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Congresso Nacional homenageia centenário de Johanna Döbereiner e Cesar Lattes

Tem início hoje, 6 de agosto, no Corredor Tereza, da Câmara dos Deputados, a mostra Cientistas do Brasil, que destacará o centenário de Cesar Lattes e de Johanna Döbereiner, um dos nomes mais proeminentes da agricultura brasileira e da Embrapa. O conteúdo aborda a história dos dois cientistas, fundamentais para a evolução e consolidação da ciência brasileira e cujo legado permanece até hoje. A curadoria é de Ildeu de Castro Moreira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). “Queremos mostrar que temos capacidade humana no Brasil que contribua para o seu desenvolvimento e que investir em ciência básica pode trazer benefícios significativos para o País”, afirmou Moreira, em entrevista para o site da SBPC. Para ele, a exposição no Congresso Nacional traz isso à tona, ao mostrar aos parlamentares e a todos que passam por ali a importância da pesquisa científica no desenvolvimento econômico e social do País. A secretária-geral da SBPC, Claudia Linhares Sales, acrescentou que o investimento em exposições é um meio efetivo para a popularização da ciência. “Ao expor no Congresso Nacional, queremos não apenas que os parlamentares tenham dimensão da ciência que se fez e se faz no Brasil, mas também que esse conhecimento chegue ao grande público transita por lá”, disse. “Mais uma vez, esperamos que essa exposição revele e sensibilize os parlamentares da importância para o Brasil dos investimentos em pesquisa científica”, completou. A mostra ficará aberta para exibição por um mês e no dia 27 de agosto será realizada uma solenidade para familiares, amigos, cientistas, parlamentares e instituições de CT&I. Em sua concepção, a mostra contou com a colaboração de diversas instituições, como Embrapa Agrobiologia, Academia Brasileira de Ciências, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPC), Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), além da deputada federal Benedita da Silva. Sobre Johanna Döbereiner e César Lattes Johanna Döbereiner foi pioneira no estudo da biologia do solo e nas pesquisas sobre fixação biológica de nitrogênio. A descoberta de bactérias que aceleram ou promovem a FBN em plantas, especialmente em leguminosas como a soja, revolucionou a agricultura brasileira e contribui para a economia de bilhões de dólares anualmente. Nascida em 28 de novembro de 1924 na então Tchecoslováquia, ela se formou em Engenharia Agrônoma pela Universidade de Munique, migrou para o Brasil em 1950 e se naturalizou brasileira. Trabalhou no Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, hoje Embrapa Agrobiologia. Por seu trabalho, recebeu inúmeros prêmios internacionais e foi indicada ao Prêmio Nobel de Química, em 1997. Em 2018, foi homenageada em um selo postal brasileiro, juntamente com Cesar Lattes, e está consagrada como uma das maiores cientistas brasileiras. Faleceu em 5 de outubro de 2000. Cesar Lattes é um dos cientistas brasileiros mais renomados do País. Ficou conhecido por ser um dos descobridores da partícula subatômica méson pi (píon) nos raios cósmicos e depois em detectá-la em acelerador de parcícula. Ela tem tal importância que o Prêmio Nobel de Física foi concedido a Cecil Powell (1950), um de seus descobridores nos raios cósmicos, e o outro a Hideki Yukawa (1949), que previu a existência desta partícula importante para a coesão do núcleo atômico. Para além de suas descobertas científicas, Cesar Lattes foi fundamental para a criação de várias instituições e centros de pesquisas. Foi indicado 7 vezes para o prêmio Nobel de Física.

Tem início hoje, 6 de agosto, no Corredor Tereza, da Câmara dos Deputados, a mostra Cientistas do Brasil, que destacará o centenário de Cesar Lattes e de Johanna Döbereiner, um dos nomes mais proeminentes da agricultura brasileira e da Embrapa. O conteúdo aborda a história dos dois cientistas, fundamentais para a evolução e consolidação da ciência brasileira e cujo legado permanece até hoje. A curadoria é de Ildeu de Castro Moreira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Queremos mostrar que temos capacidade humana no Brasil que contribua para o seu desenvolvimento e que investir em ciência básica pode trazer benefícios significativos para o País”, afirmou Moreira, em entrevista para o site da SBPC. Para ele, a exposição no Congresso Nacional traz isso à tona, ao mostrar aos parlamentares e a todos que passam por ali a importância da pesquisa científica no desenvolvimento econômico e social do País.

A secretária-geral da SBPC, Claudia Linhares Sales, acrescentou que o investimento em exposições é um meio efetivo para a popularização da ciência. “Ao expor no Congresso Nacional, queremos não apenas que os parlamentares tenham dimensão da ciência que se fez e se faz no Brasil, mas também que esse conhecimento chegue ao grande público transita por lá”, disse. “Mais uma vez, esperamos que essa exposição revele e sensibilize os parlamentares da importância para o Brasil dos investimentos em pesquisa científica”, completou.

A mostra ficará aberta para exibição por um mês e no dia 27 de agosto será realizada uma solenidade para familiares, amigos, cientistas, parlamentares e instituições de CT&I. Em sua concepção, a mostra contou com a colaboração de diversas instituições, como Embrapa Agrobiologia, Academia Brasileira de Ciências, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPC), Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), além da deputada federal Benedita da Silva.

Sobre Johanna Döbereiner e César Lattes

Johanna Döbereiner foi pioneira no estudo da biologia do solo e nas pesquisas sobre fixação biológica de nitrogênio. A descoberta de bactérias que aceleram ou promovem a FBN em plantas, especialmente em leguminosas como a soja, revolucionou a agricultura brasileira e contribui para a economia de bilhões de dólares anualmente.

Nascida em 28 de novembro de 1924 na então Tchecoslováquia, ela se formou em Engenharia Agrônoma pela Universidade de Munique, migrou para o Brasil em 1950 e se naturalizou brasileira. Trabalhou no Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, hoje Embrapa Agrobiologia. Por seu trabalho, recebeu inúmeros prêmios internacionais e foi indicada ao Prêmio Nobel de Química, em 1997. Em 2018, foi homenageada em um selo postal brasileiro, juntamente com Cesar Lattes, e está consagrada como uma das maiores cientistas brasileiras. Faleceu em 5 de outubro de 2000.

Cesar Lattes é um dos cientistas brasileiros mais renomados do País. Ficou conhecido por ser um dos descobridores da partícula subatômica méson pi (píon) nos raios cósmicos e depois em detectá-la em acelerador de parcícula.  Ela tem tal importância que o Prêmio Nobel de Física foi concedido a Cecil Powell (1950), um de seus descobridores nos raios cósmicos, e o outro a Hideki Yukawa (1949), que previu a existência desta partícula importante para a coesão do núcleo atômico. Para além de suas descobertas científicas, Cesar Lattes foi fundamental para a criação de várias instituições e centros de pesquisas. Foi indicado 7 vezes para o prêmio Nobel de Física.

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