A Embrapa Pecuária Sul realizou, no dia 28 de janeiro, em sua sede em Bagé (RS), o workshop “Capim-sudão BRS Estribo conversa com adotantes”. O evento reuniu produtores que já utilizam a cultivar, técnicos de assistência rural, revendedores de sementes e pesquisadores da Embrapa para trocar experiências e discutir os impactos econômicos, sociais e ambientais dessa forrageira nos sistemas produtivos. Um dos objetivos do encontro foi propiciar um diálogo sobre os impactos da adoção dessa cultivar de capim-sudão, desenvolvida pela Embrapa, nos sistemas produtivos. Os pesquisadores Jorge Sant’Anna e Sérgio Gonzaga discutiram com os adotantes diferentes aspectos e aplicaram um questionário, visando obter informações que qualifiquem a utilização dessa cultivar e, assim, contribuir para a sustentabilidade da pecuária na região. Durante o encontro, os pesquisadores Danilo Sant’Anna e Daniel Montardo palestraram sobre o manejo do capim-sudão e seu consórcio com outras forrageiras para potencializar a produção ao longo do ano. Segundo Jorge Sant’Anna, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, a troca de experiências entre os adotantes foi um dos pontos mais relevantes da programação. “Eu achei que o evento cumpriu os propósitos para os quais foi pensado. A participação dos adotantes, dos produtores que usam o capim-sudão BRS Estribo e do pessoal da assistência técnica foi muito positiva. O diálogo entre pesquisa, revenda e produtores trouxe questões importantes sobre os desafios no cultivo e na implantação da cultivar. Ficou claro que eles usam e gostam, mas ainda há necessidade de mais orientação técnica para evitar equívocos.”, destacou. O pesquisador Vinicius Lampert também apresentou o EstriboSim, ferramenta digital destinada a auxiliar pecuaristas e técnicos no uso da cultivar BRS Estribo de capim-sudão, gerando laudos financeiros a partir de indicadores fornecidos pelos produtores. Elaborado em parceria com a Lotus Web Systems, esse software web fornece o lucro mais provável, valores de risco e uma análise tríplice de cenários bioeconômicos da utilização dessa variedade, amplamente cultivada há mais de dez anos na Região Sul. Outro momento importante foi a visita à área experimental da Embrapa, onde o capim-sudão foi plantado em dezembro. A atividade permitiu que os participantes observassem o desempenho da planta diante das condições climáticas atuais, especialmente no contexto de estiagem. Texto Gabriel Aquere Estagiário de comunicação
A Embrapa Pecuária Sul realizou, no dia 28 de janeiro, em sua sede em Bagé (RS), o workshop “Capim-sudão BRS Estribo conversa com adotantes”. O evento reuniu produtores que já utilizam a cultivar, técnicos de assistência rural, revendedores de sementes e pesquisadores da Embrapa para trocar experiências e discutir os impactos econômicos, sociais e ambientais dessa forrageira nos sistemas produtivos.
Um dos objetivos do encontro foi propiciar um diálogo sobre os impactos da adoção dessa cultivar de capim-sudão, desenvolvida pela Embrapa, nos sistemas produtivos. Os pesquisadores Jorge Sant’Anna e Sérgio Gonzaga discutiram com os adotantes diferentes aspectos e aplicaram um questionário, visando obter informações que qualifiquem a utilização dessa cultivar e, assim, contribuir para a sustentabilidade da pecuária na região.
Durante o encontro, os pesquisadores Danilo Sant’Anna e Daniel Montardo palestraram sobre o manejo do capim-sudão e seu consórcio com outras forrageiras para potencializar a produção ao longo do ano. Segundo Jorge Sant’Anna, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, a troca de experiências entre os adotantes foi um dos pontos mais relevantes da programação. “Eu achei que o evento cumpriu os propósitos para os quais foi pensado. A participação dos adotantes, dos produtores que usam o capim-sudão BRS Estribo e do pessoal da assistência técnica foi muito positiva. O diálogo entre pesquisa, revenda e produtores trouxe questões importantes sobre os desafios no cultivo e na implantação da cultivar. Ficou claro que eles usam e gostam, mas ainda há necessidade de mais orientação técnica para evitar equívocos.”, destacou.
O pesquisador Vinicius Lampert também apresentou o EstriboSim, ferramenta digital destinada a auxiliar pecuaristas e técnicos no uso da cultivar BRS Estribo de capim-sudão, gerando laudos financeiros a partir de indicadores fornecidos pelos produtores. Elaborado em parceria com a Lotus Web Systems, esse software web fornece o lucro mais provável, valores de risco e uma análise tríplice de cenários bioeconômicos da utilização dessa variedade, amplamente cultivada há mais de dez anos na Região Sul.
Outro momento importante foi a visita à área experimental da Embrapa, onde o capim-sudão foi plantado em dezembro. A atividade permitiu que os participantes observassem o desempenho da planta diante das condições climáticas atuais, especialmente no contexto de estiagem.
Texto Gabriel Aquere
Estagiário de comunicação