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Delfim Netto, defensor da Embrapa, falece aos 96 anos

O economista Antônio Delfim Netto, ex-ministro da fazenda, da Agricultura, do Planejamento e ex-deputado, faleceu na madrugada desse dia 12 de agosto. Delfim Neto estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, desde 5 de agosto, e morreu em razão de complicações no seu quadro de saúde.

A morte do ex-ministro foi profundamente sentida entre as principais lideranças da Embrapa, que reconhecem a atuação decisiva de Delfim Neto como ministro e deputado na implantação, desenvolvimento e consolidação da atuação da empresa na modernização da agricultura brasileira.
A presidente Silvia Massrhuá lembrou que o ex-ministro “teve um papel importante, desde o começo da Embrapa, quando a empresa estava sendo estruturada”.

Em 1979, ao assumir o Ministério da Agricultura, no Governo Figueiredo, Delfim Netto escolheu Eliseu Alves para ser presidente da Embrapa. Eliseu Alves lembra que, no início dos anos 1980, como ministro do Planejamento, Delfim garantiu os recursos necessários para a modernização dos campos experimentais e laboratórios existentes e para a construção e equipagem de novas instalações de pesquisa.

Ativo defensor do investimento em ciência e tecnologia como indutor do desenvolvimento sócio-econômico, ao longo de sua carreira pública, como liderança econômica e política, Delfim Netto permaneceu presente na vida institucional da Embrapa, agindo em defesa dos projetos de pesquisa e de capacitação de pesquisadores.

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