Luciano Colpo Gatiboni – UDESC). A última edição do Manual de Adubação e de Calagem RS e SC foi publicada em 2016. Agora, um grupo de pesquisa está gerando os primeiros resultados para atualizar algumas recomendações. “Vimos a necessidade de atualizar os conhecimentos e metodologias em adubação de sistemas num recorte regional, enquanto as orientações registradas no Manual ainda estão embasadas em informações levantas no centro do País”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo Fabiano De Bona. Ele justifica que a Região Sul trabalha em plantio direto há mais de 30 anos, o que garantiu a construção da fertilidade do solo, situação que permite evoluir para práticas de manejo diferenciadas, como concentrar a adubação numa única cultura, como no inverno, e aproveitar em todo o sistema de produção ao longo do ano, ou mesmo ajustar doses de fósforo e potássio em solos onde a fertilidade já está alta. O trabalho faz parte do projeto Rede FertBrasil, liderado pela Embrapa e patrocinado pela Finep, que busca identificar novas fontes de fertilizantes e atualizar recomendações de manejo, aumentando a eficiência e minimizando o impacto ambiental dos fertilizantes. O Workshop sobre Adubação de Sistemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina é um evento gratuito, aberto a profissionais que atuam na área. A programação inicia às 8h, no auditório da Embrapa Trigo. A realização é da Embrapa/Rede FertBrasil, em parceria com a UFSM e o Setrem, e apoio Finep e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O Workshop sobre Adubação de Sistemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina vai reunir pesquisadores, professores e estudantes em Passo Fundo, RS, no dia 4 de fevereiro, na Embrapa Trigo. O objetivo do encontro é qualificar as recomendações publicadas no Manual de Adubação e de Calagem RS e SC, a partir dos novos resultados gerados pela pesquisa.
O Manual de Adubação e de Calagem é base para as práticas aplicadas nas lavouras dos estados do RS e de SC, já que visa orientar o uso de fertilizantes e de corretivos da acidez para os principais solos e culturas. Conforme registros da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo – Núcleo Regional Sul, a utilização da análise de solo para recomendação de fertilizantes aos cultivos agrícolas é uma prática que iniciou na década de 1950 no Sul do Brasil. Com a criação da ROLAS (Rede Oficial de Laboratórios de Análise de Solo e Tecido Vegetal) em 1968, foram unificados os métodos de análise de solo utilizados pelos laboratórios. Em 1972, as ações da ROLAS e do sistema de recomendação passaram a ser unificadas nos estados do RS e de SC. A partir da primeira edição (1968), o sistema de recomendação foi sendo rapidamente incrementado, já que os resultados de pesquisa iam sendo obtidos e havia necessidade de incluir no sistema as informações de recomendação para novas culturas, ajustes nas doses de calcário, fósforo e potássio, inclusão de adubação de manutenção, dentre outras (informações dos pesquisadores Leandro Souza da Silva – UFSM; e Luciano Colpo Gatiboni – UDESC).
A última edição do Manual de Adubação e de Calagem RS e SC foi publicada em 2016. Agora, um grupo de pesquisa está gerando os primeiros resultados para atualizar algumas recomendações. “Vimos a necessidade de atualizar os conhecimentos e metodologias em adubação de sistemas num recorte regional, enquanto as orientações registradas no Manual ainda estão embasadas em informações levantas no centro do País”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo Fabiano De Bona. Ele justifica que a Região Sul trabalha em plantio direto há mais de 30 anos, o que garantiu a construção da fertilidade do solo, situação que permite evoluir para práticas de manejo diferenciadas, como concentrar a adubação numa única cultura, como no inverno, e aproveitar em todo o sistema de produção ao longo do ano, ou mesmo ajustar doses de fósforo e potássio em solos onde a fertilidade já está alta.
O trabalho faz parte do projeto Rede FertBrasil, liderado pela Embrapa e patrocinado pela Finep, que busca identificar novas fontes de fertilizantes e atualizar recomendações de manejo, aumentando a eficiência e minimizando o impacto ambiental dos fertilizantes.