Notícias

Cerrado é tema de capacitação técnica em projeto de cooperação trilateral Brasil-Alemanha-Bolívia

Na terça-feira (29), foi realizada na Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) uma capacitação técnica sobre o Cerrado como parte do Projeto de Cooperação Trilateral entre Brasil, Bolívia e Alemanha. Trata-se do projeto de adaptação de ecossistemas para a reativação econômica familiar camponesa no Cone Sul de Cochabamba (Bolívia). Conhecido como COTRIABE, o principal objetivo do projeto é a geração e aplicação de inovações tecnológicas voltadas à conservação, uso sustentável e restauração ecológica nos vales mesotérmicos bolivianos. A programação prosseguiu durante toda a semana, com visitas também à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Instituto Federal de Brasília (IFB), campus Planaltina (DF), e ao assentamento Pequeno Wiliam, também em Planaltina. Participaram da capacitação cinco especialistas da Bolívia, dentre eles Hernán Campos, pesquisador da Universidade de San Simón, Cochabamba. “Nossa expectativa é levar um pouco do conhecimento de vocês. Queremos aprender e aplicar lá, de acordo com a nossa realidade”, contou. A tônica do evento foi mesmo a troca de experiências. “Buscamos com esse treinamento proporcionar um intercâmbio de conhecimentos entre os técnicos bolivianos e brasileiros a partir de discussões qualificadas que gerem possibilidades de desdobramento para os técnicos envolvidos de modo que eles possam replicar esse conhecimento no seu retorno à Bolívia. Esse é o nosso objetivo”, enfatizou o analista de projetos da ABC, André Gustavo Barros. Na programação do primeiro dia participaram os pesquisadores José Felipe Ribeiro e Fabiana Aquino (Embrapa Cerrados) com apoio da consultora Juliana Baldan (GIZ/Embrapa). Felipe apresentou informações sobre o Cerrado, suas características, fitofisionomias e a importância ecológica do bioma. Já Juliana apresentou aspectos sociais e financeiros para a restauração do Cerrado. A pesquisadora Fabiana Aquino tratou do programa produtor de água e do pagamento por serviços ambientais, como prática de fomento dentro do programa que possibilita remunerar o produtor rural ao recompor APP e Reserva Legal e utilizar boas práticas agrícolas. “Acredito que oportunidades como essas são extremamente importantes para uma troca de conhecimentos, além de fortalecer laços regionais entre o Brasil e a Bolívia. Espero que essa visita tenha desdobramentos para futuras parcerias e possibilidades de pesquisa em conjunto”, afirmou a pesquisadora. O pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo, participou da programação realizada no IFB e tratou do melhoramento genético participativo com agroecologia no Cerrado e a relação com as sementes crioulas. “As equipes da Embrapa e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), apoiadas pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), trabalharam muito para condensar em poucos dias as melhores práticas realizadas no Brasil que possam servir de inspiração quando do retorno da equipe à Bolívia”, afirmou na abertura do evento a diretora de projetos da GIZ, Alice Guimarães.

Na terça-feira (29), foi realizada na Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) uma capacitação técnica sobre o Cerrado como parte do Projeto de Cooperação Trilateral entre Brasil, Bolívia e Alemanha. Trata-se do projeto de adaptação de ecossistemas para a reativação econômica familiar camponesa no Cone Sul de Cochabamba (Bolívia). Conhecido como COTRIABE, o principal objetivo do projeto é a geração e aplicação de inovações tecnológicas voltadas à conservação, uso sustentável e restauração ecológica nos vales mesotérmicos bolivianos.

A programação prosseguiu durante toda a semana, com visitas também à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Instituto Federal de Brasília (IFB), campus Planaltina (DF), e ao assentamento Pequeno Wiliam, também em Planaltina. Participaram da capacitação cinco especialistas da Bolívia, dentre eles Hernán Campos, pesquisador da Universidade de San Simón, Cochabamba. “Nossa expectativa é levar um pouco do conhecimento de vocês. Queremos aprender e aplicar lá, de acordo com a nossa realidade”, contou.

A tônica do evento foi mesmo a troca de experiências. “Buscamos com esse treinamento proporcionar um intercâmbio de conhecimentos entre os técnicos bolivianos e brasileiros a partir de discussões qualificadas que gerem possibilidades de desdobramento para os técnicos envolvidos de modo que eles possam replicar esse conhecimento no seu retorno à Bolívia. Esse é o nosso objetivo”, enfatizou o analista de projetos da ABC, André Gustavo Barros.

Na programação do primeiro dia participaram os pesquisadores José Felipe Ribeiro e Fabiana Aquino (Embrapa Cerrados) com apoio da consultora Juliana Baldan (GIZ/Embrapa). Felipe apresentou informações sobre o Cerrado, suas características, fitofisionomias e a importância ecológica do bioma. Já Juliana apresentou aspectos sociais e financeiros para a restauração do Cerrado. A pesquisadora Fabiana Aquino tratou do programa produtor de água e do pagamento por serviços ambientais, como prática de fomento dentro do programa que possibilita remunerar o produtor rural ao recompor APP e Reserva Legal e utilizar boas práticas agrícolas.

“Acredito que oportunidades como essas são extremamente importantes para uma troca de conhecimentos, além de fortalecer laços regionais entre o Brasil e a Bolívia. Espero que essa visita tenha desdobramentos para futuras parcerias e possibilidades de pesquisa em conjunto”, afirmou a pesquisadora. O pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo, participou da programação realizada no IFB e tratou do melhoramento genético participativo com agroecologia no Cerrado e a relação com as sementes crioulas.

“As equipes da Embrapa e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), apoiadas pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), trabalharam muito para condensar em poucos dias as melhores práticas realizadas no Brasil que possam servir de inspiração quando do retorno da equipe à Bolívia”, afirmou na abertura do evento a diretora de projetos da GIZ, Alice Guimarães.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *