A Embrapa Territorial (Campinas, SP) sediou, de 14 a 18 de outubro, o XXIII Congresso Brasileiro de Meteorologia – CBMET 2024. Cerca de 300 pessoas participaram das apresentações e debates sobre temas e trabalhos científicos relacionados à área. As palestras e minicursos ocuparam o auditório e seis salas da Unidade. A área de convivência foi palco das apresentações de pôsteres e de confraternizações entre os congressistas. Realizado pela Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET), o Congresso teve como tema “O futuro do tempo, do clima e da água por gerações”. Na abertura do evento, a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Alves Magalhães, lembrou que esses são temas “que permeiam nossas vidas e moldam nosso futuro”. “A crescente frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades, exigem de nós, cientistas e profissionais da área, um compromisso ainda maior com a pesquisa e a disseminação do conhecimento”, destacou. Lucíola também mostrou como as questões climáticas têm importância na pesquisa da Embrapa que tem os “Recursos Naturais e Mudança do Clima” como um de seus oito objetivos estratégicos. A abertura do Congresso aconteceu no dia do meteorologista, sendo que, neste ano, completam-se 44 anos do reconhecimento da profissão e da realização da primeira edição do evento científico. O marco foi mencionado por todas as pessoas que compuseram a mesa, ao lado de Lucíola: Marle Bandeira, representante da SBMET, Renato Arcanjo, diretor-geral da Mutua-SP, Naur Pontes, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (InMET), Ronaldo Figueira, conselheiro do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Carlos Raupp, representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de São Paulo (Crea-SP). À frente da organização na Embrapa Territorial, a pesquisadora Janice Freitas Leivas faz um balanço do evento: “Recebemos ótimos feedbacks dos palestrantes, congressistas e patrocinadores. Vários pesquisadores me procuraram para mantermos contato e realizar eventos/treinamentos, aumentando a conexão entre os profissionais e estudantes da área. Recebemos elogios pela receptividade, empenho e organização do evento.” De acordo com Janice, foram mais de 300 trabalhos apresentados. “Tivemos palestrantes das diversas áreas contemplando mudanças climáticas, eventos extremos, interação oceano-atmosfera, agrometeorologia, micrometeorologia, além de minicursos ministrados pelos colegas da Embrapa Territorial”, avaliou. Também integrante da comissão organizadora, a pesquisadora Lucieta Guerreiro Martorano, da Embrapa Amazônia Ocidental (Belém, PA), disse que a “sociedade precisa de uma meteorologia de altíssima qualidade”. “Nós só podemos fazer uma melhor orientação aos nossos produtores se tivermos integração com a meteorologia. A Embrapa está sediando esse congresso justamente porque necessita dessas informações para dar um excelente prognóstico para o nosso agricultor”, afirmou. Dois minicursos foram oferecidos pela Embrapa Territorial durante o Congresso: “Uma sessão com R na meteorologia”, com o analista Fernando Paim, o pesquisador Rogério Resende e o bolsista Romário Moraes, e “Introdução ao QGIS”, com a analista Edlene Garçon. Ela abordou desde a inserção de dados até a geração de um mapa, utilizando imagens de satélite para previsão meteorológica. Homenagens O Congresso homenageou o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), que completa 50 anos em 2024. Duas pessoas vinculadas à instituição receberam homenagem: o pesquisador Roberto Vicente Calheiros, um de seus fundadores, e a professora Vera Lucas Messias Fialho Capellini, diretora da Faculdade de Ciências da Unesp/Bauru. Também foi homenageado o professor aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Manoel Alonso Gan, por ter sido editor-chefe da Revista Brasileira de Meteorologia (RBMET), de 2007 a 2015. Ao final do evento, Lucíola e Janice receberam flores pela organização do evento na Embrapa Territorial.
A Embrapa Territorial (Campinas, SP) sediou, de 14 a 18 de outubro, o XXIII Congresso Brasileiro de Meteorologia – CBMET 2024. Cerca de 300 pessoas participaram das apresentações e debates sobre temas e trabalhos científicos relacionados à área. As palestras e minicursos ocuparam o auditório e seis salas da Unidade. A área de convivência foi palco das apresentações de pôsteres e de confraternizações entre os congressistas.
Realizado pela Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET), o Congresso teve como tema “O futuro do tempo, do clima e da água por gerações”. Na abertura do evento, a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Alves Magalhães, lembrou que esses são temas “que permeiam nossas vidas e moldam nosso futuro”. “A crescente frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades, exigem de nós, cientistas e profissionais da área, um compromisso ainda maior com a pesquisa e a disseminação do conhecimento”, destacou. Lucíola também mostrou como as questões climáticas têm importância na pesquisa da Embrapa que tem os “Recursos Naturais e Mudança do Clima” como um de seus oito objetivos estratégicos.
A abertura do Congresso aconteceu no dia do meteorologista, sendo que, neste ano, completam-se 44 anos do reconhecimento da profissão e da realização da primeira edição do evento científico. O marco foi mencionado por todas as pessoas que compuseram a mesa, ao lado de Lucíola: Marle Bandeira, representante da SBMET, Renato Arcanjo, diretor-geral da Mutua-SP, Naur Pontes, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (InMET), Ronaldo Figueira, conselheiro do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Carlos Raupp, representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de São Paulo (Crea-SP).
À frente da organização na Embrapa Territorial, a pesquisadora Janice Freitas Leivas faz um balanço do evento: “Recebemos ótimos feedbacks dos palestrantes, congressistas e patrocinadores. Vários pesquisadores me procuraram para mantermos contato e realizar eventos/treinamentos, aumentando a conexão entre os profissionais e estudantes da área. Recebemos elogios pela receptividade, empenho e organização do evento.”
De acordo com Janice, foram mais de 300 trabalhos apresentados. “Tivemos palestrantes das diversas áreas contemplando mudanças climáticas, eventos extremos, interação oceano-atmosfera, agrometeorologia, micrometeorologia, além de minicursos ministrados pelos colegas da Embrapa Territorial”, avaliou. Também integrante da comissão organizadora, a pesquisadora Lucieta Guerreiro Martorano, da Embrapa Amazônia Ocidental (Belém, PA), disse que a “sociedade precisa de uma meteorologia de altíssima qualidade”. “Nós só podemos fazer uma melhor orientação aos nossos produtores se tivermos integração com a meteorologia. A Embrapa está sediando esse congresso justamente porque necessita dessas informações para dar um excelente prognóstico para o nosso agricultor”, afirmou.
Dois minicursos foram oferecidos pela Embrapa Territorial durante o Congresso: “Uma sessão com R na meteorologia”, com o analista Fernando Paim, o pesquisador Rogério Resende e o bolsista Romário Moraes, e “Introdução ao QGIS”, com a analista Edlene Garçon. Ela abordou desde a inserção de dados até a geração de um mapa, utilizando imagens de satélite para previsão meteorológica.
Homenagens
O Congresso homenageou o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), que completa 50 anos em 2024. Duas pessoas vinculadas à instituição receberam homenagem: o pesquisador Roberto Vicente Calheiros, um de seus fundadores, e a professora Vera Lucas Messias Fialho Capellini, diretora da Faculdade de Ciências da Unesp/Bauru. Também foi homenageado o professor aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Manoel Alonso Gan, por ter sido editor-chefe da Revista Brasileira de Meteorologia (RBMET), de 2007 a 2015.
Ao final do evento, Lucíola e Janice receberam flores pela organização do evento na Embrapa Territorial.