O local não chega a 200 metros quadrados, o que não é muito diferente das casas localizadas no entorno do Instituto Zeca Pagodinho, no distrito de Xerém, Duque de Caxias(RJ). Mas basta circular por entre a horta para entender a diferença. Plantios em caixotes, horta vertical, sistema de aproveitamento de água da chuva e até uma área de compostagem com gongolos são algumas das técnicas utilizadas no Quintal Produtivo do IZP. “A ideia é a gente pegar um pouco da realidade da Baixada, de quem tem poucos espaços, e oferecer diferentes formas de produzir os alimentos”, explica a pesquisadora Mariella Uzeda, da Embrapa Agrobiologia. A inauguração da Unidade de Referência Tecnológica “Quintal Produtivo” aconteceu no último Domingo (10I11), durante as comemorações dos 25 anos do Instituto e na presença do seu idealizador, o cantor Zeca Pagodinho (presidente de honra do IZP). “Esse projeto é legal porque, além de ensinar a plantar, vai colocar comida na mesa de muita gente”, disse Zeca por ocasião do lançamento do projeto. O dia de comemorações reuniu música, feira de artesanato e uma feira de alimentos orgânicos com produtores locais. O quintal produtivo do IZP é resultado de uma parceria que envolve a Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e a Organização Cidades Sem Fome. Foi desenhado a partir das experiências das famílias na região, privilegiando o uso de recursos locais disponíveis. “Sabemos da fragilidade que as populações em situação de vulnerabilidade vivem, com escassez de recursos, energia elétrica, água, saneamento básico. Esse quintal é uma estratégia para que seja possível ter uma alimentação de qualidade, e, possivelmente, geração de renda com saúde e segurança alimentar”, enfatizou Cristhiane Amâncio, chefe-geral da Embrapa Agrobiologia. Na busca pelas espécies adequadas, os pesquisadores da Embrapa procuraram valorizar o conhecimento dos moradores e exploraram a biodiversidade da região. O resultado é um cultivo diversificado que conta com plantas conhecidas e outras não convencionais. O que se vê na horta é um pouco do patrimônio alimentar da Baixada, com nomes como majorgomes, trapoeraba e caruru. “Então, a ideia é que cada um venha e replique nas suas casas um pouco ou um pedacinho do quintal, aquilo que couber na sua vida, na sua casa, na sua área disponível”, finalizou Mariella. Victor Tinoco, coordenador do Ministério do Desenvolvimento Agrário no RJ, afirmou que a intenção é replicar o modelo em outras cidades. “Esse é um piloto que reproduz a realidade de outras periferias e regiões metropolitanas c0mo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, entre outros,” disse Tinoco. A Unidade de Referência Tecnológica “Quintal Produtivo” faz parte de uma ação que engloba recursos do MDA e de emenda parlamentar para a criação de hortas e capacitação de agricultores urbanos e periurbanos na região de Xerém.
O local não chega a 200 metros quadrados, o que não é muito diferente das casas localizadas no entorno do Instituto Zeca Pagodinho, no distrito de Xerém, Duque de Caxias(RJ). Mas basta circular por entre a horta para entender a diferença. Plantios em caixotes, horta vertical, sistema de aproveitamento de água da chuva e até uma área de compostagem com gongolos são algumas das técnicas utilizadas no Quintal Produtivo do IZP. “A ideia é a gente pegar um pouco da realidade da Baixada, de quem tem poucos espaços, e oferecer diferentes formas de produzir os alimentos”, explica a pesquisadora Mariella Uzeda, da Embrapa Agrobiologia.
A inauguração da Unidade de Referência Tecnológica “Quintal Produtivo” aconteceu no último Domingo (10I11), durante as comemorações dos 25 anos do Instituto e na presença do seu idealizador, o cantor Zeca Pagodinho (presidente de honra do IZP). “Esse projeto é legal porque, além de ensinar a plantar, vai colocar comida na mesa de muita gente”, disse Zeca por ocasião do lançamento do projeto. O dia de comemorações reuniu música, feira de artesanato e uma feira de alimentos orgânicos com produtores locais.
O quintal produtivo do IZP é resultado de uma parceria que envolve a Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e a Organização Cidades Sem Fome. Foi desenhado a partir das experiências das famílias na região, privilegiando o uso de recursos locais disponíveis. “Sabemos da fragilidade que as populações em situação de vulnerabilidade vivem, com escassez de recursos, energia elétrica, água, saneamento básico. Esse quintal é uma estratégia para que seja possível ter uma alimentação de qualidade, e, possivelmente, geração de renda com saúde e segurança alimentar”, enfatizou Cristhiane Amâncio, chefe-geral da Embrapa Agrobiologia.
Na busca pelas espécies adequadas, os pesquisadores da Embrapa procuraram valorizar o conhecimento dos moradores e exploraram a biodiversidade da região. O resultado é um cultivo diversificado que conta com plantas conhecidas e outras não convencionais. O que se vê na horta é um pouco do patrimônio alimentar da Baixada, com nomes como majorgomes, trapoeraba e caruru. “Então, a ideia é que cada um venha e replique nas suas casas um pouco ou um pedacinho do quintal, aquilo que couber na sua vida, na sua casa, na sua área disponível”, finalizou Mariella.
Victor Tinoco, coordenador do Ministério do Desenvolvimento Agrário no RJ, afirmou que a intenção é replicar o modelo em outras cidades. “Esse é um piloto que reproduz a realidade de outras periferias e regiões metropolitanas c0mo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, entre outros,” disse Tinoco. A Unidade de Referência Tecnológica “Quintal Produtivo” faz parte de uma ação que engloba recursos do MDA e de emenda parlamentar para a criação de hortas e capacitação de agricultores urbanos e periurbanos na região de Xerém.