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Embrapa apoia implementação da Estratégia Alimenta Cidades

Encontro com representantes de 60 municípios contou com participação da Embrapa Alimentos e Territórios e da Embrapa Cocais Os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), das Cidades (MCid) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lançaram o Mapeamento dos Desertos e Pântanos Alimentares, que detalha a distribuição dos estabelecimentos que vendem alimentos saudáveis e não saudáveis em todo o País e os locais considerados desertos e pântanos alimentares nos 91 municípios com mais de 300 mil habitantes. A iniciativa é uma das ações da Estratégia Alimenta Cidades, que envolve 60 municípios brasileiros e conta com apoio da Embrapa Cocais para implementação do Sisteminha e da Embrapa Alimentos e Territórios nas ações voltadas à redução do desperdício de alimentos. O estudo que mapeou os desertos e pântanos alimentares teve a finalidade de identificar as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis (desertos alimentares) e as áreas nas quais é fácil o acesso a alimentos ultraprocessados (pântanos alimentares), focando nos locais onde residem pessoas e famílias em situação de baixa renda e em territórios periféricos. “Trabalhamos com a transferência de renda, mas também temos uma rede para promover a segurança alimentar. Estamos trabalhando, desde o ano passado, como combinar esses sistemas com compras de alimentos de pequenos produtores e como estes podem produzir alimentos saudáveis”, argumenta Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Os desertos e os pântanos alimentares contribuem para o aumento da insegurança alimentar e de todas as formas de má nutrição. Quando esses locais são identificados e priorizados nas políticas públicas locais, o quadro pode ser revertido e as áreas afetadas podem se tornar territórios promotores da alimentação adequada e saudável. Durante o encontro para o lançamento, realizado nos dias 6 e 7 de novembro, em Brasília (DF), o chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim, e o analista Gustavo Porpino, da Embrapa Alimentos e Territórios, participaram de debates com os representantes dos municípios e apresentaram o potencial do Sisteminha e do fortalecimento de sistemas alimentares urbanos circulares, respectivamente. A implantação do “Sisteminha”, tecnologia social da Embrapa que suporta as famílias a produzirem alimentos, tanto na parte vegetal quanto de proteínas e fibras, contemplará 20 municípios de todas as regiões brasileiras. A meta é implantar 300 sisteminhas nos municípios nos próximos dois anos. Segundo Marco Bomfim, o Sisteminha Comunidades representa o escalonamento da tecnologia com o objetivo de permitir que mais famílias saiam da condição de vulnerabilidade social e fome, seja no meio rural ou urbano e periurbano, gerando também empoderamento das famílias das comunidades e sustentabilidade social, econômica e ambiental. “É um sistema de produção integrada de alimentos em pequenos espaços ociosos – como terras comunitárias e escolas, quintais e jardins residenciais, telhados e lajes de edifícios – com potencial de transformar o ambiente ecossistêmico e a realidade social, especialmente no Norte e Nordeste, com regularidade de oferta de alimentos com qualidade nutricional diversificada.” Bomfim adiantou que serão realizadas ações de capacitação de multiplicadores para implantação de mais 300 Unidades da tecnologia em parceria com o MDS, além dos mil Sisteminhas em parceria com o MDA já em processo. O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais locais diversos e com redução de custos. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado de frutas e hortaliças, aves e pequenos animais. A plantação é escalonada e em poucas semanas já há alimentos para consumo. Em sete meses, conquista-se a segurança alimentar e nutricional e ainda geração de renda comunitária a partir da comercialização do excedente da produção. A autonomia das famílias e o empreendedorismo comunitário são outras marcas do Sisteminha Comunidades. Outras contribuições da Embrapa estão alinhadas ao eixo 5 sobre “redução das perdas e do desperdício de alimentos”. Para Gustavo Porpino, que coordena em conjunto com o MDS a atualização da Estratégia intersetorial para redução de perdas e desperdício de alimentos, as novas políticas públicas reconhecem a importância de ações articuladas com os governos locais para ter mais capilaridade. “Capacitar governos locais para delinearem planos de ação para redução do desperdício de alimentos e identificarmos os programas locais com potencial de escalabilidade estão entre as atividades previstas”, destaca. Saiba mais: Sisteminha faz 21 anos e ganha versão voltada ao empreendedorismo comunitário – Portal Embrapa Com informações da Assessoria de Comunicação do MDS.

Encontro com representantes de 60 municípios contou com participação da Embrapa Alimentos e Territórios e da Embrapa Cocais

Os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), das Cidades (MCid) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lançaram o Mapeamento dos Desertos e Pântanos Alimentares, que detalha a distribuição dos estabelecimentos que vendem alimentos saudáveis e não saudáveis em todo o País e os locais considerados desertos e pântanos alimentares nos 91 municípios com mais de 300 mil habitantes. A iniciativa é uma das ações da Estratégia Alimenta Cidades, que envolve 60 municípios brasileiros e conta com apoio da Embrapa Cocais para implementação do Sisteminha e da Embrapa Alimentos e Territórios nas ações voltadas à redução do desperdício de alimentos.

O estudo que mapeou os desertos e pântanos alimentares teve a finalidade de identificar as áreas de difícil acesso a alimentos saudáveis (desertos alimentares) e as áreas nas quais é fácil o acesso a alimentos ultraprocessados (pântanos alimentares), focando nos locais onde residem pessoas e famílias em situação de baixa renda e em territórios periféricos.

“Trabalhamos com a transferência de renda, mas também temos uma rede para promover a segurança alimentar. Estamos trabalhando, desde o ano passado, como combinar esses sistemas com compras de alimentos de pequenos produtores e como estes podem produzir alimentos saudáveis”, argumenta Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Os desertos e os pântanos alimentares contribuem para o aumento da insegurança alimentar e de todas as formas de má nutrição. Quando esses locais são identificados e priorizados nas políticas públicas locais, o quadro pode ser revertido e as áreas afetadas podem se tornar territórios promotores da alimentação adequada e saudável.

Durante o encontro para o lançamento, realizado nos dias 6 e 7 de novembro, em Brasília (DF), o chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim, e o analista Gustavo Porpino, da Embrapa Alimentos e Territórios, participaram de debates com os representantes dos municípios e apresentaram o potencial do Sisteminha e do fortalecimento de sistemas alimentares urbanos circulares, respectivamente. A implantação do “Sisteminha”, tecnologia social da Embrapa que suporta as famílias a produzirem alimentos, tanto na parte vegetal quanto de proteínas e fibras, contemplará 20 municípios de todas as regiões brasileiras. A meta é implantar 300 sisteminhas nos municípios nos próximos dois anos.

Segundo Marco Bomfim, o Sisteminha Comunidades representa o escalonamento da tecnologia com o objetivo de permitir que mais famílias saiam da condição de vulnerabilidade social e fome, seja no meio rural ou urbano e periurbano, gerando também empoderamento das famílias das comunidades e sustentabilidade social, econômica e ambiental. “É um sistema de produção integrada de alimentos em pequenos espaços ociosos – como terras comunitárias e escolas, quintais e jardins residenciais, telhados e lajes de edifícios – com potencial de transformar o ambiente ecossistêmico e a realidade social, especialmente no Norte e Nordeste, com regularidade de oferta de alimentos com qualidade nutricional diversificada.”

Bomfim adiantou que serão realizadas ações de capacitação de multiplicadores para implantação de mais 300 Unidades da tecnologia em parceria com o MDS, além dos mil Sisteminhas em parceria com o MDA já em processo.

O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais locais diversos e com redução de custos. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado de frutas e hortaliças, aves e pequenos animais. A plantação é escalonada e em poucas semanas já há alimentos para consumo. Em sete meses, conquista-se a segurança alimentar e nutricional e ainda geração de renda comunitária a partir da comercialização do excedente da produção. A autonomia das famílias e o empreendedorismo comunitário são outras marcas do Sisteminha Comunidades.

Outras contribuições da Embrapa estão alinhadas ao eixo 5 sobre “redução das perdas e do desperdício de alimentos”. Para Gustavo Porpino, que coordena em conjunto com o MDS a atualização da Estratégia intersetorial para redução de perdas e desperdício de alimentos, as novas políticas públicas reconhecem a importância de ações articuladas com os governos locais para ter mais capilaridade. “Capacitar governos locais para delinearem planos de ação para redução do desperdício de alimentos e identificarmos os programas locais com potencial de escalabilidade estão entre as atividades previstas”, destaca.

Saiba mais: Sisteminha faz 21 anos e ganha versão voltada ao empreendedorismo comunitário – Portal Embrapa 

Com informações da Assessoria de Comunicação do MDS.

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